Venda para atacadistas garante preço da carne ao varejo

05/03/2024 #20

“Não há vento favorável para quem não sabe onde vai.”

Sêneca

Com isso, vamos ao Resumo!

Demanda por dianteiro com osso eleva preços no mercado atacadista, apesar da desvalorização da arroba

🐂Boi 

Lá vamos nóis de novo: a semana começou com as cotação firme, mas a arroba em Sampa caiu 0,9%, ficando a R$ 232,0/@. Só o dianteiro da vaca subiu um pouquinho, chegando a R$ 12,00/kg, por causa da demanda forte.

  • Estabilidade nas Cotações e Pressão Negativa: A semana começou com estabilidade nas cotações em grande parte do país, mas a pressão negativa ainda persiste. As escalas estão fechadas para um período médio de 10 dias úteis.

  • Desvalorização da Arroba e Recuperação dos Contratos: Em São Paulo, a arroba sofreu desvalorização de 0,9% na comparação semanal, cotada a R$ 232,0/@. Apesar das quedas intensas na última semana, os contratos na B3 demonstram recuperação. O vencimento para março de 2024 teve incremento de 0,55% no comparativo diário, ficando cotado a R$ 229,10/@.

  • Aumento nos Preços da Carne e Valorização do Dianteiro: A venda consistente para o mercado atacadista resultou em aumentos nos preços da carne destinada ao abastecimento do varejo na semana do pagamento de salários. Há uma forte demanda por dianteiro com osso, o que impulsionou a valorização desse corte. O dianteiro da vaca ficou cotado a R$ 12,00/kg, com alta de R$0,50/kg na comparação semanal.

BGIH24: Após testar como resistência a região dos R$ 229,50 pontuada anteriormente, o vencimento mar/24 retornou e fechou o pregão regular de 04/03 cotado em R$ 228,80/@ na B3. Caso volte a recuar, o suporte de preços para o ativo está no fundo de 29/02 a R$ 225,25.

(Fonte: Agrifatto)

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(Fonte: diversos canais)

Futuros de soja e farelo de soja experimentam subida discreta na CBOT

🌱 Soja 

Grãozinho de soja lá na CBOT deu uma subidinha bem modesta, fechando a R$11,55/bu. O farelo de soja também não ficou pra trás e teve um leve aumento, terminando o dia a R$333,50/tonelada curta. Devagarzinho se vai longe!

  • Movimento do Grão de Soja: No início da semana, o grão de soja teve um leve aumento na CBOT, refletindo uma oscilação positiva. O contrato de maio de 2024 (ZSK24) teve um aumento de 0,33% e fechou a sessão do dia 04/03 cotado em US$ 11,55/bu.

  • Movimento do Farelo de Soja: Na segunda-feira, o farelo de soja também teve um pequeno aumento em Chicago. O contrato de maio de 2024 (ZMK24) variou 0,36% e terminou o dia cotado em US$ 333,50 por tonelada curta.

Ambos, o grão de soja e o farelo de soja, tiveram pequenos aumentos em seus valores futuros no início da semana, refletindo a tendência positiva para esses produtos no mercado.

ZSK24: Após chegar a negociar novamente acima dos US$ 11,60 e testar a linha de tendência de baixa do canal, o vencimento mai/24 retornou e fechou a sessão regular de 04/03 na CBOT em US$ 11,55. Caso volte a recuar, o suporte de preços para o ativo segue na mínima de 29/02 a US$ 11,2850 e, para cima, a primeira resistência permanece nos US$ 11,60.

(Fonte: Agrifatto)

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    (Fonte: diversos canais)

Contrato de milho avança na bolsa brasileira. Dólar recua

🌽 Milho

O milho tá causando na bolsa brasileira: o contrato de maio de 2024 subiu 2,52%, fechando a R$ 57,87 a saca. Lá em Chicago, o milho também deu um pulo de mais de 1%. Enquanto isso, o dólar deu uma escorregada e chegou a cair 0,16%.

  • Bolsa Brasileira: No início da semana, o mercado de milho teve oscilações. Os primeiros vencimentos se mantiveram firmes com os preços atuais do milho. No entanto, os vencimentos mais longos caíram devido às boas perspectivas para a 2ª safra no Brasil. O contrato de maio de 2024 subiu 2,52%, fechando a R$ 57,87 por saca.

  • Bolsa de Chicago: Os futuros de milho em Chicago tiveram ganhos superiores a 1%. O USDA reportou vendas de milho dos EUA e divulgou dados de inspeções para embarques de milho dos EUA, que atingiram 1,084 milhão de toneladas até 29 de fevereiro, um valor esperado pelo mercado e superior ao mesmo período do ano anterior. O contrato de maio de 2024 valorizou 1,24%, terminando a sessão a US$ 4,30 por bushel.

  • Dólar Comercial Futuro: O dólar comercial futuro começou a semana em queda na B3, sendo cotado a R$ 4,959, uma queda de 0,16%.

CCMK24: Apresentando máxima e mínima superiores em relação aos últimos pregões, o vencimento mai/24 marcou um fundo de preços em R$ 55,11, mínima atingida em 29/02 e atual nível de suporte para o ativo. Para cima, o primeiro obstáculo (resistência) permanece na região dos R$ 58,86. No entanto, a tendência ainda é de baixa para o CCMK24.

(Fonte: Agrifatto)

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    (Fonte: diversos canais)

Análises publicadas no boletim Focus alteram projeções para 2024

💵 Diário Econômico

Boletim Focus: Mudanças nas Projeções Econômicas para 2024

  • Inflação (IPCA): A previsão foi reduzida de 3,80% para 3,76%.

  • Expectativas para o IGP-M: A mediana das expectativas diminuiu de 3,22% para 2,91%.

  • Crescimento do PIB: A projeção foi ajustada para cima, passando de 1,75% para 1,77%.

  • Câmbio e Taxa Básica de Juros (Selic): O relatório não trouxe alterações nas expectativas do mercado financeiro, com a mediana seguindo em R$/US$ 4,93 e 9,00%, respectivamente, ao final deste ano.

Projeções Econômicas para 2024

  • Inflação: Nosso cenário mais provável é relativamente mais otimista que a mediana do mercado. Projetamos que o IPCA encerre este ano em 3,64% e o IGP-M em 2,17%.

  • PIB: A mediana das expectativas está em linha com nosso cenário de crescimento de 1,80%.

  • Política Monetária: Diante do quadro esperado para a inflação que segue acima da meta para 2024 (3,00%), entendemos que o Copom (Comitê de Política Monetária) manterá uma postura mais cautelosa que o esperado pelo mercado na condução da política monetária.

  • Taxa Selic: Nosso cenário para o final de 2024 é de Selic em 9,25% a.a., marginalmente acima da mediana de mercado.

  • Taxa de Câmbio: Projetamos o Real relativamente mais apreciado, com taxa de US$ 4,80 em 2024.

Tendências:

  • Dólar: Alta

  • Juros: Queda

  • Ibovespa: Queda

(Fonte: Banco do Brasil)

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É isso, tchau brigado!

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