Os argentinos estão de volta
Produtores do país vizinho estão ganhando terreno no mercado de exportação, competindo de forma agressiva e reduzindo a demanda brasileira

“O sucesso é a capacidade de ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo”.
Manter o entusiasmo em meio às dificuldades requer uma atitude positiva. Isso implica que devemos ver eventuais fracassos não como um fim, mas como uma oportunidade de aprendizado e de crescimento.
Com isso, vamos ao Resumo!
Marfrig deixa a concorrência comendo poeira
🧑💼 Empresas do Agro
Em nítida aplicação da teoria darwiniana, segundo a qual os sobreviventes não são os mais fortes mas os mais adaptáveis, a Marfrig está conseguindo se sair melhor que as concorrentes ante a escassez de gado nos EUA. No primeiro trimestre ela bateu JBS USA e a Tyson Foods, o que já está virando rotina.
(Fonte: The Agribiz)
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(Fonte: Diversos canais)
Abril vai ser melhor, apostam analistas
🐂Boi
O mercado do boi gordo operou na quarta-feira em clima de estabilidade, depois das queda de preço verificada em todo o país. Em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul não houve alteração de preços.
Na B3, os preços continuaram a subir, possivelmente devido à estabilidade do mercado físico e ao piso dos preços que parece mais definido. O contrato para abril de 2024 fechou o dia a R$ 229,95/@, com um aumento de 0,17% em relação ao dia anterior.
O varejo faz contas com a previsão de elevação do consumo na primeira quinzena de abril. A demanda por cortes dianteiros e ponta de agulha, que estava estagnada, começou a melhorar e os preços aumentaram em R$ 1,00/kg, para R$14,00/kg.
BGIH24: O vencimento mai/24 acumulou mais um dia de alta nesta quarta-feira na B3 e encerrou o pregão regular de 27/03 cotado em R$ 230,20/@. Caso o ativo ultrapasse os R$ 230,70, o próximo obstáculo para cima estará nos R$ 233,90. Para baixo, o BGIK24 pode encontrar um primeiro suporte de preços na região dos R$ 226,30.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Mercados estão de olho no relatório do USDA
🌱 Soja
Os preços futuros da soja fecharam em queda na Bolsa de Chicago (CBOT). Os mercados aguardam a divulgação dos relatórios USDA, prevista para hoje. Espera-se um aumento de 3,50% na área de plantio de soja em 2024 em comparação com 2023. O contrato futuro de soja para maio de 2024 caiu 0,54% e fechou a sessão de quarta-feira a US$ 11,93 por bushel.
Também foram observadas pequenas quedas nos preços futuros do farelo de soja em Chicago na quarta-feira. O contrato para maio de 2024 caiu 0,24% e terminou o dia cotado a US$ 339,00 por tonelada curta.
ZSK24: O vencimento mai/24 segue sem alterações no curto prazo em Chicago, porém com viés de alta. Para baixo, o primeiro suporte de preços está nos US$ 11,81 e, caso volte a se valorizar, a resistência está no topo de 21/03 a US$ 12,2675.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Argentina toma mercado do Brasil na exportação de milho
🌽 Milho
Os futuros do milho caíram tanto na B3 quanto na bolsa de Chicago. No Brasil, foi motivado pelo aumento das chuvas em regiões produtoras. O contrato de milho para maio de 2024 fechou o dia cotado a R$ 59,70 por saca, uma queda de 0,37%.
Em Chicago, os preços futuros do milho caíram mais de 1% na quarta-feira. O contrato de milho para maio de 2024 fechou o dia cotado a US$ 4,27 por bushel, uma queda de 1,33%.
O dólar comercial futuro fechou a quarta-feira cotado a R$ 4,993, com aumento de 0,33%.
CCMK24: Diante da indefinição no curto prazo, o vencimento mai/24 manteve-se abaixo da referência dos R$ 60,00/sc durante a última quarta-feira na B3. Para baixo, o primeiro suporte de preços está nos R$ 58,60 e, caso volte a se valorizar, o ativo pode encontrar um primeiro obstáculo na região dos R$ 61,59.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Mercados internacionais encerram trimestre em clima positivo, mas sem abrir mão da cautela
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
Os mercados chegam ao fim do primeiro trimestre em clima ligeiramente mais positivo. As bolsas europeias continuam acumulando ganhos, apesar da decepção com o varejo na Alemanha e a recessão técnica no Reino Unido. O que sustenta o otimismo das bolsas são os sinais de que os principais bancos centrais do mundo (ex-BoJ) devem iniciar o processo de afrouxamento monetário em futuro relativamente próximo.
Nos EUA, as taxas dos treasuries sobem com força, impulsionadas tanto pelas falas de Christopher Waller quanto como prevenção em relação aos dados que serão divulgados hoje (seguro-desemprego, PMI Chicago) e amanhã (PCE).
Com isso, o dólar avança contra a maioria das divisas, inclusive seus pares principais, com o DXY rondando os 104,5 pontos.
Projeções
Taxa dos Treasuries: Alta
Bolsas: Queda nos EUA, Alta na Europa
Commodities: Queda
Mercado Interno
Os ativos locais seguem sensíveis ao cenário externo, com o foco voltado para a divulgação do PIB 4ºT/23 nos EUA, enquanto os investidores ficam na expectativa do PCE, principal índice de inflação americana, que será divulgado amanhã (29), durante o feriado da Semana Santa.
No front interno, após os dados do emprego formal do Caged terem surpreendido, hoje o foco está na PNAD Contínua que mostra os números da massa de renda e salários.
Há expectativa de desvalorização do Ibovespa em movimento de cautela pré feriado; o dólar se fortalecer frente ao real, acompanhando o movimento dos pares emergentes; e espera-se que a curva de juros opere entre margens estreitas, mas com viés predominante de alta.
Projeções
Dólar: Alta
Juros: Alta
Ibovespa: Queda
(Fonte: Banco do Brasil)

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