Milho e dólar na gangorra

Oscilação da moeda arrasta cotações do cereal na B3

Não economize o que sobrou após gastar, mas gaste o que sobrou após economizar”.

Warren Buffet

Economizar antes das despesas garante a construção de fundo de emergência e investimento no futuro, o que nos proporciona segurança financeira.

Com isso, vamos ao Resumo!

Como a startup de um Under30 agro da Indonésia levantou R$ 13,4 milhões

🧑‍💼 Empresas do Agro 

  • A Elevarm, plataforma de soluções e serviços destinados ao aumento da produtividade agrícola, com sede na Indonésia, anunciou na primeira semana de maio que arrecadou US$ 2,6 milhões (R$13,4 milhões) da empresa de capital de risco Insignia Ventures Partners, de Singapura, para investir no aumento da sua produção de sementes e fertilizantes orgânicos.

  • Entre os investidores na startup, incluindo o fundo de investimentos 500 Global, com sede nos EUA, estão Gibran Huzaifah, CEO e fundador do Efishery, unicórnio de tecnologia de aquicultura da Indonésia, e Arip Tirta, presidente e cofundador da Evermos, plataforma de comércio eletrônico. A rodada de financiamento foi concluída em duas fases, informou a startup num comunicado.

  • A Elevarm foi criada em 2022 por Bayu Syerli Rachmat, Febi Ifdillah e Lintang Kusuma Pratiwi. Em 2023 Ifdillah e Pratiwi entraram para a lista Forbes Under 30 Asia.

(Fonte: Forbes Agro)

O que mais preciso saber sobre as empresas do agro?

  • JBS (JBSS3) reverte prejuízo e lucra R$ 1,6 bi no 1º tri. +

  • BYD quer conquistar o agronegócio brasileiro. +

  • Boa Safra melhora resultado e reduz prejuízo para R$ 5 milhões no 1º trimestre. +

  • Como a startup de um Under30 agro na Indonésia levantou R$ 13,4 milhões. +

  • Terra Santa fecha primeiro trimestre do ano com queda no lucro e na receita. +

(Fonte: Diversos canais)

Preço do boi gordo segue sustentável, mas redução da demanda acende alerta

🐂Boi 

  • A última terça-feira registrou movimentação lenta nas negociações do mercado do boi gordo. Em São Paulo e Paraná o preço da arroba subiu 0,2%, cotado a R$ 225,40/@ e R$ 218,50/@, respectivamente.

  • Na B3 a maioria dos contratos terminou o dia negativo, com o contrato para maio de 2024 com queda de 0,60% cotado a R$ 224,10/@.

  • Apesar das boas vendas para o Dia das Mães, o consumo de carne pelas famílias está sendo considerado apenas satisfatório. O mercado prevê lentidão no escoamento dos estoques devido à típica redução da demanda na segunda quinzena do mês e a descapitalização das famílias. O preço do boi casado castrado permaneceu estável, cotado em R$ 15,70/kg, mas é possível que ocorram reduções nos próximos dias devido à baixa demanda.

BGIK24: Estendendo o movimento de queda na B3, o vencimento mai/24 fechou o pregão regular de terça-feira (14) cotado em R$ 224,10/@. Para baixo, o ativo pode encontrar um suporte de preços no fundo de 20/03 a R$ 221,95 e, caso corrija para cima, o BGIK24 pode encontrar um primeiro obstáculo nos R$ 229,00.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?

  • Mercado físico do boi volta a operar em queda em várias regiões produtoras. +

  • Preço do boi gordo avança em MT na contramão do mercado. +

  • Cotações do animal “comum” e do “boi-China” perdem R$ 3/@ em São Paulo. +

  • MPF quer apreender gado criado ilegalmente no Pará e doar carne para Rio Grande do Sul. +

  • Leilão beneficente em prol do RS venderá bezerra de vaca mais cara do mundo. +

(Fonte: Diversos canais)

Medidas tarifárias dos EUA desvalorizam óleo de soja e impactam preço dos grãos

🌱 Soja 

  • Decisões tarifárias dos EUA impactaram o mercado de soja, resultando em forte desvalorização dos contratos futuros do óleo de soja. Os grãos sofreram o reflexo e terminaram a terça-feira com perdas na CBOT. O contrato de julho de 2024 (ZSN24) caiu 0,41%, cotado a US$ 12,15 por bushel.

  • Os futuros do farelo de soja acumularam ganhos superiores a 1% na mesma terça-feira na CBOT. O contrato de julho de 2024 (ZMN24) avançou 1,86% e foi precificado a US$ 373,30 por tonelada curta.

ZSK24: Após atingir US$ 12,0350 na mínima desta terça-feira em Chicago, o vencimento jul/24 retornou e fechou o pregão de 14/05 cotado em US$ 12,1450. O suporte de preços está na faixa entre US$ 12,00 – US$ 12,0850 e, para cima, a primeira barreira (resistência) para o ativo está no topo de 13/05 a US$ 12,2825.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?

  • Exportadores dos EUA relatam venda de 180 mil toneladas de soja para destinos não revelados. +

  • Mapa publica regras do Zoneamento Agrícola da soja para safra 2024/25. +

  • Anec estima que exportação de soja em maio pode chegar a 15,2 milhões de toneladas. +

  • Queda no preço do óleo de soja impacta cotação dos grãos. +

  • Perdas na soja do RS somam ao menos 2,4 milhões de toneladas, prevê Pátria AgroNegócios. +

(Fonte: Diversos canais)

Milho e dólar sofrem perdas na B3 na terça-feira

🌽 Milho

  • O mercado do milho e o dólar apresentaram queda na terça-feira.

  • Na B3 o contrato de milho para julho de 2024 (CCMN24) fechou com pequenas perdas, cotado a R$ 59,85 por saca.

  • Em Chicago o contrato para julho de 2024 (CN24) desvalorizou 1,06% e terminou o dia cotado em US$ 4,68 por bushel.

  • O dólar comercial futuro (DOLM24) retrocedeu 0,63% e encerrou o pregão de terça-feira na B3 cotado em R$ 5,133.

CCMK24: Apesar de renovar a máxima das últimas sessões, o vencimento jul/24 encerrou o pregão regular de terça-feira praticamente no zero a zero na B3, próximo à importante referência dos R$ 60,00. Caso o ativo ultrapasse e feche acima dos R$ 60,13, a próxima resistência estará nos R$ 60,81. Para baixo, o suporte de preços se mantém no fundo de 09/05 a R$ 58,52.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?

  • Milho sobe enquanto soja e trigo caem na bolsa de Chicago. +

  • Déficit hídrico reduz qualidade das lavouras de milho 2ª safra do Paraná. +

  • IBGE estima safra 2024 de grãos em 299,6 milhões de toneladas. +

  • Mercado doméstico de milho deve ter dia de negócios parados. +

  • Volume exportado de soja e milho cai pela primeira vez no quadrimestre. +

(Fonte: Diversos canais)

Ata do Copom sugere ciclo de afrouxamento mais curto e condicional à evolução das expectativas

💵 Diário Econômico

  • Divulgada ontem, a Ata do Copom indica que o cenário base do Banco Central se alterou. O comitê se mostrou unânime em um diagnóstico mais preocupado com a desancoragem das expectativas de inflação e a resiliência da atividade econômica. Com o comunicado, entendemos que há risco de uma Selic terminal mais elevada que nosso cenário base de 9,5%. Ao manter os juros mais elevados este ano – e em nível significativamente maior do que o neutro –, o PIB e a inflação de 2025 podem ser menores, abrindo espaço para a retomada do ciclo de cortes no ano que vem. Para mais detalhes da divulgação, confira o nosso Primeira Reação, divulgado ontem.

  • Volume de serviços avançou 0,4% em março. O resultado surpreendeu positivamente e aponta para um crescimento significativo para o PIB do primeiro trimestre do ano, acima de 3% na variação trimestral anualizada. Para mais detalhes da divulgação, confira o nosso Primeira Reação, divulgado ontem.

  • Safra brasileira de grãos foi revisada para cima. A Conab divulgou ontem o 8º levantamento da safra 2023/24. As estimativas apontam para a produção de 295,45 milhões de toneladas de grãos, uma revisão altista de 0,5% em relação ao levantamento anterior e um volume 7,6% menor do que a safra passada, mas ainda sendo a segunda maior da história. Dentre os produtos, a Conab estima uma queda de 15,4% da produção de milho e de 4,5% de soja. Na mesma direção, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do IBGE sugere queda de 5,0% da produção em relação ao ano anterior, alcançando 299,6 milhões de toneladas. Em geral, os volumes permanecem elevados e devem continuar impulsionando a balança comercial brasileira e manter a inflação de alimentos relativamente contida ao longo do ano. Por outro lado, tais estimativas indicam uma variação negativa do PIB agropecuário em 2024, dada a elevada base de comparação. Apesar da revisão altista, destaca-se que a tragédia climática no Rio Grande do Sul trará impactos negativos para o resultado final da atual safra.

  • Mercados operam sem direção única, enquanto aguarda dados de inflação nos EUA. Na Ásia, as bolsas fecharam o pregão sem direção única, à espera dos dados de inflação ao consumidor dos EUA (CPI), que serão divulgados ainda hoje. Em NY os índices futuros operam próximos da estabilidade e os investidores também seguem na expectativa do CPI, bem como dos dados do varejo da economia americana, que devem ser seguidos por comentários de dirigentes do Fed. Na Europa, as bolsas abriram o pregão em alta, em reação ao PIB da Zona do Euro, que se mostrou em linha com as expectativas de mercado, com avanço 0,3% no primeiro trimestre. No mercado de commodities, depois da mínima atingida no pregão anterior, o petróleo opera em alta, enquanto os investidores aguardam os dados semanais do DoE sobre estoques de petróleo nos EUA e depois de a AIE (Agência Internacional de Energia) reduzir a projeção para a demanda da commodity para o ano.

(Fonte: Economia em Dia | Bradesco)

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É isso, tchau brigado!

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