Pecuária de alta precisão
Tendência indica mais produtividade e qualidade, com menos recursos

Comunidades da Amazônia trocam derrubada da floresta por ecoturismo
📰 Últimos acontecimentos
Em Novo Airão (AM), os políticos reclamavam que 80% do município está localizado em área de conservação ambiental – o que era considerado um empecilho para o desenvolvimento. Hoje eles se orgulham de ser “o paraíso ecológico da Amazônia”, conta Guto Costa Filho, sócio operador do Anavilhanas Jungle Lodge, hotel a 180 quilômetros da capital Manaus. O que mudou foi a percepção de que a floresta de pé tem valor. Com população inferior a 16 mil pessoas (IBGE 2022), apenas 227 trabalhadores tinham relações formais de trabalho no município, segundo levantamento do Ministério do Trabalho realizado em 2019.
“Nosso propósito é manter a floresta de pé, potencializando o desenvolvimento sustentável da região e incentivando pessoas de todo o mundo a se juntarem à nossa causa. Já recebemos mais de 51 mil hóspedes e acreditamos que muitos deles também se tornaram embaixadores da floresta amazônica de pé”, afirma Fabiana Caricati, esposa de Guto e sócia no empreendimento.
(Fonte: Um Só Planeta | Globo)
O que mais preciso saber dos últimos acontecimentos?
Juntamente com a América Latina, nos próximos anos o Brasil se firmará como um dos garantidores da segurança alimentar mundial.
A realização da COP30 (Conferência das Partes) prevista para ocorrer em 2025 em Belém, PA, oferece ao Brasil uma oportunidade ímpar de mostrar aos líderes e formadores de opinião mundiais o que nosso país tem realizado em termos de sustentabilidade.
“A COP será nossa vitrine para mostrar onde estamos e para onde vamos em termos de sustentabilidade, como por exemplo, os excelentes resultados do plano ABC que entre 2010 e 2020 mitigou 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, superando em 46,5% a meta estabelecida”, afirma Helen Jacintho em artigo para a Forbes Agro.
“Temos que questionar os referenciais estabelecidos por países temperados e que não representam a nossa realidade e transformar compromissos em ações. A segurança alimentar, energética e climática passa pela agropecuária brasileira, mas este reconhecimento não virá de graça, é nosso trabalho fazer esta agenda acontecer”, conclui.
(Fonte: Forbes Agro)
Gado, terra, sustentabilidade e grãos viram ativos digitais
🧑💼 Empresas do Agro
Quem produz café, paga com café. Quem produz carne, paga com carne. E assim por diante. No mundo analógico, a prática do barter (troca) é muito usual. No mundo digital, a produção virou moeda por meio da tokenização e ganhou popularidade com a Agrotoken, uma empresa argentina que chegou ao Brasil em 2023 transformando commodities agrícolas em ativos digitais.
As operações são feitas com o token e cada token equivale a uma tonelada do grão entregue pelo produtor a um armazém. Com os grãos convertidos em ‘agrotokens’, o produtor pode usar o crédito quando e como quiser – compras de carros, máquinas e insumos. O valor do grão é o praticado no momento da transação e não na hora da entrega ao armazém.
(Fonte: Agro Estadão)
A brasileira JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, vai inaugurar uma fábrica em novembro na cidade de Jeddah, na Arábia Saudita, o que levará a companhia a quadruplicar sua capacidade de produção no país. A empresa realizou investimento de US$ 50 milhões na construção da unidade, que permitirá a produção de empanados de frango, além de gerar 500 empregos na região, de acordo com a companhia.
(Fonte: Broadcast Agro)
O que mais preciso saber sobre as empresas do agro?
JBS quadruplicará produção na Arábia Saudita com inauguração de fábrica em novembro. +
Gado, terra, sustentabilidade e grãos viram ativos digitais. +
Monsanto faz acordo para pagar US$ 160 milhões em ação sobre poluição por PCB em Seattle. +
Boa Safra anuncia conclusão de obra do centro de distribuição em Campo Novo do Parecis (MT). +
(Fonte: Diversos canais)
“Temos de caminhar para uma pecuária de alta precisão”, afirma presidente da ABCZ
🐂Pecuária
“Todo mundo quer carne e leite de qualidade, mas agora [também] querem saber como a gente produz”, disse Gabriel Garcia Cid, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), na quarta-feira (24), ao apresentar a agenda da 17ª ExpoGenética, que ocorrerá entre 16 e 25 de agosto em Uberaba, MG.
Nos próximos 10 anos, o Brasil deve sair de uma produção atual de 9 milhões de toneladas de carne bovina por ano, para 10,2 milhões de toneladas em 2033. De leite, a produção pode saltar de 34,1 bilhões de litros para 44,5 bilhões, de acordo com relatório Projeções do Agronegócio de Longo Prazo, do Ministério da Agricultura.
Para aumentar a produção sem aumentar as áreas de pastagens, a pecuária deve continuar sua trajetória de intensificação, ou seja, produzir mais, com menos.
(Fonte: Forbes Agro)
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encaminhou, na quinta-feira (25), a notificação da conclusão do foco da doença de Newcastle (DNC) para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Com a medida, o governo brasileiro aguarda a retirada da suspensão, por parte dos países importadores, para retomada total das exportações de carnes de aves e seus produtos.
“Disponibilizaremos aos países todas as informações sobre o diagnóstico atual e as medidas adotadas. Isso permitirá que eles analisem e confirmem que estamos livres de Newcastle, possibilitando a retomada das certificações para exportação", relata o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.
(Fonte: Mapa)
Na sexta-feira, o mercado do boi gordo apresentou fraqueza na maioria das praças. Os frigoríficos pressionaram os preços que recuaram no comparativo diário, com destaque para o Pará que viu a cotação recuar 0,95% e atingir R$ 207,66/@. O físico refletiu no mercado futuro, com destaque para o vencimento de out/24 que apresentou o maior recuo diário de 0,56%, encerrando o dia R$ 240,00/@.
As escalas de abate estão em 9 dias, na média nacional. Rondónia tem a escala mais elevada (12 dias), seguido de São Paulo e Tocantins (11 dias). Goiás e Paraná têm as escalas mais curtas (7 dias).
(Fonte: Agrifatto)
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“Todo mundo quer carne e leite de qualidade, mas agora querem saber como a gente produz”, diz presidente da ABCZ. +
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Brasil aguarda retirada de embargo para aves após notificar fim de foco de Newcastle. +
(Fonte: Diversos canais)
Tombo da soja em Chicago deve desestimular negócios no Brasil
🌱 Agricultura
O tombo da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago neste início de semana deve desestimular a comercialização. O dólar, em sessão volátil, opera em queda moderada frente ao real, o que também pressiona as cotações da soja. Na sexta-feira, o mercado brasileiro de soja esteve travado. Isso porque os preços caíram no dia. A Bolsa de Chicago fechou em forte baixa. A alta do dólar não foi capaz de compensar a retração.
(Fonte: Safras & Mercados)
Os produtores de algodão da Bahia comemoraram o lançamento da nova rota de exportação Bahia–Ásia. O navio MSC Orion partiu na última quarta-feira (24) do Terminal de Contêineres (Tecon) do Porto de Salvador e poderá, a partir de agora, transportar semanalmente cargas de soja, algodão, café e outros grãos, da Bahia diretamente para compradores asiáticos. Com 366 metros de comprimento, profundidade de 16 metros e capacidade para transportar 15 mil TEUs, contêineres de 20 pés, este gigante dos mares, considerado o maior da América Latina, é o primeiro deste porte a transitar pela Bahia de Todos os Santos.
(Fonte: Safras & Mercados)
Os preços da soja em grão têm registrado aumentos consecutivos no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, além das valorizações cambial (R$/US$) e externa, cenário que estimula as exportações nacionais, a retração de sojicultores domésticos em comercializar lotes volumosos da safra 2023/24 reforça o movimento de alta. Ainda conforme o Cepea, grande parte dos produtores está capitalizada e prefere aguardar melhores oportunidades de negócios ao longo do segundo semestre, confiantes na demanda externa, sobretudo da China, e na volatilidade do câmbio, devido ao ano eleitoral nos Estados Unidos.
A soja encerrou a sexta-feira no Paraná vendida a R$ 136,51/saca, com perda diária de 0,63% e ganho mensal de 1,49.
Na CBOT o contrato futuro de soja para novembro/24 (ZSX24) retrocedeu 2,87% e encerrou a sexta-feira cotado a US$ 10,49/bu.
(Fontes: Cepea/Esalq | Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Declaração do Fed, decisão do BoJ e expectativa por Copom marcam a semana
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
A semana começa sem indicadores dos EUA na agenda. Nos próximos dias haverá eventos econômicos importantes. O destaque será a reunião de política monetária americana (Fomc), seguido pelo comunicado do presidente do Fed, Jerome Powell, na quarta-feira. A expectativa do mercado é pela manutenção das taxas de juros.
No Japão, a taxa de desemprego será divulgada às 20h30. Contudo, o destaque será a decisão de política monetária do BoJ (Banco Central do Japão) na próxima quarta-feira. A expectativa é de manutenção da taxa de juros, embora um aumento não seja descartado pelos analistas. Esse alto grau de incerteza impulsionou o iene e as ações japonesas na semana passada, e essa tendência deve continuar até a decisão do BoJ.
No Reino Unido, o destaque da semana será a decisão de política monetária pelo BoE (Banco Central da Inglaterra). As expectativas do mercado indicam que a instituição deve efetuar um corte de 0,25% na taxa de juros.
Tendências
Taxa dos Treasuries: Queda
Bolsas: Alta
Commodities: Alta
Mercado Interno
Os investidores iniciam a semana na expectativa do Copom (31), que deve manter a taxa de juros, conforme amplamente esperado pelo mercado, mas pode trazer um tom mais conservador para ancoragem das expectativas inflacionárias, em meio à desvalorização do real.
O Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2025 trará não apenas a previsão de despesas para o próximo ano, mas também uma estimativa de gastos para 2026. Essa será a primeira vez que o orçamento contemplará um planejamento de quatro anos, chamado de "marco orçamentário de médio prazo".
A Aneel anunciou que irá acionar a bandeira verde para as contas de luz em agosto, contrariando a expectativa do mercado, de que a bandeira amarela persistiria.
Esperamos um ambiente de cautela, com os investidores aguardando os eventos da semana e mantendo as preocupações com o quadro fiscal, com o dólar se fortalecendo frente ao real; a curva de juros agregando prêmios, nos prazos médios e longos, de forma comedida, perante a queda das taxas dos treasuries; e o Ibovespa se desvalorizando.
Tendências
Dólar: Alta
Juros: Alta
Ibovespa: Queda
(Fonte: Conexão Mercado Abertura | Banco do Brasil)
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É isso, tchau brigado!

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