Produtores liberam a boiada
Pastagens mais fracas fazem produtores aumentar a oferta de bois

“Eu odeio ouvir falar em probabilidades. É a maneira mais enganosa de se colocar diante do mundo”.
A vida é cheia de incertezas, o que não é ruim e nem bom. Tentar quantificar tudo em termos de probabilidades pode ser enganoso e pode nos impedir de aproveitar a jornada.
Com isso, vamos ao Resumo!
Poder Público e empresas precisam de planejamento para enfrentar desastres naturais
🧑💼 Empresas do Agro
Quando participantes do mercado financeiro reportam, em pânico, expectativas de queda na rentabilidade de empresas de proteína animal, maior estresse de crédito para financiadores da região Sul, dificuldades no ciclo de conversão de caixa de provedores logísticos, milhões de toneladas de grãos sendo perdidas nas fazendas, entre outros episódios, a alegoria do “evento climático extremamente improvável” acaba sendo ventilada pelas instituições afetadas pelo desastre. Este é, inclusive, um argumento muito utilizado pelo setor público para justificar a inação prévia aos acontecimentos.
No entanto, em um cenário de mudanças climáticas irreversíveis, subestimar eventuais dispêndios para se proteger contra o que se acredita – erroneamente – ser extremamente improvável, apostando numa noção equivocada de probabilidade, pode custar muito caro do ponto de vista social e econômico.
(Fonte: The Agribiz)
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(Fonte: Diversos canais)
Produtores aumentam oferta de animais e preço cai em boa parte do país
🐂Boi
Tempo mais seco e frio no Centro-Oeste faz as pastagens perderem força, o que leva os produtores a aumentar gradualmente a oferta de animais para a indústria.
Em São Paulo, o preço do boi gordo caiu 0,7%, fechando o dia a R$ 229,40 por arroba.
Na B3 a maioria dos contratos futuros também caiu, com exceção de outubro/2024 que subiu 0,06% e fechou a R$ 243,25 por arroba. Maio/24 2024 foi o que mais caiu no dia, com queda de 0,26%, fechando a R$228,20 por arroba.
A entrada dos salários e a proximidade do Dia das Mães têm movimentado o mercado. As vendas no início da semana foram consideradas boas tanto no varejo quanto na distribuição de atacado. O preço da carcaça casada do boi castrado se manteve em R$ 15,80 por kg, mas podem ocorrer pequenos ajustes positivos até o fim da semana.
BGIK24: Ampliando a sequência de quedas na B3, o vencimento mai/24 fechou o pregão regular de 07/05 cotado em R$ 228,15/@. Para baixo, o suporte de preços está na faixa entre R$ 227,30 - R$ 228,10. Para cima, o BGIK24 pode encontrar uma primeira resistência na região dos R$ 231,70.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Contratos mais curtos da soja caem em Chicago, enquanto prazos mais longos ganham preço
🌱 Soja
Na última terça-feira o mercado de futuros de soja em Chicago apresentou movimentos variados. Os contratos de curto prazo caíram, refletindo a desaceleração no preço do farelo de soja. No entanto, os contratos de longo prazo registraram altas.
Julho de 2024 (ZSN24) sofreu pequena queda de 0,18% e fechou a sessão cotado a US$ 12,47 por bushel.
O farelo de soja teve queda significativa de quase 1% na CBOT. O contrato de julho de 2024 (ZMN24) desvalorizou 1,14% e fechou a US$ 383,20 por tonelada curta.
ZSK24: Um pequeno recuo foi observado para o vencimento jul/24 ontem na CBOT, após a sequência de quatro dias de avanços. Para cima, o próximo objetivo permanece nos US$ 12,6625 e, para baixo, o ativo tem como suporte de preços a faixa entre US$ 12,00 – US$ 12,07. A tendência é de alta para o ZSN24 no curto prazo.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Clima quente nos estados produtores faz contratos futuros de milho registrarem alta na B3
🌽 Milho
O clima quente e seco em importantes estados produtores de milho contribuiu para que os contratos de milho com vencimento mais distante registrassem ganhos na B3. Já no prazo mais curto, como julho de 2024 (CCMN24), registrou perda de 0,35%, fechando a terça-feira cotado a R$ 59,24 por saca.
Na Bolsa de Chicago (CBOT) os futuros de milho registraram pequenas perdas. O contrato para julho de 2024 (CN24) encerrou a sessão com queda de 0,43%, cotado a US$ 4,67 por bushel.
O dólar comercial futuro (DOLM24) oscilou próximo de zero, com um aumento de 0,02%, e fechou o pregão de terça-feira na B3 cotado a R$ 5,087.
CCMK24: Apesar de superar a máxima dos últimos dias, o vencimento jul/24 fechou o pregão abaixo do patamar de resistência citado anteriormente em R$ 59,75. O suporte de preços para o ativo permanece na faixa entre R$ 56,97 – R$ 57,05. O viés ainda é de indefinição para o CCMN24 no curto prazo.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Discursos dos dirigentes do Fed e leilão de T-Note de 10 anos nos EUA podem gerar volatilidade
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
Os mercados abriram a sessão desta quarta-feira sem uma direção única, com os futuros em Nova York em leve viés de queda, enquanto os investidores ainda digerem as falas mais duras dos dirigentes do Fed da véspera.
Na Europa, as bolsas sobem impulsionadas pela queda menor que o esperado da indústria alemã e pelos balanços corporativos locais surpreendentemente positivos, como os da AB Inbev e da Siemens Energy. As moedas europeias recuam na esteira da queda da coroa sueca, depois que o Riskbank cortou os juros do país em 25 pontos-base, a 3,75%, se tornando o segundo banco central de economia avançada a cortar os juros antes do Fed.
A agenda de indicadores mais fraca nos EUA continua dando espaço para um foco maior nas falas dos dirigentes do Fed. Ao meio dia, o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson (votante, neutro) discursa, seguido de Susan Collins (não vota, neutra), às 12h45 e Lisa Cook (votante, ultra dovish), às 14h30. Além disso, vale atenção especial para o leilão de T-notes de 10 anos, às 14h.
Apesar do espectro mais dovish esperado para os dirigentes de hoje, é possível que a cautela ainda prevaleça, em meio às incertezas sobre a trajetória da inflação nos EUA. Neste sentido, esperamos um dia volátil, com viés mais defensivo para os ativos de risco, em meio à continuidade de alta moderada das yields dos treasuries e fortalecimento do dólar.
Tendências
Taxa dos Treasuries: Alta
Bolsas: Queda
Commodities: Queda
Mercado Interno
O Congresso promulgou ontem o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul e autoriza o Executivo a retirar da meta fiscal as despesas realizadas por meio de crédito extraordinário para socorrer o estado.
O mercado monitora o noticiário que aponta para possibilidade de um pacote de outras ações para aumentar despesas, liberar emendas parlamentares para outros Estados e beneficiar setores para além do território gaúcho, aumentando a pressão por gastos e o debate no Congresso.
Na agenda de eventos, destaque para decisão do Copom hoje à noite onde se espera que a autoridade monetária reduza o ritmo de corte da taxa Selic para 25 bps, em meio ao aumento das incertezas que cercam o cenário. O foco também residirá no comunicado e no placar da decisão.
Esperamos que o Ibovespa se desvalorize, acompanhando o viés das bolsas externas e commodities; o dólar se fortaleça frente ao real, em sintonia com as moedas emergentes; e a curva de juros opere entre margens estreitas, no aguardo da decisão do Copom, podendo apontar ligeiro viés de alta, diante da alta do dólar e das taxas dos treasuries e alguma cautela na condução da crise do RS.
Tendências
Dólar: Alta
Juros: Alta
Ibovespa: Queda
(Fonte: Banco do Brasil)

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