Mercado do milho reage à chuva e ao dólar
Previsões climáticas favoráveis impactam mercado interno

“A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável”.
Independentemente da natureza dos obstáculos que enfrentamos, a determinação de superá-los é o que nos torna verdadeiramente fortes.
Com isso, vamos ao Resumo!
Cade considera aquisição da Marfrig pela Minerva como negociação “complexa”
🧑💼 Empresas do Agro
O prazo para análise iniciado em 19 de janeiro deve subir para 330 dias, ao invés dos 240 dias previstos. Com isso, as ações da Minera vêm sendo penalizadas e em março caíram quase 10%. Por enquanto o mercado descarta a reprovação pelo Cade; especialistas indicam que o desfecho mais provável seja a exigência de que algumas unidades sejam vendidas para terceiros – especialmente nos estados onde ocorreriam maior concentração, como Rondônia, Goiás e Mato Grosso.
(Fonte: The Agribiz)
O que mais preciso saber sobre as empresas do agro?
Cade pode deixar aprovação de Marfrig e Minerva para dezembro. +
Governo pode rever contratos com Starlink, após declarações de Elon Musk. +
CEO do JPMorgan alerta para “juros de 8% ou mais” nos EUA. +
O grande problema das empresas de maconha é o que fazer com tanto dinheiro. +
Restauração e compensação ambiental impulsionam Agroforestry Carbon. +
(Fonte: Diversos canais)
Mercado do boi busca se ajustar à nova realidade
🐂Boi
Após um período de alta, o mercado de carne bovina se estabilizou. As negociações entre frigoríficos e pecuaristas estão tranquilas, principalmente devido à baixa demanda interna e à grande oferta de fêmeas.
No MS o preço da arroba teve um aumento de 1,3% na última semana, chegando a R$ 220,70.
Na B3 os contratos futuros para maio de 2024 tiveram aumento de 0,13%, com a arroba cotada a R$ 230,30.
Na primeira semana de abril de 2024, as exportações de carne bovina in natura tiveram bom desempenho, com um total de 54,70 mil toneladas embarcadas, um aumento de 65,84% em relação à semana anterior.
Apesar do aumento no volume, o preço médio das exportações caiu 1,42% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 4,48 mil por tonelada, um dos menores níveis dos últimos quatro anos.
BGIK24: O vencimento mai/24 segue dentro de uma congestão de preços no curto prazo na B3 e, no dia de ontem (08), o ativo fechou o pregão regular cotado em R$ 229,55/@. O suporte de preços permanece na faixa entre R$ 225,25 - R$ 225,70 e, para cima, o primeiro obstáculo se mantém no topo de 28/03 a R$ 231,80.
(Fonte: Agrifatto)
O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?
Cotação do boi gordo sobe em Campo Grande. +
Demanda interna deve pressionar preços da arroba no país. +
Pecuaristas tentam segurar oferta para sustentar preços da arroba do boi gordo. +
China habilita sete estabelecimentos brasileiros para exportar soro fetal bovino. +
Produção de carnes deve ultrapassar 30 milhões de toneladas. +
(Fonte: Diversos canais)
Mercado da soja opera de forma previsível
🌱 Soja
Houve pequenas oscilações negativas no preço do grão de soja em Chicago na segunda-feira. A oscilação foi influenciada pela queda dos preços do óleo de soja e do petróleo WTI. As condições favoráveis para o início do plantio nos EUA também contribuíram. O contrato de maio de 2024 (ZSK24) caiu 0,30% e fechou a sessão de 08/04 cotado em US$ 11,82 por bushel.
Farelo de soja: Em contraste, os preços do farelo de soja tiveram ganhos em Chicago na segunda-feira. O contrato de maio de 2024 (ZMK24) subiu 0,87% e fechou a sessão de 08/04 cotado em US$ 336,00 por tonelada curta.
ZSK24: O vencimento mai/24 segue lateralizado e com um viés baixista no curto prazo em Chicago, negociando abaixo da média móvel aritmética de 20 dias. O suporte de preços para o ativo permanece entre US$ 11,66 – US$ 11,6850 e, para cima, a primeira barreira se mantém entre US$ 12,00 – US$ 12,0175.
(Fonte: Agrifatto)
O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?
Soja inicia semana com estabilidade em Chicago e mercado brasileiro focando dólar e prêmios. +
Exportação de soja brasileira começa o mês 9% menor, aponta Secex. +
CMN promove ajustes no Proagro para reduzir custos. +
Colheita de soja 2023/24 atinge 78% da área no Brasil ante 74% na semana anterior. +
Operação conjunta apreende 20 toneladas de agrotóxicos irregulares em Goiás. +
(Fonte: Diversos canais)
Chuvas e dólar influenciam mercado do milho
🌽 Milho
Boas previsões de chuva para as regiões produtoras de milho no Paraná e desvalorização do dólar frente ao real contribuíram para a queda dos preços futuros do milho na B3. O contrato de maio de 2024 (CCMK24) caiu 2,00%, fechando a segunda-feira (08/04) cotado em R$ 57,94 por saca.
O USDA reportou uma produção acima do esperado, com 1,42 milhão de toneladas de milho até a semana encerrada em 04/04. Isso resultou em um aumento nos preços futuros do milho na CBOT, com o contrato de maio de 2024 (CK24) valorizando 0,29% e fechando a sessão diurna de 08/04 cotado em US$ 4,36 por bushel.
O dólar iniciou a semana em queda na B3, desvalorizando 0,85% e fechando o pregão de 08/04 cotado em R$ 5,037.
CCMK24: Rompendo a faixa de suporte entre R$ 58,40 – R$ 59,00 e apresentando o menor fechamento desde o início de março deste ano na B3, graficamente o vencimento mai/24 pode ir em busca da mínima da série K24 atingida em 29/fev/24 a R$ 55,11. Agora, a faixa de suporte citada entre R$ 58,40 – R$ 59,00 tende a servir de resistência para o ativo.
(Fonte: Agrifatto)
O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?
(Fonte: Diversos canais)
Mercados se preparam para CPI e ata do Fomc nos EUA, e BCE na Europa
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
No exterior, mais uma sessão sem indicadores ou eventos relevantes, o que deve fazer com que os mercados se direcionem pelos acontecimentos dos próximos dias, como os indicadores de inflação nos EUA, a Ata do Fomc, início da temporada de balanços, além da decisão de política monetária do BCE e dados da balança comercial da China.
Para hoje, dos eventos previstos, apenas o leilão de T-Notes de 3 anos pode provocar alguma volatilidade. No mais, investidores reagirão a fatores eventuais e preparando suas estratégias para o restante de agenda cheia na semana.
Esperamos taxas dos treasuries em queda, assim como os bônus dos governos europeus. O dólar deve ter mais uma sessão de ajuste negativo, tanto em relação às moedas principais quanto ante as emergentes. Para as bolsas, perspectiva é que fiquem mistas, embora majoritariamente em queda.
No mercado de commodities, o dólar fraco no dia pode beneficiar a maioria, que deve operar em alta. Entretanto, o petróleo pode registrar queda, com alívio nas tensões no Oriente Médio, após Israel anunciar a retirada de seus soldados de parte de Gaza.
Projeções
Taxa dos Treasuries: Queda
Bolsas: Queda
Commodities: Alta
Mercado Interno
Os ativos locais devem seguir sensíveis ao panorama global, com os investidores no aguardo dos principais destaques da semana, em especial a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) nos EUA e ata do FOMC, que serão divulgados amanhã.
No front interno, segue no radar a questão da definição da meta fiscal para 2025 e a questão da distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras.
Esperamos que o dólar se enfraqueça frente ao real, em linha com os pares emergentes; e a curva de juros opere entre margens estreitas nos prazos curtos, com o cenário Selic mais conservador bem precificado, enquanto os vértices médios e longos podem devolver prêmios de risco, refletindo a queda do dólar e das taxas dos treasuries. Por fim, o Ibovespa deve se valorizar, acompanhando o viés das commodities.
Projeções
Dólar: Queda
Juros: Queda
Ibovespa: Alta
(Fonte: Banco do Brasil)

Reply