Milho e soja avançam nas bolsas; carne brasileira conquista novos mercados

13/03/2024 #26

A vida é um jogo que não admite segundas chances. Viva intensamente”.

Diógenes

A vida não oferece a oportunidade de voltar atrás e corrigir erros. Portanto, é crucial aproveitar cada momento e fazer escolhas conscientes.

Com isso, vamos ao Resumo!

Vendas de carne bovina desaceleram enquanto indústrias exercem pressão baixista

🐂Boi 

A venda da carne bovina no varejo e no atacado está mais devagar que cobra dormindo. As fábricas continuam botando pressão nos preços da arroba, mas os peões não querem soltar o gado pelo preço oferecido.

Desaceleração nas Vendas de Carne Bovina

  • Com a segunda quinzena de março de 2024 se aproximando, as vendas de carne bovina no varejo e as distribuições no atacado estão demonstrando uma desaceleração.

  • No mercado físico do boi gordo, a semana começou sem grandes movimentações. Nesta terça-feira (12/03), as indústrias continuaram a exercer forte pressão baixista sobre os valores da arroba.

  • Apesar da resistência dos pecuaristas em liberar o gado pelo preço ofertado, algumas regiões sentiram a cotação recuar. No Mato Grosso do Sul, houve uma desvalorização de 1,9% no comparativo semanal, com a arroba precificada a R$ 217,20.

Habilitação de Estabelecimentos para Exportação

  • O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou a habilitação de 38 estabelecimentos para o envio de proteína animal para a China. Dentre esses, 24 são abatedouros de bovinos, representando a maior quantidade de frigoríficos habilitados de uma só vez na história.

  • Além disso, as Filipinas reconheceram a equivalência dos sistemas de inspeção sanitária brasileiros. Isso implica um acordo de "pré-listing" de certificação e habilitação de unidades para as exportações brasileiras de carnes bovina, suína e de aves. Essa medida facilita a comercialização entre os países, concedendo ao Brasil a autoridade para certificar e habilitar estabelecimentos previamente auditados.

BGIH24: Após chegar a atingir R$ 236,55 na máxima do dia 12/03, próximo ao nível comentado anteriormente em R$ 236,80, o vencimento mar/24 retornou e fechou o pregão regular de terça-feira na B3 praticamente no zero a zero, cotado em R$ 234,15/@. Caso recue, o ativo pode encontrar um primeiro suporte de preços na região dos R$ 231,40.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?

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  • Novas habilitações podem gerar R$ 10 bilhões em comércio de carne com a China. +

  • JBS e Tyson Foods fecham acordo de US$ 127,25 milhões em ação trabalhista nos EUA. +

(Fonte: Diversos canais)

Futuros do grão de soja em Chicago registram altas superiores a 1%

🌱 Soja 

A soja está dançando no mercado, e os investidores estão de olho. Os futuros do grão subiram mais de 1% em Chicago na terça-feira. Os futuros do farelo subiram menos, mas deram uma mexidinha pra cima.

  • Futuros do Grão de Soja: Registraram altas superiores a 1% em Chicago. Essa movimentação positiva está relacionada aos derivados da oleaginosa e aos ajustes reportados pela Conab. O contrato mai/24 (ZSK24) avançou 1,42% e encerrou a sessão regular de 12/03 cotado em US$ 11,96 por bushel.

  • Futuros do Farelo de Soja: No dia 12, foram observados pequenos movimentos de alta na CBOT. O contrato mai/24 (ZMK24) oscilou +0,59% e acabou precificado em US$ 339,20 por tonelada curta.

ZSK24: Como pontuado no call de abertura anterior, o vencimento mai/24 continua com viés de alta no curto prazo em Chicago, aproximando-se da importante referência e atual nível de resistência em US$ 12,00/bu. Caso volte a recuar, o ativo pode testar como suporte a região dos US$ 11,66.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?

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  • Colheita da soja 2023/24 no Paraná atinge 73% da área e de milho, 82%. +

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  • Aprosoja-MT ganha no STF em disputa com a Bayer. +

(Fonte: Diversos canais)

Futuros de milho avançam na B3 e dólar recua após notícias sobre mercado

🌽 Milho

Com o clima ajeitado e confiança na segunda safra de milho no Brasil, os contratos futuros de milho subiram na B3. Lá em Chicago, os futuros de milho ficaram no zero a zero, mas a atenção está toda na redução da oferta e nos estoques finais de milho no Brasil. Também é bom ficar de olho na demanda pelo milho dos gringos e na colheita na Argentina.

  • Futuros de Milho na B3: Impulsionados pelas condições climáticas favoráveis e expectativas para a segunda safra de milho no Brasil, os contratos futuros de milho acumularam novos avanços ao longo da última terça-feira na B3. O contrato mai/24 (CCMK24) registrou uma valorização de 0,90%, encerrando o after market de 12/03 cotado em R$ 62,55 por saca.

  • Futuros de Milho em Chicago: Os futuros de milho terminaram a terça-feira sem variação significativa, após uma sequência de valorizações durante os últimos dias. A redução nas projeções de oferta e estoques finais de milho no Brasil para 23/24, divulgada pela Conab, continua atraindo atenção. Além disso, as atenções estão direcionadas à demanda pelo cereal norte-americano e à colheita na Argentina. O contrato mai/24 (CK24) encerrou a sessão diurna de 12/03 cotado a US$ 4,42 por bushel.

  • Dólar Comercial Futuro: DOLJ24 apresentou queda de 0,25%, fechando o pregão de terça-feira na B3 a R$ 4,974.

CCMK24: Apresentando mais um dia de alta na B3, o vencimento mai/24 permanece acima da média móvel aritmética de 20 dias e parece seguir em busca da próxima faixa de resistência entre R$ 63,47 – R$ 64,00. Caso volte a recuar, o ativo pode encontrar um primeiro suporte de preços na região dos R$ 60,00.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?

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  • Conab reduz projeção para a safra de grãos 2023/2024 para 295,6 milhões de toneladas. +

(Fonte: Diversos canais)

Em dia de agenda esvaziada, mercados devem seguir reagindo aos dados da inflação ao consumidor nos EUA

💵 Diário Econômico

Mercado Externo

  • No exterior, sem indicadores ou eventos a serem divulgado nos EUA hoje, os mercados devem operar ainda em reação à inflação do consumidor (CPI), com o núcleo marginalmente acima do esperado (subindo de 3,8% para 3,9%), o que deve reforçar percepção de que o Fed deverá adiar o início do corte de juros e mantê-los altos por mais tempo.

  • Na Europa, a produção industrial abaixo do esperado no Reino Unido (-0,2%) e da Zona do Euro (tombando 3,2%) pode se refletir em fraqueza para a libra e o euro. Apesar disso, as bolsas europeias operam em alta, reagindo a noticiário corporativo local.

  • No mercado de petróleo, ataques ucranianos a refinarias da Rússia adicionam ainda mais tensão ao setor, que tem oscilado entre o temor pela demanda global fraca e os cortes de produção da Opep, com as cotações operando em alta no dia.

  • Nesse contexto, esperamos uma sessão com mercados fora do uníssono, cada um reagindo a questões específicas, o que deve resultar em valorização do dólar ante maioria das moedas, alta para as taxas dos treasuries face expectativa de adiamento de corte de juros pelo Fed, bolsas e commodities em alta.

Tendências:

  • Taxa dos Treasuries: Alta

  • Bolsas: Alta

  • Commodities: Alta

Mercado Interno

  • Panorama global continua definindo os ativos locais, com os investidores ainda digerindo dados recentes, em especial o CPI nos EUA, já se preparando para reunião do Fed na próxima semana.

  • No front interno, os agentes seguem avaliando fatos recentes, que elevaram as incertezas com a condução das diretrizes políticas e realimentaram os riscos fiscais. Por outro lado, fundamentos econômicos mais sólidos e positivos seguem dando algum suporte aos mercados locais. No mais, permanecem as negociações em torno de temas que envolvem a pauta fiscal, tais como o debate sobre a questão da manutenção da política da redução da contribuição previdenciária para os municípios e o programa de benefícios tributários ao setor de eventos – Perse numa versão mais enxuta.

  • Assim, sem grandes drivers no dia, esperamos que o Ibovespa se desvalorize, limitado pela queda do minério de ferro e notícias corporativas; o dólar se fortaleça frente ao real, em sintonia com as demais moedas emergentes; e a curva de juros permaneça entre margens estreitas nos prazos curtos, no aguardo do comunicado do Copom na próxima semana, enquanto os médios e longos podem apresentar ligeira alta, refletindo a alta do dólar e das taxas dos treasuries, além de ruídos locais.

 Tendências:

  • Dólar: Alta

  • Juros: Alta

  • Ibovespa: Queda

(Fonte: Banco do Brasil)

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É isso, tchau brigado!

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