Queda no consumo de carne reduz vendas no varejo
22/03/2024 #33

“A persistência é amiga da conquista. Se você quer chegar aonde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz”.
A persistência é fundamental para o sucesso. Não desistir diante dos obstáculos, e continuar tentando, é uma qualidade essencial para alcançar grandes objetivos.
Com isso, vamos ao Resumo!
Valorização do boi gordo impulsiona alta no Tocantins, mas consumo de carne bovina surpreende negativamente
🐂Boi
Depois de um arranca-rabo entre frigoríficos e pecuaristas, o preço do boi gordo deu uma subida boa lá no Tocantins. Mas o consumo de carne deu uma caída, viu? As vendas ao consumidor estão paradas e o preço do dianteiro do boi até caiu um pouco.
O mercado físico demonstrou uma reação positiva em algumas regiões do país, apesar da disputa entre frigoríficos, tentando pressionar o valor da arroba, e pecuaristas, que buscam segurar a oferta de gado.
As águas de março trouxeram dificuldades no escoamento do gado em Tocantins, impulsionando a valorização do boi gordo.
Valorização do boi gordo: Houve um incremento significativo de 1,1% na comparação diária, sendo cotada a R$ 207,90/@.
B3: O vencimento para mar/24 ficou cotado a R$ 229,35/@, com incremento de 0,64% na comparação feita dia-a-dia.
Baixo consumo de carne bovina: Durante a segunda quinzena, o consumo de carne bovina caiu, com as vendas no varejo e distribuições no atacado estagnadas.
Ajuste negativo do dianteiro do boi castrado: O dianteiro do boi castrado está em 13,50/kg e registrou ajuste negativo de R$ 0,50/kg.
BGIH24: O vencimento mar/24 encerrou o pregão regular de quinta-feira (21) na B3 com o último negócio em R$ 228,75/@, apresentando avanço em relação ao dia anterior, chegando a atingir a mínima de R$ 227,95/@ e a máxima de R$ 230,40/@. O suporte segue na região de R$ 227,30/@, enquanto que para cima, o primeiro obstáculo para o ativo se mantém na região dos R$ 231,40 – R$ 231,70/@.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Soja valoriza e farelo avança com exportações dos EUA e umidade na Argentina
🌱 Soja
A soja deu um pulinho no preço por causa do volume de vendas lá nos Estados Unidos. A subida do farelo também ajudou. E tem mais, a chuvarada na Argentina está atrapalhando a colheita, fazendo o preço subir um pouquinho mais.
O grão de soja está pegando carona na alta do farelo.
As vendas e exportações dos EUA, divulgadas pelo USDA, estão influenciando o mercado da soja.
No penúltimo pregão da semana, a soja registrou leves altas, com o vencimento de maio de 2024 valorizando 0,21% e encerrando o dia a US$12,12/bu.
O excesso de umidade na Argentina está atrapalhando os primeiros passos da colheita naquele país.
Conjuntura internacional (Excesso de umidade na Argentina e exportações dos EUA) estão dando fôlego para a continuidade de novas altas no derivado. O contrato de maio de 2024 avançou 0,53% e acabou precificado em US$344,30 / tonelada curta.
ZSK24: As leves valorizações na sessão de quinta-feira vão sustentando o viés de alta da soja CBOT, chegando a romper a resistência de US$12,20/bu e encerrando nos US$12,12/bu. Os próximos alvos acima são US$12,20/bu, US$12,30/bu e mais distante os US$12,48/bu, na posição oposta o suporte é de US$11,92/bu.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Milho recua na B3, avança na CBOT e dólar mantém estabilidade
🌽 Milho
O milho da segunda safra está indo bem, apesar de um tropeçadinha ontem na B3. Fechou o dia valendo R$60,52 por saca. Nos EUA, o milho deu uma subidinha e fechou a US$4,41 o bushel. Já o dólar, este preferiu ficar quietinho, sem mexer, a R$ 4,976.
Cenário positivo para o milho 2ª safra: A manutenção do cenário positivo para o milho 2ª safra no curto prazo e a baixa liquidez no mercado físico.
Recuo no pregão da B3: O milho na B3 recuou 0,26% no contrato mai/24, encerrando o dia em R$60,52/sc.
Avanço na CBOT: A demanda pelo cereal norte-americano respaldada pelas exportações e vendas semanais deu suporte para avanço de 0,4% no contrato mai/24, finalizando o pregão a US$4,41/bu.
Estabilidade do dólar: Na quinta-feira a moeda norte-americana registrou estabilidade, com o dólar comercial futuro (DOLJ24) cotado a 4,976.
CCMK24: Sem movimentações expressiva, o milho na B3 está encaixotado com uma percepção baixista. O suporte indicado em R$60,14/sc e a resistência nos R$60,88/sc.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Movimentações no exterior e Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, do Ministério da Fazenda, seguem no foco dos agentes
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
No exterior, os mercados abriram a última sessão da semana ainda em viés ligeiramente positivo, embora com fôlego esgotado depois dos ganhos provocados pelos sinais dovish’s dos bancos centrais (Fed, SNB e BoE).
Hoje, com a agenda de indicadores vazia, os investidores devem ficar atentos aos discursos dos dirigentes do Fed, começando com Powell às 10h, seguido do vice-presidente de supervisão bancária, Michael Barr, às 13h15, e Raphael Bostic, às 17h.
A perspectiva é de que Powell volte a defender os mesmos pontos da sua entrevista pós-decisão do Fomc, na quarta-feira, quando afirmou que alguma flexibilização monetária deve ser feita ainda este ano, ratificando a perspectiva de três cortes de juros em 2024. Isso deve ajudar a manter pressionada as taxas dos treasuries, especialmente as mais curtas.
Apesar disso, o dólar continua mostrando força contra praticamente todas as divisas, com o yene, o franco suíço e o yuan em destaque de queda. A perspectiva de que os principais bancos centrais anteciparão o movimento de cortes de juros antes do Fed, a exemplo do SNB (Suíça) ajuda a sustentar esse movimento do dólar.
Projeções
Taxa dos Treasuries: Queda
Bolsas: Alta
Commodities: Alta
Mercado Interno
Os ativos locais devem seguir monitorando o exterior, com os investidores de olho em comentários de dirigentes do Fed, inclusive de seu presidente, Jerome Powell, em eventos ao longo do dia, assim como de autoridades monetárias do BCE.
No front interno, os ministérios do Planejamento e da Fazenda divulgam hoje às 10h o relatório de avaliação de receitas e despesas primárias do 1º bimestre de 2024. O documento avalia as contas públicas para definição da necessidade de cortar despesas do governo federal para cumprir as regras fiscais. Às 10h30, o Secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, e a secretária adjunta do Tesouro, Viviane Varga, concedem coletiva sobre o relatório.
Diante o contexto, esperamos que o Ibovespa se valorize, acompanhando o viés das bolsas globais e alta das commodities, embora a postura mais conservadora do Copom possa continuar limitando o movimento; o dólar se desvalorize frente ao real de forma comedida, diante do movimento global versus postura mais cautelosa do Copom + alta das commodities; e a curva de juros siga entre margens estreitas nos prazos curtos, após os ajustes do Copom, enquanto os médios e longos podem ceder, na esteira da queda das taxas dos treasuries e na expectativa de notícias na esfera fiscal.
Projeções
Dólar: Queda
Juros: Queda
Ibovespa: Alta
(Fonte: Banco do Brasil)

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