Preço do boi segue com pressão negativa nesta semana
18/03/2024 #29

“O otimismo é a fé que leva à realização. Nada pode ser feito sem esperança e confiança”.
Manter uma atitude positiva pode nos ajudar a alcançar nossos objetivos. É o otimismo que nos motiva a seguir trabalhando rumo às nossas metas, mesmo diante de desafios aparentemente intransponíveis.
Com isso, vamos ao Resumo!
Frigoríficos pressionam valor da arroba enquanto mercado físico encerra semana em marasmo
🐂Boi
Os frigoríficos continuam apertando no preço da arroba e por isso o mercado do boi está meio parado. Em Goiás, o preço do boi caiu um tiquinho, mas na bolsa B3, alguns contratos deram uma melhorada.
Mercado físico: Marasmo na semana, com frigoríficos pressionando o valor da arroba e negociando moderadamente, favorece a pressão baixista devido ao baixo escoamento de carne bovina no mercado doméstico. Em Goiás foi registrada desvalorização de 0,5% do animal no comparativo diário, com a arroba cotada a R$ 214,50.
B3: Alguns contratos tiveram reações positivas, com o vencimento para abr/24 registrando valorização de 0,11% e cotado a R$ 228,95.
Pecuaristas e indústrias: Pecuaristas tentam controlar a oferta esperando uma melhora nas cotações, enquanto as indústrias compram de maneira cautelosa.
Escalas de abate: Permaneceram estáveis na média nacional, rondando 10 dias úteis. As escalas devem continuar elevadas devido aos estoques confortáveis dos atacadistas e à piora no escoamento.
BGIH24: O vencimento mar/24 ampliou a sequência de quedas diárias na B3 e encerrou o pregão regular de 15/03 cotado em R$ 229,50. Caso siga na direção de baixa, o suporte de preços permanece no fundo de 08/03 a R$ 227,30. Para cima, o ativo pode encontrar um primeiro obstáculo na faixa entre R$ 231,40 - R$ 231,70.
(Fonte: Agrifatto)
O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?
Apesar da China, mercado brasileiro do boi volta a sentir pressão. +
Arroba do boi gordo segue pressionada com negociações lentas dos frigoríficos. +
Onda de calor no Brasil deve perder força com retorno das chuvas. +
Frigoríficos estão enviando carne para outros mercados além da Europa. +
Exigências da União Europeia reduzem interesse de exportadores brasileiros, apesar do preço maior e tarifas mais baixas. +
(Fonte: Diversos canais)
Futuros de soja avançam na CBOT enquanto farelo de soja registra queda
🌱 Soja
O preço da soja subiu um pouquinho e conseguiu fechar a semana com alguma melhora. Em compensação, o farelo de soja, coitado, tropeçou feio lá em Chicago.
Viés Técnico de Alta no Curto Prazo: Os futuros do grão de soja encerraram a última sessão da semana em território positivo. Acompanharam as valorizações superiores a 2% dos futuros do óleo de soja.
Detalhes dos Contratos: O vencimento mai/24 (ZSK24) oscilou +0,25% e fechou a sessão de 15/03 cotado em US$ 11,98/bu.
Perdas nos Futuros do Farelo de Soja: Os futuros do farelo de soja tiveram um desempenho negativo ao longo da última sexta-feira em Chicago. O contrato mai/24 (ZMK24) recuou 0,80% e foi precificado em US$ 334,70 por tonelada curta.
ZSK24: Apresentando máxima e mínima inferiores em relação à quinta-feira, o vencimento mai/24 marcou um topo em US$ 12,1750, máxima atingida em 14/03 e atual nível de resistência para o ativo na CBOT. Para baixo, o suporte de preços permanece na região dos US$ 11,66. A tendência é de alta para o ZSK24 no curto prazo.
(Fonte: Agrifatto)
O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?
Safra da soja da Argentina está sofrendo novo corte. +
Show Safra espera movimentar R$ 8,5 bilhões em ano com quebra na safra de soja em Mato Grosso. +
Esmagamento nos EUA aumenta 0,23% em fevereiro ante janeiro, para 5,07 milhões de toneladas. +
Chicago busca recuperar perdas com fundamentos negativos. +
Conab e Safras reduzem estimativas para produção em 2023/24. +
(Fonte: Diversos canais)
Futuros no Brasil e em Chicago apresentam movimentações divergentes
🌽 Milho
O preço do milho caiu bastante na nossa bolsa na sexta-feira, fechando a R$ 61,00 a saca. Mas lá nos Estados Unidos o milho deu uma subidinha e fechou a US$ 4,37 o bushel. E o nosso real ficou quase igual, fechou a R$ 5,003/dólar.
Futuros de Milho na B3: Observou-se recentes valorizações para os futuros de milho. Um movimento mais expressivo de baixa marcou os futuros do cereal na última sexta-feira, devido à melhora das previsões climáticas para o mês seguinte. O contrato mai/24 (CCMK24) retrocedeu 2,96% e fechou o after market de 15/03 cotado em R$ 61,00/sc.
Futuros de Milho em Chicago: Os futuros de milho voltaram a avançar durante a última sexta-feira. Apresentaram correções técnicas de alta e reagiram à venda de 125 mil toneladas do cereal norte-americano reportada pelo USDA. O futuro de milho para mai/24 (CK24) valorizou 0,69% e encerrou a sessão diurna de 15/03 cotado em US$ 4,37/bu.
Dólar Comercial Futuro: O dólar comercial futuro (DOLJ24) oscilou +0,06% e terminou o último pregão da semana na B3 cotado em R$ 5,003.
CCMK24: Com a movimentação de preços observada durante a última sexta-feira na B3, o vencimento mai/24 marcou um topo no gráfico diário em R$ 63,94, máxima atingida em 13/03 e atual nível de resistência para o ativo. Para baixo, caso o CCMK24 perca de fato os R$ 60,57, o próximo suporte estará nos R$ 59,52.
(Fonte: Agrifatto)
O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?
Redução da oferta sustenta os preços do milho, informa Cepea. +
Oferta menor e clima mantêm indicador do milho na casa dos R$ 63. +
Produtor muda estratégia e volta a reter ofertas para venda. +
Câmara aprova projeto com novas regras para etanol, biodiesel e biometano. +
Soja e milho iniciaram fim de semana operando em baixa. +
(Fonte: Diversos canais)
Perspectivas para a semana 18/03 a 22/03
💵 Diário Econômico
Boi
A China, nosso principal comprador, pagou US$ 4.461 pela tonelada da carne bovina in natura em fev/24, abaixo do valor médio das exportações do mês, que ficou em US$ 4.526, segundo a ABIEC. A semana seguirá com pressão negativa nos preços da carne bovina in natura destinada ao mercado internacional.
Mais 24 abatedouros bovinos foram habilitados para exportar carne para China, agora o Brasil possui 65 abatedouros aptos para exportar o produto para o gigante asiático, o que eleva o potencial de compras por este país.
Os produtores precisam ficar atentos ao padrão de animal que a China compra, pois os que não alcançarem esta qualidade poderão receber preços com deságio.
O aumento de fêmeas na composição das escalas de abates vem se acentuando e, com isso, a pressão negativa sobre o preço da arroba da vaca gorda pode ocorrer com mais frequência e o deságio em relação ao preço da arroba do boi gordo alcançar patamares históricos.
Com a entrada na segunda quinzena do mês, a redução no consumo poderá diminuir o escoamento de carne no varejo, e a indústria tende a diminuir as compras de animais, aumentando a pressão baixista no preço da arroba.
Soja
O mercado de soja na próxima semana (18 a 22/03) será movimentado por dois fatores principais: (i) o cenário de oferta de soja na América do Sul, superior à safra passada, mesmo com a redução da safra brasileira e (ii) a expectativa pelo relatório USDA com as intenções de plantio da safra 2024/25 dos EUA, que será divulgado no fim deste mês.
Os trabalhos da colheita no Brasil seguem ritmo normal e devem totalizar 67% dos mais de 45 milhões de hectares semeados. O RS, último estado a encerrar a fase de plantio, iniciou efetivamente a colheita com possibilidade de atingir 5% da área nos próximos dias.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nos próximos dias há previsão de bons volumes de precipitação na faixa Norte, Nordeste e Sul do país, especificamente SC e RS, e na região do Matopiba.
Na Argentina há probabilidade de chuvas com bons volumes, mantendo os níveis de umidade do solo.
As cotações na Bolsa de Chicago seguirão oscilando, diante dos fundamentos de grande oferta da América do Sul, baixa demanda nos EUA e ajustes de posições dos investidores, enquanto os preços internos no mercado físico deverão ter viés de alta para o curto e estabilidade para o médio prazo, por conta da perspectiva de menor produção do que o inicialmente estimado para a safra 2023/24.
Milho
A demanda pelo milho norte-americano continuará sendo acompanhada pelo mercado externo, podendo influenciar na precificação do cereal, caso se mantenha aquecida. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), as vendas semanais foram de 1,28 milhão de toneladas, aumento de 16% em relação à última semana. O total exportado pelos EUA na safra 2023/24 chegou à 40,51 milhões de toneladas, 27% superior ao mesmo período do ano passado. O USDA projeta que o País poderá embarcar 53,34 milhões de toneladas nesta safra.
A Conab divulgou no dia 12/03 seu 6º Levantamento Safra 2023/24, e realizou novo corte na perspectiva de produção de milho brasileira em quase 1%, estimada agora em 112,75 milhões de toneladas. Os estoques finais foram projetados em 6,25 milhões de toneladas, podendo ser o menor estoque final dos últimos cinco anos. A redução na produção foi reflexo da menor produtividade e área cultivada em relação ao relatório de fevereiro.
No Brasil, a colheita da 1ª safra deve continuar pressionando às cotações no mercado físico, entretanto o clima quente e seco nas principais regiões produtoras da 2ª safra poderá limitar as baixas.
(Fonte: Banco do Brasil)

Reply