Soja dispara em Chicago. Colheita argentina pode sofrer atrasos

21/03/2024 #32

O trabalho vai preencher uma grande parte da sua vida, e a única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um ótimo trabalho é amar o que você faz”.

Steve Jobs

A satisfação no trabalho não resulta apenas das conquistas, mas principalmente de acreditar que o produto do seu esforço tem grande valor.

Com isso, vamos ao Resumo!

Importadores chineses aumentam pressão nos preços do boi gordo, o que reduz volume de negociações

🐂Boi 

Pensa que está fácil para os criadores? Eles continuam tentando controlar a oferta, mas agora, além da pressão dos frigoríficos, os chineses também começaram a apertar os preços – que continuam estáveis, porque por enquanto a queda de braço está empatada.

  • Mercado físico: Opera sob pressão, revelando fragilidade. Pecuaristas estão tentando gerenciar a oferta de gado, resultando em estabilidade nas cotações. Além dos frigoríficos, agora os chineses também exercem pressão sobre os preços, principalmente após as novas habilitações para exportação. O mercado continua com dificuldades para validar as ofertas chinesas. As últimas ofertas da China para compra de dianteiro foram em US$ 4.200/t, preço considerado insatisfatório.

  • Queda nas cotações: A maior queda no comparativo diário foi no Tocantins, que registrou desvalorização de apenas 0,2%, ficando cotada a R$ 205,00/@.

  • B3: Opera com cenário de recuo nos contratos. O vencimento para mar/24 ficou cotado a R$ 227,90/@, com desvalorização de 0,61% na comparação diária.

BGIH24: O vencimento mar/24 encerrou o pregão regular de quarta-feira (20) na B3 cotado em R$ 227,90/@, apresentando queda em relação ao dia anterior, chegando a atingir a mínima de R$ 227,50/@, próximo do suporte de R$ 227,30/@. Para cima, o primeiro obstáculo para o ativo se mantém na região dos R$ 231,40 – R$ 231,70/@.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?

  • Negócios estão lentos no mercado brasileiro; ritmo de exportação cai. +

  • Frigoríficos mantêm escalas confortáveis e pecuaristas tentam determinar ritmo dos negócios no mercado nacional. +

  • Criadores esperam melhores preços com habilitações de frigoríficos pela China. +

  • Empresa ligada ao americano Al Gore investirá em descarbonização no agro do Brasil. +

  • Comissão de Bovinocultura de Corte realiza reunião para tratar de estratégias do setor. +

(Fonte: Diversos canais)

Complexo da soja dispara na CBOT com forte processamento nos EUA e atraso na colheita argentina

🌱 Soja 

Acontece lá fora afeta aqui: nos Estados Unidos a soja está sendo bem aproveitada porque parece que a economia deles está melhorando. Na Argentina a colheita está atrasada. Com isso, o preço da soja e do farelo de soja subiu bastante.

  • CBOT: Marcada pela forte alta do complexo soja. O forte processamento de soja nos EUA em fevereiro contribuiu para a alta.

  • Clima na Argentina: O clima adverso na Argentina pode atrasar a colheita.

  • Futuros do Grão de Soja: Encerraram com valorizações superiores a 1,5%. O vencimento mai/24 (ZSK24) registrou 2,02% de alta, encerrando o dia a US$12,10/bu.

  • Futuros do Farelo: Deram impulso aos do grão, registrando valorizações mais intensas. O contrato mai/24 (ZMK24) avançou 2,58% e acabou precificado em US$ 342,50 / tonelada curta.

ZSK24: O pregão de quarta-feira foi marcado pela forte que rompeu todas as resistências e acabou encerrando o dia em US$12,10/bu, abaixo da ultima marcação máxima de US$12,18/bu. No curto prazo, CBOT mantém tendência de alta buscando a construção de suporte na referência de US$11,80/bu.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?

  • Chicago estende ganhos da soja com economia aquecida nos EUA. +

  • Após Fed revisar estimativa de crescimento do PIB dos EUA, soja sobe 2% em Chicago e rompe US$ 12. +

  • Preços da soja sobem no Brasil. +

  • Mercado de créditos de carbono ganha espaço no agro brasileiro. +

  • Ferrogrão: PSOL pede ao STF mais seis meses para estudar projeto da ferrovia. +

Cereal da B3 cai e dólar norte-americano desmorona com atualizações do FED

🌽 Milho

O preço do cereal na B3 caiu por causa do bom tempo e do dólar americano, que está em queda. O contrato de maio de 2024 fechou a R$60,68 por saca. O dólar comercial futuro também caiu e fechou o dia a R$4,972.

  • Cotações do Cereal da B3: Predomina o viés de acomodação nas cotações do cereal na B3 devido às condições climáticas positivas e à queda da moeda norte-americana.

  • Contrato mai/24 (CCMK24): O contrato devolveu e deu troco sobre os ganhos de terça, com queda de 1,61%, fechando o pregão nos R$60,68/sc.

  • Movimento em Chicago: Há uma tendência de estabilização nos contratos mais próximos e valorizações nos contratos mais distantes, refletindo as expectativas do cenário norte-americano.

  • Contrato mai/24 (CK24): O contrato teve uma tímida retração de 0,11%, encerrando o pregão em US$4,39/bu.

Dólar Comercial Futuro (DOLJ24): O dólar devolveu os ganhos recentes após o FED trazer atualizações sobre a taxa de juros e inflação nos EUA, registrando queda de 1,22% e encerrando o dia em R$4,972.

CCMK24: Mais uma sessão volátil para o milho na B3 essa semana com o mercado abrindo em alta mas encerrando com forte. O milho chegou a romper a resistência de R$61,75 mas respeitou o suporte de R$59,85, fechando acima da MMS20 de R$60,18.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?

  • Milho e soja sobem em Chicago, apoiados na melhora da economia nos EUA. +

  • Milho cede na B3 e sente pressão forte do dólar frente ao real. +

  • Produtores do PR calculam perdas no milho por causa da onda de calor. +

  • Conab realiza novo leilão de frete de milho para transporte de aproximadamente 606,6 toneladas do grão. +

  • Inmet emite alerta vermelho para chuvas fortes a partir desta quinta. +

Panorama global e comunicado do Copom devem direcionar os ativos

💵 Diário Econômico

Mercado Externo

  • No exterior, os mercados abriram a sessão desta quinta-feira em modo de propensão ao risco, dando continuidade ao movimento observado ontem. A manutenção da expectativa de três cortes em 2024 pelo Fomc e o discurso de Powell, considerado mais dovish do que o esperado, pressionou a curva de treasuries para o campo negativo, em um movimento de abertura de inclinação (queda mais intensa dos juros curtos). Isso ajudou a dar ainda mais fôlego para as bolsas, com o S&P500 fechando a sessão em novo recorde histórico, perto dos 5.225 pontos.

  • As yields dos treasuries aprofundam o movimento de queda, também contaminadas pela decisão surpreendente do Banco Central da Suíça em cortar os juros em 25 pontos-base, levando a taxa de referência para 1,5%, tornandose o primeiro dos 10 principais Bancos Centrais do mundo a iniciar o ciclo de afrouxamento monetário.

  • Hoje, os investidores deslocam suas atenções para a decisão do Banco Central da Inglaterra, às 9h. Nossa perspectiva indica que o BoE deve manter os juros inalterados em 5,25%, enquanto seu presidente, Andrew Bailey, pode sinalizar para um possível início de cortes de juros ainda no primeiro semestre.

  • Neste sentido, com a perspectiva de melhora das condições financeiras no mundo, esperamos que o movimento de propensão ao risco observado na abertura deve prevalecer ao longo de toda a sessão, com yields em queda e bolsas em alta, enquanto o dólar pode fechar o dia mais fortalecido contra seus pares principais (franco suíço em queda forte) e fraco contra emergentes.

Projeções

  • Taxa dos Treasuries: Queda

  • Bolsas: Alta

  • Commodities: Alta

Mercado Interno

  • Os ativos locais devem seguir sensíveis ao exterior, com os investidores repercutindo o comunicado do Fomc e a entrevista de Powell ontem, além de observarem os dados de PMIs de serviços que serão divulgados hoje nos EUA e a decisão de política monetária do BoE.

  • No front interno, os agentes tendem a absorver o comunicado do Copom de ontem à noite, com alterações na sinalização do guidance que estava sendo usado nas últimas reuniões.

  • Assim, o impacto da decisão deve ter uma influência de alta para os vértices curtos da curva de juros, em ajuste de redução das apostas da possibilidade de corte de juros de 50 pontos-base em junho, com uma parte dos agentes provavelmente migrando para um cenário de 25 bps, levando a um movimento de fechamento de inclinação da curva de juros.

  • No mais, cabe ressaltar que o movimento de queda esperado para a taxa dos treasuries após o Fomc, pode incrementar o movimento de retirada de prêmios dos vértices médios e longos da curva de juros interna.

  • Para o câmbio, entendemos que o dólar deve recuar frente ao real, refletindo um tom mais conservador do Copom e em linha com a tendência esperada para o ambiente global.

  • Diante o contexto, esperamos que o Ibovespa se valorize, acompanhando a propensão ao risco global; o dólar se desvalorize frente ao real; e a curva de juros aponte alta os prazos curtos e queda para os médios e longos.

Projeções

  • Dólar: Queda

  • Juros: Alta para os curtos e queda para os médios e longos

  • Ibovespa: Alta

(Fonte: Banco do Brasil)

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É isso, tchau brigado!

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