NLT;SA (Não Leio Tudo, Sou Abeia 🐝)

Se você tem preguiça de ler tudo, tem o resumo:

• Redução na safra de grãos do país;

• El Ninõ prejudicou (e ainda vai prejudicar) a pecuária;

• No cenário político, o “comunismo” não deve atrapalhar;

• Ciclo de queda na taxa de juros se inicia;

Chega de embromar, vamos às ANÁLISES ⬇️ 

Redução na safra de grãos do país: Muitos agricultores brasileiros começaram o ano com um pé atrás. Depois de vários anos bons, a situação tá preocupante. A safra de grãos é a maior dor de cabeça. Produtores de soja no Centro-Oeste tão de cara feia nesse começo de ano, com suas plantações sofrendo com falta de chuva e muito calor nos últimos dois meses. Alguns até tiveram que replantar. A produtividade vai cair com certeza. E não é só a soja, o clima doido vai atrasar e frustrar o plantio da 2ª safra, principalmente do milho. Muitos agricultores podem desistir de plantar em fevereiro e março. Na pecuária, a coisa tá feia também, o El Niño bagunçou as chuvas no cerrado brasileiro, prejudicou pastagens e deixou o gado magro. Pra piorar, os preços da arroba do boi tão fracos pelo segundo ano seguido.

El Niño prejudicou (e ainda vai prejudicar) a pecuária: Esse El Niño não tá deixando barato, reduzindo as chuvas no cerrado brasileiro. Além de afetar as lavouras, as pastagens tão sofrendo, o gado tá magro e os preços da carne de boi e do bezerro não tão ajudando. Se a demanda por carne continuar restrita, pode ser que a coisa mude. Mas por enquanto, o que manda são as vacas magras.

No cenário político, o “comunismo” não deve atrapalhar: Tem gente que ainda fica preocupada com o comunismo, mas a maioria já percebeu que o agronegócio brasileiro é maior que qualquer governo. Se a gente for competente e souber aproveitar nossa força, não tem comunismo que segure.

Ciclo de queda na taxa de juros se inicia: Os especialistas tão falando que a taxa de juros, a Selic, vai cair em 2024, chegando a até 8,75% ao ano. O Banco Central já começou a baixar desde agosto de 2023. Na última reunião, decidiram cortar mais 0,5 ponto percentual. Isso pode ser bom pro agronegócio brasileiro em 2024, dando uma aliviada nas contas.