Humanidade tem 2 anos para salvar o planeta, diz chefe do clima da ONU

📰 Últimos acontecimentos

• Governos, líderes empresariais e bancos de desenvolvimento têm apenas dois anos para tomar medidas a fim de evitar uma mudança climática muito pior, disse o chefe do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) em um discurso alertando que o aquecimento global está perdendo espaço na agenda dos políticos. 

• Os cientistas afirmam que reduzir pela metade as emissões de gases do efeito estufa até 2030 é crucial para impedir um aumento de mais de 1,5ºC nas temperaturas globais em relação aos níveis pré-industriais, o que desencadearia um clima mais extremo. 

• No entanto, no ano passado, as emissões mundiais de CO2 relacionadas à energia aumentaram para um nível recorde. Os compromissos atuais de combate às mudanças climáticas praticamente não reduziriam as emissões globais até 2030. 

• Simon Stiell, secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, disse que os próximos dois anos são “essenciais para salvar nosso planeta”. 

• “Ainda temos uma chance de fazer com que as emissões de gases do efeito estufa caiam, com uma nova geração de planos climáticos nacionais. Mas precisamos desses planos mais fortes, agora”, disse.

(Fonte: Forbes Agro)

O que mais preciso saber dos últimos acontecimentos?

• O Brasil alcançou um marco histórico em 2023 com a produção recorde de quase 43 bilhões de litros de biocombustíveis, incluindo etanol e biodiesel. Os dados foram revelados pelo Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2024, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

• O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância desses resultados para a matriz energética nacional e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. “Esses resultados fortalecem a posição do Brasil como líder na produção e uso de biocombustíveis no cenário global, contribuindo significativamente para a matriz energética nacional e para a redução das emissões de gases de efeito estufa. É o Brasil na liderança da transição energética justa e inclusiva, trazendo desenvolvimento econômico e beneficiando o nosso povo”, afirmou Silveira. 

• Entre os biocombustíveis, o etanol se destacou com um aumento de 15,5%, atingindo 35,4 bilhões de litros produzidos.

(Fonte: Portal Sustentabilidade) 

• Efeitos das mudanças climáticas podem agravar a fome no mundo, revela estudo. O último relatório “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, elaborado por cinco agências especializadas das Nações Unidas, apontou que, em 2023, 2,33 bilhões de pessoas enfrentaram insegurança alimentar moderada ou grave e que 733 milhões passaram fome no mundo. 

• O estudo sinaliza que a insegurança alimentar e a má nutrição estão piorando devido a uma combinação de fatores, que incluem a inflação dos preços dos alimentos, desacelerações econômicas, desigualdade, dietas saudáveis inacessíveis e mudanças climáticas. 

• Só no Brasil, segundo o Atlas Global de Política de Doação de Alimentos, 61,3 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar, o que representa quase um quarto da população.

(Fonte: Fonte: Canal Rural)

Após Rio + Agro, empresários estrangeiros se preparam para investir no Brasil

🧑‍💼 Empresas do Agro 

• Depois de uma semana de palestras, rodadas de investimentos e visitas externas no Rio de Janeiro, investidores e industriais internacionais afirmam estar dispostos a investir no Brasil para reduzir o déficit em fertilizantes e viabilizar energias renováveis.

• Investidores internacionais representantes de 11 multinacionais estrangeiras, de diferentes países, dos segmentos de fertilizantes, energia verde e gás natural, estiveram no país para participar do Fórum Internacional para o Desenvolvimento Agroambiental Sustentável, o Rio + Agro, realizado no Rio de Janeiro de 29 de julho a 2 de agosto. Todos os convidados estrangeiros confirmaram interesse em investir e ampliar negócios voltados para soluções renováveis, transição energética e redução do déficit de fertilizantes do Brasil.

• No Brasil há três anos, o grupo francês Helexia mandou para o evento um grupo liderado pelo CEO Aurelien Maudonnet. "Ficamos muito impressionados com toda as estruturas que vimos e com o alto nível das rodadas de negócios", pontuou Aurelien, que vende o que chama de "segurança energética", ou seja, estruturas solares que podem ser instaladas em áreas rurais para geração solar fora da rede, consumida diretamente pelo produtor agrícola. "Chegamos sem saber com quem falar, mas agora sabemos", afirmou.

(Fonte: Apex Brasil) 

• O Brasil bateu recorde de exportações em julho e também no acumulado anual (janeiro a julho), segundo dados divulgados nesta terça-feira (6/8) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). 

• As exportações da agropecuária brasileira cresceram 8,3% no mês de julho, realizando US$ 0,55 bilhões a mais que no mesmo período em 2023.

(Fonte: Min. Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços)

• A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, na quinta (1º), no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), uma petição para investigar a prática de dumping contra o leite em pó da Argentina. Para a CNA, a medida é uma forma de corrigir as distorções de comércio desleal da Argentina à produção de leite ao longo de 2023. 

• “Em que pese a prevalência do livre mercado, a Argentina, principal país de origem, responsável por metade do volume, aplicou subsídios diretos à produção de leite, gerando artificialidade nos preços e concorrência desleal com o produto brasileiro”, explica o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, Guilherme Dias. 

• A importação de leite em pó subvencionado prejudica a produção de leite nacional, reduz as margens dos pecuaristas, limita o crescimento do setor e provoca o abandono da atividade. O volume total de importações de lácteos somou 4,29 bilhões de litros nos últimos três anos. Em 2023, a quantidade foi recorde, de 2,18 bilhões de litros.

(Fonte: CNA)

O que mais preciso saber sobre as empresas do agro?

• CNA protocola pedido de investigação de dumping contra leite em pó argentino. +

• Exportações da agropecuária sobem mais de 8% em julho. +

• Empresários estrangeiros se preparam para investir mais no Brasil após diálogos promovidos pela ApexBrasil durante Rio + Agro. +

• Bayer reduz prejuízo no 2T24, que fica em 34 milhões de euros. + 

(Fonte: Diversos canais)

Agro Sucessão: A História de Pedro Henrique, Um Sucessor de Sucesso

🎙️ Vamos falar de sucessão familiar?  

Em mais um episódio, gravado diretamente da fazenda, você vai conhecer a trajetória do Pedro Henrique, que com apenas 17 anos já sabia que seu verdadeiro interesse estava na vida na fazenda, continuando o legado de sua família.

Conheça Pedro Henrique, um jovem que trocou festas por construir uma família e dar continuidade ao legado de seu pai e avô

• Pedro teve um início desafiador, mas contou com o apoio fundamental de sua família, especialmente de seu pai e avô, que sempre o apoiaram e o envolveram na fazenda desde cedo.

• Aos 17 anos, Pedro se casou e logo em seguida, se estabeleceu definitivamente na fazenda. Com o tempo e esforço, foi possível conquistar melhorias significativas. “No início, era mais difícil, mas depois fomos abrindo mais portas, conseguimos construir nossa casa e aumentar a produtividade do gado.”

• Pedro destaca a importância da tradição familiar na pecuária, onde sempre trabalharam com cria. "Desde o meu avô, meu pai, sempre mexemos com vaca-parideira. É uma tradição de família."

• Ele reforça que a paixão pelo manejo é o que o mantém na atividade. “Eu gosto de estar mexendo com a cria, eu gosto do manejo. Eu que cuido do gado, não tem funcionário na fazenda. É mais por eu gostar mesmo, nunca experimentei outro ramo.”

• Assista ao episódio completo para entender um pouco mais do legado dessa família, e conhecer um pouco mais da história do Pedro Henrique. Não perca!

Brasil aguarda auditoria da OMSA para ser declarado livre da febre aftosa sem vacina

🐂Pecuária 

• O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, espera que o Brasil receba no ano que vem o status de país livre de febre aftosa sem vacinação, uma chancela que é dada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Segundo ele, isto será possível após uma auditoria da OMSA marcada para vir ao Brasil no próximo mês. 

• "Isso significa mais oportunidades para abertura de mercados. Vamos abrir o mercado japonês, coreano, para bovinos e suínos", afirmou o ministro durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs). 

• O Japão é um dos países mais exigentes para importação de carnes e, normalmente, aceita a proteína bovina vinda de exportadores livres de febre aftosa sem vacinação. O governo brasileiro já confirmou esse status em maio, mas precisa da chancela da OMSA.

(Fonte: Globo Rural) 

• Depois da conquista do status de área livre de febre aftosa sem vacinação, o próximo passo para elevar a carne bovina paranaense passa pela rastreabilidade individual. O tema esteve em discussão durante a reunião da Comissão Técnica (CT) de Bovinocultura de Corte do Sistema FAEP, realizada nesta segunda-feira (5), reunindo, de forma híbrida, mais de 40 participantes de diversos municípios do Paraná. 

• O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Otamir Martins, afirmou que os pecuaristas precisam se estruturar da melhor forma em relação à rastreabilidade para não perder oportunidades. Isso porque, a partir de 2025, a Europa irá restringir a entrada de uma série de produtos que não tiverem rastreabilidade. O prazo nacional para que os produtores se adequem à rastreabilidade é de oito anos (dois ciclos pecuário), sendo interessante que os Estados antecipem o prazo.

(Fonte: Faep | Senar-PR)

O que mais preciso saber sobre a pecuária?

• Brasil deve ser confirmado em 2025 como livre de febre aftosa sem vacinação, diz ministro. +

• Pecuaristas do Paraná discutem sobre a importância da rastreabilidade da carne. +

• Fazendeira “Nota Dez” conta como superou desafios tornando-se referência no País. +

• Feira prega a eficiência no combate à crise do setor leiteiro. +

(Fonte: Diversos canais)

Demanda por milho no Mato Grosso deverá ser maior que o esperado, prevê Imea

🌱 Agricultura 

• O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando atualizações sobre a safra de milho no estado. O levantamento destaca que a demanda por milho no Mato Grosso deverá ser maior que o esperado inicialmente.  

• “O consumo mato-grossense está 6,06% maior que na temporada passada, puxado, principalmente, pelo incremento do consumo das usinas de etanol de milho no estado, que participam com 73,74% do consumo interno”, explica o relatório. 

• Olhando para outras players de demanda, o Instituto destaca o consumo para a ração animal que participa com 26,26% do total, exportações que são 56,72%, mas com redução de 9,63% ante a safra passada, e consumo interestadual que tem 10,36% da demanda, 14,26% menos do que na última temporada.

(Fonte: Notícias Agrícolas)  

• A sustentabilidade da produção agrícola brasileira, principalmente da soja, foi destaque durante a Rio+Agro, evento que aconteceu na semana passada no Rio de Janeiro. Em sua apresentação como painelista convidado, o diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, falou sobre o potencial agrícola e a importância da soja neste contexto. 

• O executivo destacou as boas práticas, o potencial produtivo do país, a matriz energética limpa e a preservação ambiental como pontos fortes da produção nacional. De acordo com o dirigente, o Brasil é o líder mundial na adoção do Plantio Direto, líder na adoção de insumos biológicos e lidera o índice de produtividade agrícola por hectare. 

• “O produtor brasileiro é o que menos recebe subsídios para produzir e o único no mundo que preserva o meio ambiente para toda a humanidade. Segundo a Embrapa, o valor patrimonial dos 227 milhões de hectares de áreas preservadas dentro das propriedades, calculado em 2021, é estimado em três trilhões de reais. Ou seja, a preservação ambiental sai do bolso do produtor brasileiro”, salientou.

(Fonte: Aprosoja Brasil)  

O que mais preciso saber sobre a agricultura?

• Manejo do milho tiguera pode reduzir danos da cigarrinha-do-milho. +

• Imea eleva expectativa de demanda de milho no Mato Grosso. +

• Produtor rural desembolsa R$ 3 tri para preservação ambiental no Brasil. +

• Importação de soja pela China em julho sobe 2,9% ano a ano, mostram dados alfandegários. +

(Fonte: Diversos canais)

Mercados continuam em recuperação apoiados pelos Bancos Centrais

💵 Diário Econômico

Mercado Externo

• O vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, afirmou na noite de ontem que a autoridade monetária japonesa não aumentará os juros enquanto os mercados continuarem instáveis. 

• Nos EUA, os números do mercado hipotecário vieram melhores que o esperado. Hoje, às 14h teremos leilão de T-Notes de 10 anos. Ontem, o leilão de T-note de 3 anos não foi saudável. 

• Na China, a balança comercial registrou superavit de US$ 84,65 bi, menor do que os US$ 94 bi esperados pelo mercado. Esse número de julho foi resultado de uma desaceleração das exportações, que cresceram 7,0%, ante 8,6% de junho, e uma recuperação das importações, que avançaram 7,2%, muito acima da alta de 3,5% esperada. 

• Na Alemanha, a produção industrial reverteu a queda observada em maio, e avançou mais do que o esperado. Apesar disso, o número de junho pode ter sido camuflado pela revisão da queda de maio de -2,5% para -3,1%, o que coloca mais pressão sobre o euro. 

• Acreditamos na manutenção dos movimentos observados agora pela manhã, com as yields dos treasuries e bolsas em alta; dólar fortalecido contra seus pares principais. As divisas emergentes podem avançar no dia, apoiadas no alívio global e alta das commodities, que sobem apoiadas também no crescimento das importações chinesas. 

Tendências

• Taxa dos Treasuries: Alta

• Bolsas: Alta

• Commodities: Alta

Mercado Interno

• O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o projeto que regulamenta a reforma tributária, aprovado em julho pela Câmara, só deve ser votado pelos senadores após as eleições municipais. 

• O governo prevê uma economia de R$ 4,96 bilhões com a revisão do seguro defeso, pago a pescadores artesanais, nos próximos 3 anos. O pente-fino faz parte da estratégia da equipe econômica para cortar despesas com benefícios e ajudar no cumprimento das metas fiscais. 

• O dólar deve se enfraquecer frente ao real, em meio a depreciação do iene e sinais mais conservadores do Copom; a curva de juros pode seguir mais comedida na maioria dos prazos, apontando ligeiro viés de queda; o Ibovespa operar com viés positivo, em sintonia com as bolsas externas e commodities.  

Tendências 

• Dólar: Queda

• Juros: Queda

• Ibovespa: Alta

(Fonte: Conexão Mercado Abertura | Banco do Brasil)