Soja recua em Chicago com clima favorável na Argentina

15/03/2024 #28

Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente”.

Sêneca

Este é um importante chamado para a ação: ao invés de aguardar o futuro devemos agir no presente e criar o futuro que desejamos.

Com isso, vamos ao Resumo!

Mercado de carne bovina enfrenta pressão enquanto abate atinge maior volume em uma década

🐂Boi 

As indústrias estão pressionando forte para baixar o preço do boi, mas os fazendeiros continuam resistindo. O preço caiu um tiquinho, mas certeza de como as coisas vão ficar, isso ninguém tem. Bora apostar quem pode mais nessa briga?

  • No mercado físico segue a queda de braço, com as indústrias pressionando as cotações da arroba para baixo e comprando de forma moderada, enquanto os pecuaristas tentam controlar a oferta.

  • O cenário pode mudar com a entrada na segunda quinzena do mês e a piora do consumo no mercado doméstico. Em São Paulo a arroba sofreu desvalorização de 0,9% na comparação diária, cotada a R$ 227,70/@. Na B3 o vencimento para mar/24 recuou, cotado a R$ 230,85/@, queda de 0,86% na comparação diária.

  • Dados do IBGE divulgados ontem mostram o maior volume de abate de bovinos no Brasil desde 2013: no quarto trimestre de 2023 foram abatidas 34,06 milhões de cabeças. O abate de fêmeas atingiu 3,58 milhões de cabeças, 34,52% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.

BGIH24: Perdendo a referência dos R$ 231,40 e voltando a fechar abaixo da média móvel aritmética de 20 dias, o vencimento mar/24 encerrou o pregão regular de 14/03 cotado em R$ 230,50 na B3. O patamar de resistência permanece na região dos R$ 236,55 e, caso siga recuando, o suporte de preços está no fundo de 08/03 a R$ 227,30.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?

  • China quer mais carne brasileira e exportadores vão precisar de mais animais. +

  • Preço do boi gordo deve sofrer influência pela demanda por “boi China”. +

  • Abate de bovinos pode desacelerar ao longo do ano, mas oferta segue elevada. +

  • RS terá acesso a mercado filipino de carnes bovina, suína e de aves.+

  • Ministério da Agricultura busca parcerias para financiar programa de conversão de pastagens degradadas. +

(Fonte: Diversos canais)

Futuros de soja recuam em Chicago após renovar máximas, enquanto farelo de soja valoriza

🌱 Soja 

Num dia de sobe e desce lá em Chicago, o preço da soja até que subiu, mas depois deu uma caidinha. Quem saiu valorizado foi o farelo de soja. Aceita uma dica? Fica de olho nas lavouras dos EUA em 2024.

  • Volatilidade em Chicago: Dia de altos e baixos para o grão de soja na CBOT, com renovação de máximas importantes, mas terminando com pequenas perdas. USDA divulgou as vendas da oleaginosa norte-americana dentro da faixa esperada pelo mercado até 07/03.

  • Perspectivas de Plantio: As atenções estão voltadas para as perspectivas de plantio nos EUA em 2024 e o comportamento dos derivados farelo e óleo.

  • Contrato mai/24 (ZSK24): Recuou 0,13% e encerrou o pregão regular de 14/03 cotado em US$ 11,95/bu.

  • Futuros do Farelo de Soja: Apresentaram movimentações positivas na CBOT. O contrato mai/24 (ZMK24) valorizou 0,30% e acabou precificado em US$ 337,40/tonelada curta.

ZSK24: Após atingir US$ 12,1750 na máxima de 14/03 em Chicago, o vencimento mai/24 retornou e voltou a fechar o pregão abaixo dos US$ 12,00. Caso o ativo ultrapasse e feche acima deste importante nível, o próximo objetivo estará na faixa entre US$ 12,18 – US$ 12,26. Para baixo, o suporte de preços permanece na região dos US$ 11,66.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?

  • Melhora do clima na Argentina faz soja recuar na bolsa de Chicago. +

  • Analista vê espaço para valorização no preço da soja até o fim do mês. +

  • Secretaria da Agricultura do PR divulga boletim com análises sobre a safra de 18,8 milhões de toneladas de soja no estado. +

  • População ocupada no agro atinge recorde em 2023. +

  • Chance de La Niña aumenta 82% e causa preocupação com secas na América Latina e na Califórnia. +

(Fonte: Diversos canais)

Cereais recuam e dólar avança na B3, apesar de vendas fortes nos EUA

🌽 Milho

O preço dos cereais deu uma escorregada na quinta-feira, mesmo com os americanos vendendo bem. E o dólar, dando uma de novilho assustado, deu um pulo e fechou valendo cinco reais.

  • Recuo nos Futuros do Cereal: Após avanços na B3, houve um pequeno recuo nos futuros do cereal na quinta-feira, seguindo a oscilação negativa em Chicago. O contrato mai/24 (CCMK24) caiu 1,16% e fechou cotado em R$ 62,86/sc.

  • Vendas do Cereal Norte-Americano: O USDA reportou boas vendas do cereal norte-americano até a semana encerrada em 07/mar, totalizando 1,283 milhão de toneladas. No entanto, os futuros da commodity registraram perdas, reagindo ao movimento negativo dos futuros de trigo. O contrato mai/24 (CK24) caiu 1,70% e fechou cotado em US$ 4,34/bu.

  • Avanço do Dólar Comercial Futuro: O dólar comercial futuro (DOLJ24) avançou 0,51% na quinta-feira na B3, fechando o pregão a R$ 5,0.

CCMK24: Como pontuado anteriormente, o vencimento mai/24 atingiu uma importante faixa de resistência entre R$ 63,47 – R$ 64,00 na B3, analisando o gráfico diário. Caso siga recuando, o ativo pode encontrar um primeiro suporte de preços na região dos R$ 60,57. A tendência é indefinida para o CCMK24 no curto prazo.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?

  • Noroeste do Paraná foi o lugar mais quente do Brasil nesta quinta-feira. Onda de calor provoca alerta. +

  • Plano do governo contra alta dos alimentos inclui crédito ao agro e garantia de preços. +

  • Exportações do agronegócio batem novo recorde para os meses de fevereiro e atingem US$ 11,63 bilhões. +

  • Produção de milho 2023/24 será de 123,4 milhões de toneladas, prevê Agroconsult. +

  • Governo busca expandir exportações agrícolas para a Índia e a África. +

(Fonte: Diversos canais)

Indicadores do dia se tornam menos relevantes em semana agitada, com o mercado focado no FOMC da próxima semana

💵 Diário Econômico

Mercado Externo

  • No exterior, os mercados abriram a sessão em um tom ligeiramente positivo, ajustando-se do clima negativo de ontem, depois que o PPI americano surpreendente impulsionou ainda mais as taxas dos treasuries e pressionou os ativos de risco.

  • Hoje, a agenda do dia, que conta com a produção industrial e a confiança do consumidor elaborada pela Universidade de Michigan, perde um pouco de peso, depois da forte reprecificação ocorrida ao longo da semana.

  • Neste sentido, a perspectiva de melhora pontual (sem exageros) dos indicadores deve favorecer a correção técnica dos ativos, enquanto os investidores se preparam para a decisão do Fomc na próxima quarta-feira.

Assim, as taxas dos treasuries devem terminar a sessão em ligeiro viés de queda, depois de terem acumulado em média 20 pontos base ao longo da semana, enquanto o dólar pode perder um pouco de espaço para a maioria das divisas, embora os sinais negativos vindos da China não ajudem as divisas emergentes. Por fim, as bolsas devem terminar a sessão em alta, impulsionadas pelo setor de tecnologia.

Tendências:

  • Taxa dos Treasuries: Queda

  • Bolsas: Alta

  • Commodities: Alta

Mercado Interno

  • Os ativos locais devem seguir atentos ao panorama global, com os investidores aguardando dados de atividade e da expectativa de inflação apurado pela Universidade de Michigan no EUA, após o PPI ontem confirmar a visão de inflação resiliente, o que mantém as perspectivas para o FOMC na próxima semana.

  • No front interno, os agentes seguem avaliando fatos recentes, que elevaram as incertezas com a condução das diretrizes políticas e realimentaram os riscos fiscais. Por outro lado, fundamentos econômicos mais sólidos e positivos seguem dando algum suporte aos mercados locais. No mais, permanecem as negociações em torno de temas que envolvem a pauta fiscal, tais como o debate sobre a questão da manutenção da política da redução da contribuição previdenciária para os municípios e o programa de benefícios tributários ao setor de eventos – Perse numa versão mais enxuta.

  • Assim, esperamos que o Ibovespa se valorize, beneficiada pela alta das commodities e as bolsas globais, apesar de nova queda do minério de ferro; o dólar se enfraqueça frente ao real, em sintonia com as demais moedas emergentes; e a curva de juros permaneça entre margens estreitas nos prazos curtos, enquanto os médios e longos podem apontar retirada de prêmios, refletindo o ajuste técnico de queda das taxas dos treasuries.

Tendências:

  • Dólar: Baixa

  • Juros: Baixa

  • Ibovespa: Alta

(Fonte: Banco do Brasil)

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É isso, tchau brigado!

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