Sistema ILPF cresce no Brasil

Em 5 anos o uso do sistema de produção integrada aumentou 52%

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ILPF: entenda como funciona o sistema e quais os benefícios

📰 Últimos acontecimentos

  • Estima-se que na safra 2020/21, cerca de 18 milhões de hectares foram cultivados com alguma configuração do sistema ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) no Brasil. A expectativa é ampliar essa área para 35 milhões de hectares até 2030. O crescimento constante na adoção do sistema demonstra que os produtores estão, cada vez mais, dominando a tecnologia. Da safra 2015/16 até a safra de 2020/21, houve um aumento estimado de 52% de áreas com ILPF no Brasil. 

  • A ILPF pode ser exercida de diferentes formas, com inúmeras variações de culturas e espécies animais, conforme as características da região, as condições climáticas, o mercado local e o perfil do produtor. 

  • No geral, as árvores (floresta) são plantadas e permanecem no sistema por mais tempo, enquanto as atividades agrícola e pecuária são alternadas, em sucessão ou em consórcio. Há várias possibilidades de combinação entre os componentes da técnica, considerando o espaço e o tempo disponíveis. Portanto, não existe um modelo ideal de implantação que se ajuste a todas as propriedades, e sim o mais adequado para um determinado cenário. 

  • Pequenos, médios e grandes produtores podem adotar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta. Porém, antes de iniciar um projeto de ILPF, é necessário realizar um estudo prévio. Informações mais completas podem ser obtidas no site da Syngenta.

(Fonte: Syngenta)

O que mais preciso saber dos últimos acontecimentos?

  • Em uma pesquisa recente, publicada na revista científica Wetlands, um grupo de pesquisadores da Unesp identificou, nas mudanças do uso da terra ocasionadas pela expansão do agronegócio pelo Cerrado, um dos possíveis fatores que respondem pela intensificação dos incêndios em terras pantaneiras. 

  • Os pesquisadores analisaram as mudanças ocorridas no Cerrado e no Pantanal ao longo de duas décadas, entre 2000 e 2020. Segundo os estudiosos, a conversão das terras do Cerrado para a atividade agropecuária tem resultado no acúmulo de sedimentos nos rios da região. Alguns desses corpos hídricos se propagam até o Pantanal, e têm lá suas águas drenadas. Porém, a presença dos sedimentos que são transportados impede que a água chegue às planícies alagáveis com a mesma intensidade. O resultado é um ambiente mais seco, e consequentemente mais propenso a incêndios.

(Fonte: Jornal da Unesp) 

  • A exploração madeireira no Acre passou por uma transformação entre agosto de 2022 e julho de 2023, registrando uma redução de 60% na área explorada em comparação ao período anterior. Dados publicados ontem (19) pelo Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex) apontam que 10.359 hectares de floresta foram submetidos à atividade madeireira no último ciclo, uma queda considerável se comparada aos 25.667 hectares mapeados no ano anterior. 

  • Este declínio acentuado corresponde a cerca de 15 mil hectares a menos de exploração. Em 2022, a exploração madeireira havia mais que dobrado em relação a 2021, alcançando um pico de 25.667 hectares. Contudo, 2023 marca uma reversão significativa dessa tendência, possivelmente devido à forte retração do mercado consumidor nacional e internacional, ou em resposta a regulamentações mais restritivas e uma pressão global por práticas mais sustentáveis.

(Fonte: Imaflora)

Agricultura regenerativa ajuda Fazenda Pamplona a aumentar produtividade

🧑‍💼 Empresas do Agro 

  • Com mais de 25 mil hectares de área plantada entre primeira e segunda safras, a Fazenda Pamplona, na zona rural de Cristalina (GO), a aproximadamente 70 quilômetros de Brasília (DF), viu sua produtividade aumentar de forma constante nos últimos anos. Pamplona é uma das 22 fazendas da SLC Agrícola e tem como principais culturas o algodão e a soja.  

  • Uma das respostas para esse ganho de produtividade ao longo do tempo é a adoção de práticas relacionadas à agricultura regenerativa. De acordo com Beatriz Ramos, coordenadora de Produção da Fazenda Pamplona, fatores como o clima também influenciam diretamente no aumento da produtividade. 

  • “Há cinco anos, a gente não trabalhava tão intensamente com todos esses pilares [da agricultura regenerativa], e hoje a gente vê um avanço linear. Mas tem uma dependência de como vai o clima”, conta Ramos. Em termos de comparação, a média histórica de produtividade da Pamplona é de 128 a 130 arrobas de algodão por hectare e a projeção é que neste ano a propriedade alcance 170 arrobas.

(Fonte: Agro Estadão) 

  • O agronegócio paulista apresentou resultados positivos no período de janeiro a julho, com as exportações crescendo 9,6%, atingindo US$ 16,83 bilhões. As importações do setor também registraram um aumento de 9,3%, totalizando US$ 3,28 bilhões. Assim, o saldo da balança comercial do agronegócio paulista permaneceu superavitário, registrando US$ 13,55 bilhões, aumento de quase 10% em relação ao mesmo período de 2023. 

  • As exportações do agronegócio representaram 42,8% do total exportado pelo estado de São Paulo no período, enquanto as importações do setor responderam por apenas 7,6% do total das importações paulistas. O bom desempenho do agronegócio foi fundamental para evitar um déficit comercial ainda maior no estado, uma vez que os outros setores da economia paulista registraram um déficit de US$ 17,20 bilhões. “Mais uma vez o bom desempenho da agricultura paulista refletiu nos bons resultados da balança comercial do Estado e contribuiu para um superavit ainda maior”, ressalta Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

(Fonte: SAA-SP)

O que mais preciso saber sobre as empresas do agro?

  • Fazenda Pamplona adota agricultura regenerativa para aumentar a produtividade. +

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  • Levantamento da Kynetec aponta alta de 18% no tratamento de sementes de soja. +

(Fonte: Diversos canais)

Leandro Andrade Conta Como a Sucessão Familiar Moldou Sua Trajetória no Mundo da Pecuária

🎙️ Vamos falar de sucessão familiar?  

No episódio de hoje do Agro Sucessão, Leandro Andrade, de 23 anos, compartilha sua jornada no mercado pecuário. Nascido em Iporá e criado na fazenda, Leandro desenvolveu uma profunda conexão com a vida no campo desde a infância, lidando com gado e andando a cavalo.

Conheça um pouco mais do Leandro, um jovem pecuarista e pisteiro na GC Olho d’Água Leilões

  • A história de Leandro começou com seu avô, que iniciou na pecuária em Caiapó, comprando a primeira bezerra e construindo um legado passado para o pai e tio de Leandro.

  • Em 2015, a família Andrade mudou-se para Iporá e entrou no mundo dos leilões. O pai de Leandro trabalhou cinco anos em uma empresa do setor antes de fundar a GC Olho d’Água Leilões, agora referência regional.

  • Leandro assumiu responsabilidades em 2019, quando seu pai, Carmo Ivaldo, lhe deu autonomia para administrar sua parte da fazenda, marcando o início de sua jornada como pecuarista.

  • Hoje, Leandro divide seu tempo entre ser pecuarista, catireiro e pisteiro nos leilões da GC Olho D’Água.

  • Neste episódio, Leandro compartilha como a sucessão familiar moldou sua trajetória, destacando a importância dos passos dos antecessores para o sucesso atual da família Andrade.

China e EUA estão antecipando compras para não pagar mais caro?

🐂Pecuária 

  • O mês de julho representou exportações robustas para o agronegócio brasileiro, atingindo US$ 15,44 bilhões, um novo recorde para o mês e marcando o maior valor exportado no ano até agora. Entre os destaques, esteve o desempenho para carne bovina, atingindo US$ 1,14 bilhão, um aumento de 34% em relação ao mesmo mês do ano anterior. 

  • O volume exportado também foi recorde, com 265,7 mil toneladas, refletindo um crescimento de 43,9% em comparação a julho de 2023. 

  • Segundo o analista de proteína animal do Rabobank, Wagner Yanaguizawa, há um cenário de antecipação de compras, principalmente por parte da China, já que há uma expectativa para um aumento dos preços no Brasil já no segundo semestre deste ano, assim como pela desvalorização do real frente ao dólar entre junho e julho, que deve arrefecer até dezembro de 2024.

(Fonte: Money Times) 

  • A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou o anúncio feito ontem (19) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil sobre a abertura do mercado do Panamá para as carnes de frango e suína brasileiras.   

  • A Agência Panamenha de Alimentos – órgão do Governo do Panamá equivalente ao Ministério da Agricultura brasileiro – atende a um pedido setorial feito ao Governo Brasileiro e encaminhado às autoridades do país centroamericano em 2023 para a abertura do mercado aos produtos de suínos e avícolas. 

  • Em 2023, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Panamá importou 15,5 mil toneladas de carne de frango – quase integralmente proveniente dos Estados Unidos e Canadá – e 17 mil toneladas de carne suína – também proveniente, em sua maioria, da América do Norte. 

  • “Assim como tem atuado em outras nações, o Brasil deve atuar em complementaridade à produção local, ampliando a oferta de produtos e gerando oportunidades para processadores e outros fornecedores panamenhos”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

(Fonte: ABPA)

O que mais preciso saber sobre a pecuária?

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(Fonte: Diversos canais)

Biodiesel volta aos holofotes com força do agro no Congresso e onda ‘verde’

🌱 Agricultura 

  • Vinte anos após o lançamento do programa do biodiesel no País, o combustível volta aos holofotes das iniciativas pública e privada, inclusive de grandes grupos empresariais. O movimento se deve a uma conjunção peculiar de fatores políticos, econômicos e ambientais, que vêm impulsionando investimentos bilionários ligados à transição energética. 

  • Encabeçam essa lista a consolidação do agronegócio como uma das bancadas mais amplas e poderosas do Congresso, o que ajuda a garantir mudanças regulatórias e legislativas favoráveis à cadeia, além do interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no tema. Em 2004 o presidente assinou a primeira medida provisória sobre o óleo vegetal, prometendo uma revolução nas regiões mais pobres do País. O objetivo era privilegiar a produção de biodiesel a partir de mamona e palma, nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, o óleo de soja responde por mais de 70% da matéria-prima do combustível, com a produção concentrada nos Estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul. 

  • Com a retomada do crescimento da mistura, a articulação do segmento agora está voltada ao projeto de lei chamado de Combustível do Futuro, que tem o objetivo de descarbonizar a matriz energética do transporte por meio de biocombustíveis.

(Fonte: Aprobio)  

  • Pesquisas realizadas ao longo de três anos – safras 2020/2021, 2021/2022 e 2022/2023 – no Oeste e no centro-oeste do Paraná apontam que a diversificação de culturas agrícolas na sucessão entre a soja e o milho segunda safra aumenta o lucro de produtores em até 11%. Os experimentos, conduzidos em parceria entre a Embrapa e o Centro de Pesquisa Agrícola Copacol, identificaram três modelos de produção mais lucrativos, que incluem a braquiária, a aveia preta e o trigo no sistema produtivo. Os resultados estão compilados na publicação Modelos de produção intensificados para diversificação da matriz produtiva para além da sucessão milho 2ª safra/soja nas regiões centro-oeste e oeste do Paraná. 

  • De acordo com o pesquisador Alvadi Balbinot, da Embrapa Trigo, um dos autores da publicação, ao se introduzir a braquiária consorciada com o milho segunda safra, em sucessão à soja, por exemplo, houve um aumento significativo na produtividade da soja. “Nesse modelo, a rentabilidade observada foi 11% superior ao sistema padrão da região”, calcula Balbinot.

(Fontes: Agência Embrapa)

O que mais preciso saber sobre a agricultura?

  • Biodiesel volta aos holofotes com força do agro no Congresso e onda ‘verde’. +

  • Diversificar culturas na sucessão entre milho e soja aumenta lucro do produtor em até 11%. +

  • Atraso de navios para exportar café chega a 60% em julho no Brasil. +

  • Milho segue dólar fraco, consolida recuperação e fecha em forte alta em Chicago. +

(Fonte: Diversos canais)

Inflação ao consumidor na Zona do Euro mostra leve aceleração

💵 Diário Econômico

Mercado Externo

  • Na Zona do Euro, a leitura final da inflação ao consumidor (CPI) de julho mostrou uma leve aceleração, conforme indicado nas prévias, em um momento que o BCE considera a possibilidade de voltar a cortar juros. 

  • Na China, o BPoC (Banco Central) manteve as suas taxas básica de juros de 1 e 5 anos inalteradas em linha com as estimativas dos mercados. No mais, o governo chinês está considerando uma alternativa de financiamento para os governos locais adquirirem residências não vendidas, após as tentativas anteriores com pacotes de estímulo não terem sido suficientes para manter a estabilidade do mercado imobiliário. 

  • O banco Central da Turquia manteve as taxas de juros inalteradas, sinalizando que continua focado em desacelerar a inflação. 

  • Acreditamos que as bolsas devem seguir o apetite ao risco nos mercados puxadas pelas techs; as yields dos treasuries devem permanecer em queda em movimentos cometidos principalmente na parte curta, enquanto os mercados aguardam a agenda da semana; e o dólar fortalecido diante da queda das commodities. 

Tendências

  • Taxa dos Treasuries: Queda

  • Bolsas: Alta

  • Commodities: Queda

Mercado Interno

  • No Senado está prevista a apreciação do projeto que trata das medidas de compensação para a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos. O substitutivo propõe o aumento da cobrança incidente nos Juros sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20%. O aumento de 1% na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi excluído. O custo estimado da desoneração até 2027 é de R$ 44 bilhões. 

  • O diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, voltou a dizer que, na opinião dele, o balanço de riscos está assimétrico, com mais riscos pendentes para a alta da inflação, mas insistiu que isso não pode ser tomado como um guidance, que o BC está dependente de dados e todas as opções estão disponíveis. 

  • Esperamos um ajuste técnico nos ativos domésticos. Com isso, o dólar se fortalecer ante o real; a curva de juros agregar prêmios de risco, especialmente nos prazos médios e longos; e o Ibovespa se desvalorize, influenciado pela queda das commodities.  

Tendências 

  • Dólar: Alta

  • Juros: Alta

  • Ibovespa: Queda

(Fonte: Conexão Mercado Abertura | Banco do Brasil)

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É isso, tchau brigado!

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