Mercado da carne: retração interna e oportunidades no exterior

29/02/2024 #017

Nunca desista, pois cada desafio é um passo para o sucesso. Acredite em si mesmo e transforme obstáculos em oportunidades”.

Desconhecido

Acreditar em si mesmo é fundamental para superar desafios; e estes não devem ser vistos como barreiras, mas como etapas necessárias para alcançar o sucesso. Cada obstáculo superado é um passo em direção ao seu objetivo.

Com isso, vamos ao Resumo!

Pressão doméstica e oportunidades globais: os desafios para o mercado de carne bovina brasileiro

🐂Boi 

Quem aguenta um trem desse? a pressão no boi gordo tá danada e o preço caiu pra R$ 206,0/@ lá no Tocantins. Mas ó, os gringo lá dos EUA tão apostando que nóis vai aumentar a exportação de carne bovina até 2033, viu?

  • Os frigoríficos estão comprando menos bois gordos porque já têm o suficiente para suas operações. Isso está fazendo o preço do boi gordo cair em todo o Brasil. No Tocantins, o preço caiu 3% na última semana, para R$ 206,0/@. Na bolsa de valores B3, os preços também estão caindo. Na quarta-feira, o contrato para maio de 2024 estava sendo negociado a R$ 222,60/@, o menor preço desde agosto do ano passado.

  • Apesar dos problemas no mercado interno, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos acredita que o Brasil vai exportar mais carne bovina nos próximos anos. Eles estimam que, até 2033, os países que mais exportam vão vender 13,5 milhões de toneladas, um aumento de 1,8 milhão de toneladas em relação ao volume atual. Eles acreditam que o Brasil será responsável por 60% desse aumento. Isso significa que a participação do Brasil no mercado internacional de carne bovina deve aumentar de 23% para 28%.

BGIH24: Com 1.186 contratos negociados durante a última quarta-feira na B3, o vencimento mar/24 seguiu renovando as mínimas da série H24. Para baixo, o ativo pode encontrar um suporte de preços na região dos R$ 225,00 e, para cima, a primeira resistência agora está nos R$ 230,00.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?

  • Preço do boi gordo na B3 chega ao menor nível desde agosto de 2023. +

  • Cingapura abre mercado para extrato de carne bovina do Brasil. +

  • Árvores no pasto melhoram ganho de peso, conforto térmico e reprodução dos animais. +

  • Fórum da Carne Bovina vai debater tecnologia e mercado futuro para o setor. +

(Fonte: diversos canais)

💹 Cotações de analistas

  • Boi gordo +

  • Vaca gorda +

  • Novilha gorda +

  • Reposição +

(Fonte: Scot Consultoria)

Preço da soja recua em Paranaguá apesar da alta na CBOT e fortalecimento do dólar

🌱 Soja 

Óia só, lá em Chicago a soja teve umas subidinha tímida, mas o preço aqui em Paranaguá/PR caiu pra uns R$ 115,50/sc, mesmo com o dólar fortão. Tudo isso por causa da demanda lá nos EUA e o clima aqui na América do Sul.

  • Apesar da Bolsa de Chicago (CBOT) ter fechado o dia em alta e o dólar ter retomado sua valorização, o preço da soja caiu para cerca de R$ 115,50 por saca em Paranaguá/PR.

  • Na última quarta-feira, os contratos futuros da soja em Chicago tiveram um leve aumento, mesmo tendo passado grande parte do dia em baixa. Os principais fatores que influenciaram essa variação foram a demanda pela soja dos EUA e as condições climáticas na América do Sul. O contrato de maio de 2024 (ZSK24) teve uma variação de +0,39% e fechou o dia de 28/02 cotado a US$ 11,45 por bushel.

ZSK24: Negociando nos mesmos patamares de preço ao longo das últimas quatro sessões, o contexto gráfico permanece inalterado para o vencimento mai/24 em Chicago. Caso o ativo perca a mínima de 26/02 a US$ 11,3350, o próximo suporte de preços estará nos US$ 11,00. Para cima, o primeiro obstáculo se mantém nos US$ 11,60.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?

  • Ataque de ferrugem-asiática no início do ano é o maior desde 2018/19. +

  • Preços da soja testam novas altas na bolsa de Chicago. +

  • Câmara Setorial da Soja apresenta cenários e perspectivas do setor. +

  • China já importou quase o dobro de soja do BR neste início de 2024 em relação a 23. +

  • Abimaq prevê queda de 10% no mercado de máquinas agrícolas em 2024. +

💹 Cotações de analistas

  • Notícias Agrícolas +

  • Futuro de Soja Investing +

  • Cepea ESALQ/USP +

(Fonte: diversos canais)

Preços do milho caem na B3 enquanto futuros de milho na CBOT registram alta

🌽 Milho 

Posso com isso? O preço do milho tá quase R$ 62,50 em Campinas. Mas ó, na B3 o preço caiu, enquanto lá nos EUA o preço subiu. Tudo isso por causa da colheita do milho verão e do plantio do milho safrinha.

  • Os estoques confortáveis de grãos nos compradores fizeram o preço do milho ficar perto de R$ 62,50 em Campinas/SP. Como a colheita do milho de verão está acontecendo ao mesmo tempo que o plantio do milho de segunda safra, o preço na B3 está caindo. O contrato de maio de 2024 fechou em baixa de 3,51%, cotado a R$ 56,83 por saca.

  • Na bolsa de Chicago (CBOT), o preço do milho subiu pelo terceiro dia seguido. Isso aconteceu por causa de ajustes técnicos e da expectativa sobre o que os produtores dos EUA vão plantar na próxima temporada. O contrato de maio de 2024 subiu 1,18%, fechando a R$ 4,29 por bushel.

CCMK24: Renovando os menores patamares para a série K24 na B3, o vencimento mai/24 registrou mais um dia de queda e não possui referências de suporte de preços no curto prazo. Caso volte a se valorizar, o ativo pode encontrar um primeiro obstáculo na região dos R$ 58,86.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?

  • Compradores abastecidos e andamento da colheita de verão mantiveram o milho em baixa na B3. +

  • Plano Safra 23/24: liberações da Sicredi chegaram a R$ 34,5 bilhões em janeiro. +

  • Resistência a biotecnologias exige monitoramento rigoroso e manejo ‘inteligente’ com químicos e biológicos. +

  • Ibama proíbe uso do inseticida Tiametoxam para pulverização no Brasil; veja o que continua permitido. +

  • Mato Grosso responde por 15% das exportações do agronegócio nacional em janeiro. +

💹 Cotações de analistas

  • Notícias Agrícolas +

  • Futuro de Milho Investing +

  • Cepea ESALQ/USP +

(Fonte: diversos canais)

Diário Econômico

Taxa de desocupação fica em 7,6% em janeiro de 2024 e massa de rendimento real atinge novo recorde

Taxa de Desocupação

  • Aumentou para 7,6% no trimestre encerrado em janeiro de 2024, comparado a 7,4% em dezembro de 2023.

  • É 0,8 ponto percentual menor do que o mesmo período do ano anterior (8,4%).

  • A população desocupada é de 8,3 milhões, estável em relação ao trimestre anterior e 7,8% menor em relação ao ano anterior.

População Ocupada

  • A população ocupada (100,6 milhões) cresceu 0,4% no trimestre e 2,0% no ano.

  • Os setores que mais contribuíram para esse crescimento foram Transporte, Armazenagem e Correio (4,5%) e Outros Serviços (3,1%).

Rendimento Médio

  • O rendimento médio dos trabalhadores é de R$ 3.078, um aumento de 1,6% no trimestre e de 3,8% no ano.

  • A massa de rendimento real habitual (R$ 305,1 bilhões) atingiu um novo recorde, com um aumento de 2,1% no trimestre e de 6,0% no ano.

Impacto nos Cenários

  • O mercado de trabalho ainda é resiliente, com uma taxa de desocupação de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, conforme esperado.

  • Para 2024, espera-se que o mercado de trabalho continue favorável, mas com um ritmo de crescimento mais lento.

Prevê-se um pequeno aumento na taxa média de desemprego (8,3%), devido à expectativa de uma melhora gradual na força de trabalho.

(Fonte: Banco do Brasil)

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É isso, tchau brigado!

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