Mercado de carne inicia semana com importante movimentação
Produtores ganharam um reforço na batalha contra a indústria pelo controle sobre os preços do boi gordo. Apesar dos ganhos, há quem defenda que os preços no Brasil são os mais baixos do mundo.

“A persistência é o caminho do êxito”.
A realização pessoal é uma jornada contínua, e cada passo em direção aos seus objetivos deve ser comemorado como uma conquista valiosa.
Com isso, vamos ao Resumo!
“Sem pressa”: Jerome Powell indica ritmo para o mercado
🧑💼 Empresas do Agro
Em evento na última sexta-feira, o chefe do Fed, Jerome Powell, afirmou não haver pressa para começar a cortar os juros da maior economia do mundo. “Se cortarmos cedo demais”, pontuou ele, “podemos provocar um repique da inflação e não queremos isso”. “Por outro lado”, ponderou, “esperar demais pode trazer riscos à atividade econômica”. A boa notícia é que a possibilidade de recessão na economia norte-americana parece definitivamente afastada.
(Fonte: Investnews)
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(Fonte: diversos canais)
Batalha do preço ganha novo ingrediente que altera a correlação de forças
🐂Boi
O mercado de carne inicia a semana com mudanças importantes. Apesar dos frigoríficos continuarem cautelosos nas negociações, as recentes chuvas melhoraram as condições das pastagens, fortalecendo a posição dos pecuaristas de segurar os animais no pasto por mais tempo.
Isso aumentou o preço do boi gordo, especialmente em Mato Grosso do Sul, onde o preço subiu 0,9%, alcançando a média de R$ 217,80/@. Na B3, ao contrário, os contratos do boi gordo caíram. O vencimento para abr/24 teve queda de 0,37% e ficou cotado a R$229,10/@. As programações de abate continuam com média de 10 dias úteis.
BGIK24: Após a sequência de avanços diários, o vencimento mai/24 apresentou um forte movimento de queda durante a última quinta-feira na B3, acompanhado por um elevado número de contratos negociados (3.076 contratos). Caso o ativo siga recuando, o próximo suporte de preços está na região dos R$ 225,70. Já para cima, a resistência está nos R$ 231,80.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
A dança dos futuros da soja na CBOT
🌱 Soja
O mercado de soja fechou a semana com muita oscilação. O USDA informou que a área plantada de soja nos EUA aumentou 3,48% em 2024. No último dia útil de março, quinta-feira 28/03, durante o dia o preço da soja chegou a cair para US$ 11,77 por bushel, mas fechou cotado a US$ 11,92 por bushel.
Na semana curta o farelo de soja fechou em queda. O contrato para maio de 2024 desvalorizou 0,38% e terminou a quinta-feira cotado a US$ 337,70 por tonelada curta.
ZSK24: Após atingir US$ 11,77 na mínima de quinta-feira em Chicago, o vencimento mai/24 retornou e fechou o pregão de 28/03 cotado em US$ 11,92. Para baixo, caso o ativo perca os US$ 11,77, o próximo suporte de preços estará na região dos US$ 11,66. Para cima, a resistência se mantém no topo de 21/03 a US$ 12,2675.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Surpresa no mercado: valorização do milho e alta do dólar desafiam expectativas
🌽 Milho
O preço do milho subiu mais de 1% na B3 na última quinta-feira, fechando a R$ 60,30 por saca para o contrato de maio de 2024, acompanhando a alta ocorrida em Chicago e a desvalorização do Real frente ao dólar.
O USDA informou que a área de plantio será menor que o esperado e que a quantidade estocada até março de 2024 também é menor que o previsto. Esses fatores fizeram o preço do milho subir mais de 3% em Chicago, fechando a US$ 4,42 por bushel para o contrato de maio/24.
O preço do dólar para abril variou +0,07% e terminou o dia em R$ 4,997 na B3. O contrato atual do dólar avançou 0,69% e terminou o dia cotado em R$ 5,037.
CCMK24: Com a movimentação de preços observada durante a última quinta-feira na B3, o vencimento mai/24 marcou um novo fundo no gráfico diário em R$ 59,00 (mínima atingida em 27/03). Agora, a faixa de suporte para o ativo está entre R$ 58,60 – R$ 59,00 e, para cima, o CCMK24 pode encontrar um primeiro obstáculo na região dos R$ 61,59.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Taxas do Tesouro (EUA) em queda, dólar em alta: veja como operam os mercados após o feriado
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
Os mercados devem refletir os dados divulgados na última sexta-feira, enquanto se preparam para dados do mercado de trabalho dos EUA ao longo da semana e o Payroll na sexta-feira (05/04).
Na sexta-feira (29/03), o PCE veio abaixo do esperado no comparativo mensal, mas o núcleo anual ficou estável, após o anterior ser visado para cima. Hoje, dados dos PMIs da indústria medidos pela S&P Global e pelo ISM podem causar algum movimento nos mercados.
Outro fator de interesse no dia são os dados da China divulgados no fim de semana. Os PMIs da indústria medidos tanto pelo governo quanto pela S&P Global/Caixin vieram acima do esperado, dando novo fôlego às esperanças sobre o potencial de recuperação da economia chinesa.
Nesse contexto, esperamos uma sessão com dólar fortalecido ante a maioria das moedas, taxas dos treasuries em queda, com fortalecimento das apostas de início de corte de juros pelo Fed em junho e bolsas americanas em alta. Para as commodities, dólar valorizado pode impor queda a algumas, mas perspectivas melhores para a China podem dar força a outras.
Projeções
Taxa dos Treasuries: Queda
Bolsas: Alta
Commodities: Mistas
Mercado Interno
Números do Caged surpreendem e investidores seguem cautelosos. Ativos locais seguem sensíveis ao contexto global, em compasso de espera pelos dados do mercado de trabalho americano ao longo da semana. No mais, avaliam PCE nos EUA dentro das expectativas, comentários de Powell na última sexta-feira e PMIs positivos na China.
No front interno, os últimos dados do mercado de trabalho (Caged e Pnad Contínua) mais resilientes alimentaram o debate sobre os impactos futuros sobre a inflação de serviços, referendando a postura mais conservadora da autoridade monetária.
Ibovespa deve valorizar, acompanhando o viés das bolsas americanas; o dólar se fortalecer frente ao real, em linha com os pares emergentes; e a curva de juros opere entre margens estreitas nos prazos curtos, com o cenário Selic bem precificado no momento, enquanto os vértices médios e longos podem ceder, refletindo a queda das taxas dos treasuries.
Projeções
Dólar: Alta
Juros: Queda
Ibovespa: Alta
(Fonte: Banco do Brasil)

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