Moderação nas compras da indústria mantém preço da carne bovina estável
07/03/2023 #22

“Não há nada que dominemos inteiramente a não ser os nossos pensamentos”.
Embora não tenhamos controle absoluto sobre o que acontece à nossa volta, por meio do pensamento podemos moldar nossas ações e atitudes em relação a esses eventos e sobre como eles nos afetam.
Com isso, vamos ao Resumo!
Exportações de carne bovina atingem recorde em fevereiro, enquanto o mercado interno permanece pressionado
🐂Boi
O mercado de carne está pressionado, com as indústrias comprando moderadamente. A arroba em São Paulo está valendo R$ 231,00. As exportações de carne bovina em fevereiro foram recordes, gerando uma receita de US$ 810,82 milhões.
Mercado Físico: O mercado físico de carne está pressionado, com as indústrias realizando compras moderadas. As cotações permaneceram estáveis na maior parte do país.
Preço da Arroba: Em São Paulo, a arroba está sendo precificada a R$ 231,00.
Contratos na B3: Os contratos na B3 voltaram a se desvalorizar, com o vencimento para maio de 2024 cotado a R$ 229,45, um recuo de 0,41% na comparação diária.
Exportações de Carne Bovina: Em fevereiro de 2024, as exportações de carne bovina in natura atingiram 179,12 mil toneladas, um recorde para o mês de fevereiro. Isso resultou em uma receita de US$ 810,82 milhões, 32% superior ao arrecadado em fevereiro de 2023.
BGIH24: Após a sequência de altas diárias na B3, o vencimento mar/24 voltou a recuar e fechou o pregão regular de quarta-feira cotado em R$ 229,40/@. Para cima, o primeiro obstáculo para o ativo está na região dos R$ 232,15 e, caso siga recuando, o suporte de preços permanece no fundo de 29/02 a R$ 225,25.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: diversos canais)
Em Chicago, soja oscila negativamente enquanto derivados da oleaginosa sobem
🌱 Soja
Na quarta-feira, o preço da soja caiu um pouquinho em Chicago, mesmo com os produtos feitos de soja ficando mais caros. Ao mesmo tempo, o preço do farelo de soja subiu um pouco.
Oscilações no grão de soja: Pequenas oscilações negativas foram observadas para os futuros do grão de soja em Chicago, apesar do movimento de alta dos derivados da oleaginosa.
Relatório do USDA: A proximidade do relatório mensal de oferta e demanda do USDA, com foco na safra Sul-americana e demanda nos EUA e China, pode ter influenciado o mercado.
Contrato mai/24 (ZSK24): O contrato recuou 0,07% e terminou a sessão regular de 06/03 cotado em US$ 11,48/bu.
Futuros do farelo de soja: Os futuros do farelo de soja finalizaram a quarta-feira em território positivo na CBOT, com o contrato mai/24 (ZMK24) variando +0,15% e precificado em US$ 330,40 / tonelada curta.
ZSK24: Sem alterações dentro do contexto técnico/gráfico, o vencimento mai/24 continua negociando próximo à referência dos US$ 11,50 na CBOT. Para cima, a primeira faixa de resistência está entre US$ 11,60 – US$ 11,6575 e, para baixo, o suporte de preços permanece no fundo de 29/02 a US$ 11,2850.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: diversos canais)
Mercado de milho oscila com ganhos e perdas na B3 e CBOT, enquanto dólar recua
🌽 Milho
Na última quarta-feira, o mercado de milho teve um desempenho misto, com contratos futuros de curto prazo se mantendo estáveis e contratos de longo prazo registrando pequenas perdas. Paralelamente, o milho na Bolsa de Chicago (CBOT) teve ganhos, apesar da queda no trigo. O dólar comercial futuro encerrou o dia em queda.
Movimentações na B3: Na última quarta-feira, os futuros de milho na B3 tiveram um desempenho misto. Os contratos de curto prazo se mantiveram estáveis, enquanto os contratos de longo prazo registraram pequenas perdas. O contrato mai/24 (CCMK24) variou +0,55% e encerrou o dia cotado em R$ 58,46/sc.
Ganhos na CBOT: Apesar da queda expressiva do trigo em Chicago, os futuros de milho acumularam ganhos na última quarta-feira na CBOT. O futuro de milho para mai/24 (CK24) valorizou 0,59% e fechou a sessão cotado em US$ 4,29/bu.
Dólar Comercial Futuro: O dólar comercial futuro (DOLJ24) recuou 0,20% e finalizou o pregão de quarta-feira na B3 cotado em R$ 4,958.
CCMK24: Apresentando menor liquidez em relação aos últimos dias, com apenas 5.688 contratos negociados nesta quarta-feira na B3, o vencimento mai/24 segue dentro de uma tendência de baixa. Para cima, o primeiro obstáculo (resistência) se mantém na região dos R$ 58,86 e, caso volte a recuar, o suporte de preços para o ativo está no fundo de 29/02 a R$ 55,11.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: diversos canais)
Mercados globais oscilam: BCE mantém juros, Powell sinaliza corte nos EUA, China surpreende e Japão valoriza iene
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
No exterior, o dia tem como destaque a decisão de política monetária do BCE, que não deve ser alterada, mas há grande expectativa de que Christine Lagarde, presidente da instituição, durante a entrevista após a decisão, possa dar sinais sobre quando começarão os cortes de juros na Europa.
Nos EUA, hoje Powell fará depoimento ao Senado, e deve repetir lá o que já disse na Câmara ontem. O presidente do Fed reiterou que o BC americano reconhece avanços na luta contra a inflação, mas que ainda é preciso ver mais sinais claros de que a queda da inflação é sustentável em direção à meta de 2%, evitou sinalizar quando será o início do corte de juros, mas confirmou que deve ocorrer ainda este ano.
Na Ásia, destaque para a balança comercial da China, que surpreendeu com dados de exportação e de importação acima do esperado, dando um viés otimista aos mercados, apesar de analistas destacarem as dificuldades para a economia chinesa neste ano.
E no Japão, especulações de que o BoJ estaria analisando alterar em breve sua política monetária ultra acomodatícia contribui para a valorização do iene, que sobe mais de 1%.
Nesse contexto, esperamos uma sessão fora do uníssono, com dólar operando em ajustes negativos, tanto em relação às moedas principais quanto às emergentes, bolsas e commodities em alta, exceto o petróleo, que devolve parte das altas após notícias de extensão dos cortes por países da Opep.
Quanto aos treasuries, acreditamos que as taxas devem operar em alta, com a perspectiva de manutenção dos juros altos pelo Fed por período mais prolongado.
Tendências:
Taxa dos Treasuries: Alta
Bolsas: Alta
Commodities: Alta, exceto petróleo.
Mercado Interno
Os ativos locais devem seguir atentos ao panorama global, com os investidores acompanhando a decisão de política monetária do BCE e a coletiva de imprensa de sua presidente, Lagarde, além da volta do presidente do Fed, Powell, ao Congresso para audiência no Senado e falas de mais dirigentes da instituição. No mais, seguem digerindo os dados chineses divulgados na madrugada.
No front interno, as negociações políticas em torno da pauta econômica e fiscal do governo no Congresso seguem monitoradas pelos agentes, em especial as questões que envolvem a medida provisória 1.202 (Perse, reoneração da folha de pagamentos e limite de crédito tributário). No mais, irão acompanhar as falas do diretor de política econômica do BC, Diogo Guillen às 11h30.
Diante do exposto, esperamos que o Ibovespa se valorize, acompanhando o viés das bolsas globais e commodities; o dólar se enfraqueça frente ao real em sintonia com as demais moedas emergentes; e a curva de juros siga entre margens estreitas nos prazos curtos, com o cenário Selic bem precificado, enquanto os vértices médios e longos podem subir diante da expectativa de alta para as taxas dos treasuries. No entanto, a perspectiva de melhora do quadro fiscal doméstico e possível falas mais dovish do dirigente do BC podem contrabalancear o movimento esperado.
Tendências:
Dólar: Queda
Juros: Alta
Ibovespa: Alta
(Fonte: Banco do Brasil)

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