Mercados do boi e do milho iniciam semana com boas projeções. Cotações da soja seguem pressionadas
11/03/2024 #24

“Mar calmo não faz bom marinheiro”.
Navegar em mar calmo é muito mais confortável e prazeroso que na tempestade. Contudo, são elas, as tempestades, que nos desafiam e exigem o desenvolvimento de habilidades que nos tornam navegantes mais preparados.
Com isso, vamos ao Resumo!
Indústrias seguram compras e pecuaristas controlam oferta, enquanto mercado físico sofre pressão baixista
🐂Boi
A indústria está devagarinho nas compras e os fazendeiros estão segurando o gado no pasto. Em São Paulo a arroba do boi caiu um pouquinho; pra compensar, na B3 subiu também um pouquinho. A boa notícia é que o consumo de carne está em alta, viu?
Mercado: Sem grandes movimentações, indústrias comprando de maneira cautelosa e pecuaristas segurando o volume ofertado.
Cotação da Arroba: Em São Paulo, desvalorização de 1,2% na comparação semanal, ficando cotada a R$229,60/@.
B3: Todos os contratos tiveram ajustes positivos e o vencimento para mar/24 ficou cotado a R$ 229,70/@, com valorização de 0,39% na comparação diária.
Consumo Doméstico: Considerado razoável, praticamente todos os produtos disponibilizados pelos frigoríficos foram comercializados.
Preços: Desaceleração para o boi castrado, ajuste positivo de R$ 1,00/kg para o dianteiro (R$14,00/kg). Expectativa de preços estáveis para a próxima semana.
BGIH24: Com 814 contratos negociados durante a última sexta-feira na B3, o contrato mar/24 apresentou um pequeno movimento de alta e fechou o pregão regular de 08/03 cotado em R$ 230,05/@. Para cima, o primeiro obstáculo para o ativo está no topo de 05/03 a R$ 231,40 e, caso volte a recuar, o suporte de preços se mantém no fundo de 29/02 a R$ 225,25.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Grão e farelo de soja abrem a semana com valorização em Chicago
🌱 Soja
Na sexta-feira o preço do grão de soja e do farelo de soja deu um pulo lá em Chicago. O grão subiu mais de 1% e o farelo de soja também não ficou pra trás, valorizando 2,09%. E olha que o USDA nem mexeu muito nos estoques finais.
Futuros do grão de soja: Tiveram alta superior a 1% na última sexta-feira em Chicago. Mesmo sem alterações significativas nos estoques finais pelo USDA, a recompra dos fundos impulsionou a valorização. O contrato de maio de 2024 (ZSK24) avançou 1,52% e terminou a sexta-feira (08) cotado em US$ 11,84/bu.
Futuros do farelo de soja: Ampliaram a sequência de avanços na CBOT na última sexta-feira. O contrato de maio de 2024 (ZMK24) valorizou 2,09% e acabou precificado em US$ 341,40 / tonelada curta.
ZSK24: Rompendo e fechando acima do topo anterior no gráfico diário, o vencimento mai/24 apresentou um importante sinal de alta durante a última sexta-feira em Chicago. Tecnicamente, o ativo tende a seguir em busca da região dos US$ 12,00/bu e, caso volte a recuar, o suporte de preços está no fundo de 06/03 a US$ 11,4025.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Mercado de milho oscila após atualização do USDA e valorização do dólar
🌽 Milho
Na sexta-feira o preço do milho deu uma balançada na B3, depois de um relatório que o USDA soltou. O milho de maio/24 caiu um pouquinho, fechando a R$ 60,63/sc. Lá em Chicago, o milho subiu um cabelinho fechando a US$ 4,40/bu. E o dólar deu um pulo, fechando a R$ 4,992.
B3 (Brasil): A última sexta-feira foi marcada pela atualização do relatório do USDA de oferta e demanda agrícola mundial pelo USDA. Contrato mai/24 (CCMK24) recuou 0,12% e finalizou o pregão regular de 08/03 cotado em R$ 60,63/sc.
Chicago (EUA): Futuros de milho encerraram a última sessão da semana em território positivo. Relatório mensal do USDA revisou para baixo a produção e os estoques finais do cereal a nível mundial. Futuro de milho para mai/24 (CK24) variou +0,40% e fechou a sessão de 08/03 cotado em US$ 4,40/bu.
Dólar Comercial Futuro: DOLJ24 avançou 0,97% e terminou o pregão de sexta-feira na B3 cotado em R$ 4,992.
CCMK24: Apesar do recuo observado durante a última sexta-feira na B3, o vencimento mai/24 está cada vez mais próximo à média móvel aritmética de 20 dias (cotada em R$ 61,41 em 08/03). Caso volte a fechar acima da mesma, o ativo tende a seguir em busca da antiga faixa de suporte entre R$ 63,55 – R$ 64,00. Para baixo, o CCMK24 pode testar como suporte a região dos R$ 58,37.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Mercados do boi e do milho iniciam semana com boas projeções. Cotações da soja seguem pressionadas
💵 Diário Econômico
BOI: Aumento do consumo de carne bovina impulsiona reposição de estoques do varejo
Em 2023, o volume de gado vivo exportado aumentou 298,9% e o faturamento aumentou 254,2%, quando comparados a 2022. Foram embarcadas cerca de 582,2 mil cabeças, com faturamento de US$488,6 milhões (Secex). A Turquia foi a maior compradora (63,5%), seguida de Iraque (9,1%), Egito (8,4%), Líbano (8,9%) e Jordânia (5%). Pará, Rio Grande do Sul e São Paulo foram os principais estados exportadores, responsáveis por 40,6%, 33,4% e 20,6% do volume exportado, respectivamente.
A entrada de salário na economia brasileira durante a primeira semana do mês sugere possibilidade de aumento do consumo de carne bovina, fato que impulsiona a reposição entre o varejo e o atacado, podendo aumentar o preço da carne, incentivando toda a cadeia produtiva.
No mercado interno, em decorrência da fase do ciclo pecuário, com preços do bezerro desfavorecidos, muitos pecuaristas criadores devem seguir a estratégia de abater suas fêmeas.
Os produtores que tem a possibilidade de segurar o animal no pasto por mais tempo seguem esperando o melhor momento para negociá-lo.
Ainda há possibilidade de nova queda na cotação da arroba do boi gordo, uma vez que a indústria, bem-posicionada em sua escala de abate, deve ofertar valores abaixo da referência média no curto prazo.
SOJA: Cotações na CBOT devem seguir pressionadas
Com as expectativas frustradas de que o USDA fosse reduzir suas estimativas para a safra brasileira de forma relevante (reduziu apenas de 156 mi ton para 155 mi ton), as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT) deverão seguir voláteis.
A colheita de soja brasileira seguirá avançando nas principais regiões produtoras, com destaque para os estados do PR e MS, que se aproximam de 60% da fase de colheita e o MT superando os 90%.
As previsões climáticas brasileiras se modificaram para a próxima semana, com maiores volumes de chuvas concentrados na faixa Norte, Nordeste e Sul. Para a região central, a ocorrência será menor, com possibilidade de chuvas pontuais.
Na Argentina, as previsões melhoraram em relação à semana passada, com expectativa de bons acumulados para os próximos dias.
Nos EUA, a demanda deverá seguir fraca, com as compras da China concentradas na América do Sul.
Na CBOT as cotações deverão ainda seguir pressionadas, com o corte moderado nas estimativas para a safra brasileira e manutenção da produção na Argentina. Assim, os preços internos deverão se manter na estabilidade com baixa para o curto e para o médio prazo.
MILHO: Previsão climática aponta bom volume de chuvas nas regiões produtoras do milho 2ª safra
A demanda externa pelo milho norte-americano poderá ser um balizador das cotações na CBOT. De acordo com o USDA, no relatório semanal de exportações, publicado no dia 07/03, as vendas foram 3% superiores (1,10 milhão de toneladas) em relação ao período anterior e foram consideradas dentro do esperado pelo mercado.
A Bolsa de Cereais da Argentina divulgou, no dia 07/03, que a colheita no país está no início, com 2,1% da área colhida. Os cultivos em condições entre normal a excelente foram avaliados em 86,8%, estando cerca de 46 pontos percentuais superiores em relação ao levantamento da safra anterior para o mesmo período.
No Brasil, a previsão climática aponta para bons volumes de chuvas nas principais regiões produtoras do milho 2ª safra, favorecendo o desenvolvimento das lavouras.
Conforme a Conab, até 03/03, 73,7% da área total havia sido semeada. Os estados do Mato Grosso e Goiás são os mais avançados (92,9% e 68%, respectivamente).
Internamente, a colheita da 1ª safra e a maior oferta no mercado interno para o curto prazo podem manter os preços pressionados negativamente.
(Fonte: Banco do Brasil)

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