Queda de braço entre indústria da carne e pecuaristas mantém tendência de queda nos preços

14/03/2024 #27

O obstáculo no caminho se torna o próprio caminho. Cada obstáculo é uma oportunidade para melhorar nossa condição”.

Ryan Holiday

Não podemos nos deter diante dos obstáculos. Ao contrário, eles devem ser vistos como oportunidade de aprendizado, chance para aprendermos algo novo, possibilidade para desenvolvermos resiliência e aprimorarmos nossas habilidades.

Com isso, vamos ao Resumo!

Frigoríficos tentam, pecuaristas resistem: mercado da carne bovina vive batalha de preços

🐂Boi 

Os frigoríficos estão tentando baixar o preço do boi, mas os pecuaristas continuam segurando as pontas. A carne no mercado está sobrando e o preço caindo. No meio de tudo estão os atacadistas, que não estão gostando nada dessa briga.

  • Mercado Físico: Frigoríficos pressionam para baixo o preço da arroba. Pecuaristas resistem e adotam cautela nas negociações. Resultado: estabilidade nos preços na maior parte do país. No Mato Grosso do Sul a cotação da arroba recuou 1,00% na comparação diária, cotada a R$215,10/@ na escala de abate de nove dias úteis.

  • B3: Movimento de alta não se mostrou sustentável e todos os contratos apresentaram ajustes negativos. Vencimento para mar/24 ficaram em R$232,85/@, com queda de 0,62%.

  • Varejo: Baixo desempenho nas vendas desta semana causadas pela oferta volumosa de todos os produtos com osso. Verificou-se também baixa demanda para a maioria dos produtos, resultando em excesso de oferta e viés de baixa nas cotações.

BGIH24: Apresentando máxima e mínima inferiores em relação à terça-feira, o vencimento mar/24 marcou um topo no gráfico diário em R$ 236,55, máxima atingida em 12/03 e atual nível de resistência para o ativo na B3. Para baixo, o primeiro suporte de preços permanece na região dos R$ 231,40.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?

  • Preços da arroba do boi caem após euforia com China. +

  • Arroba do boi gordo sobe e chega a R$ 204 em Mato Grosso. +

  • Marfrig, BRF e Minerva reforçam presença na China com novas habilitações. +

  • UE tenta amenizar reclamações sul-americanas sobre lei contra desmatamento. +

  • Pasto diferenciado durante a gestação garante 1,2@ no abate do gado. +

(Fonte: Diversos canais)

Oscilação nos contratos futuros em Chicago refletem rumores sobre o dólar

🌱 Soja 

Os contratos futuros da soja tiveram um dia doido em Chicago. Começaram meio pra baixo, depois tentaram uma subidinha, pra cair de novo. Tudo por causa de boatos vindos da Argentina sobre um tal “dólar soja”. É bom ficar de olho nos argentinos!

  • Futuros do Grão de Soja: Negociados em campo negativo durante boa parte do pregão. Retornaram e registraram movimentações mistas em Chicago, refletindo rumores sobre a possibilidade de uma nova rodada do programa dólar soja na Argentina. Cotações na CBOT influenciaram negativamente a cotação. O contrato mai/24 (ZSK24) variou +0,06% e finalizou a sessão regular de 13/03 cotado em US$ 11,97/bu.

  • Futuros do Farelo de Soja: Terminaram a quarta-feira em território negativo na CBOT. Contrato mai/24 (ZMK24) recuou 0,83%, precificado em US$ 336,40 por tonelada curta.

ZSK24: O vencimento mai/24 segue flertando com a importante referência e atual nível de resistência em US$ 12,00/bu na CBOT. Caso ultrapasse e feche acima deste patamar, o próximo objetivo para o ativo estará nos US$ 12,26. Para baixo, o ZSK24 pode testar como suporte a região dos US$ 11,66.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?

  • À espera de exportações dos EUA, Chicago esboça recuperação técnica. +

  • Soja avança em Chicago, mas reação pode ser limitada. +

  • Brasil amplia produção de fertilizantes para a agricultura brasileira com nova fábrica. +

  • Porto de Paranaguá lidera exportações de soja no Brasil. +

  • Manejo integrado pode impulsionar produtividade de soja em 24/25. +

(Fonte: Diversos canais)

Futuros de milho na B3 avançam com indicação de ondas de calor no Centro-Sul

🌽 Milho

Os futuros do milho subiram mais um pouquinho aqui no Brasil, pois tão falando que vai esquentar bastante no centro-sul. Já nos Estados Unidos o milho teve um dia meio assim, sem grandes balanços, mas está todo mundo de olho nas exportações e no que vai ser plantado em 2024. E o dólar aqui ficou quase parado, sem saber pra onde ir.

Desempenho dos Futuros de Milho na B3:

  • Os futuros de milho na B3 registraram ganhos contínuos, impulsionados pela previsão de ondas de calor no centro-sul do Brasil a curto prazo.

  • O contrato mai/24 (CCMK24) aumentou 1,68%, atingindo R$ 63,60/sc no after market de quarta-feira (13).

Movimentos dos Futuros de Milho em Chicago:

  • Os primeiros vencimentos do milho em Chicago mostraram pequenas perdas sem grandes oscilações.

  • Os participantes do mercado estão atentos ao ritmo das exportações americanas de milho, à oferta na América do Sul e às perspectivas de plantio nos EUA em 2024.

  • O futuro de milho para mai/24 (CK24) recuou 0,11%, fechando a sessão diurna de 13/03 a US$ 4,41/bu.

Desempenho do Dólar Comercial Futuro na B3:

  • O dólar comercial futuro (DOLJ24) encerrou o pregão de quarta-feira na B3 praticamente estável, cotado a R$ 4,975 (+0,02%).

CCMK24: Após estender o movimento de alta observado durante as últimas sessões na bolsa brasileira, o vencimento mai/24 chegou em uma importante faixa de resistência entre R$ 63,47 – R$ 64,00. Graficamente, o ativo tende a apresentar alguma correção de curto prazo e, caso isto aconteça, o primeiro suporte de preços está na região dos R$ 60,57.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?

  • Queda dos grãos e safra menor fazem produtor rural reduzir investimentos. +

  • Agroconsult estima queda na produção de soja e milho e alta na de algodão. +

    Câmara aprova urgência para PL que prevê benefício fiscal ao farelo e ao óleo de milho. +

  • Receita Federal mira em sonegação de produtores através de notas falsas de insumos. +

  • Pilotos de drone agrícola ganham até R$ 15 mil por mês; profissão está em alta no agronegócio. +

(Fonte: Diversos canais)

Mercados operam sem direção definida, à espera de indicadores nos EUA

💵 Diário Econômico

  • Na Ásia, as bolsas tiveram comportamento heterogêneo. Os dois principais temas que têm movimentado os mercados asiáticos nas últimas semanas são a preocupação com o ritmo de crescimento chinês e a condução da política monetária no Japão. Parte dos investidores acredita que o Banco do Japão (BoJ) pode iniciar o aperto monetário em breve e abandonar sua política de juro negativo.

  • Enquanto isso, os mercados ocidentais operam com leve alta, esperando a divulgação dos dados de inflação ao produtor e vendas no varejo nos Estados Unidos.

  • Após a inflação ao consumidor permanecer pressionada em fevereiro, a expectativa do mercado é que o PPI não apresente grandes surpresas. Por outro lado, os dados das vendas no varejo de fevereiro devem apresentam uma devolução da queda observada em janeiro. Vale destacar que o consumo das famílias tem sido o motor da atividade econômica nos Estados Unidos.

  • No mercado de commodities, o petróleo estende a alta após a Agência Internacional da Energia elevar a sua projeção para a demanda global.

  • No Brasil, as atenções também estarão voltadas para o desempenho do varejo, com a divulgação das vendas do comércio em janeiro, pelo IBGE.

(Fonte: Bradesco)

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É isso, tchau brigado!

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