Frota própria das fazendas perde espaço para aluguel de máquinas agrícolas

📰 Últimos acontecimentos

• Um dos mercados que floresceram durante a pandemia foi o de aluguel de máquinas agrícolas. Em meio a uma tendência de reduzir o peso dos ativos no balanço das fazendas, alguns produtores avançaram na substituição de pelo menos uma parte de suas frotas por equipamentos alugados, muitos dos quais superiores aos existentes nas propriedades. 

• Outro fator que tem pesado na decisão do agricultor em considerar alugar máquinas ao invés de comprá-las foi a queda nas margens de lucro, especialmente no segmento de grãos. Com uma parcela do caixa comprometida, uma parte importante do setor produtivo trocou a estratégia de manter um custo fixo e substituí-lo pelo variável. Afinal, cada centavo tem sido importante no agronegócio nos últimos anos. 

• “O dinheiro investido no campo proporciona um retorno ao agricultor muito maior do que quando está investido em equipamentos. Se o produtor ainda acha que vale mais a pena investir na frota do que no negócio ele está precisando rever o seu negócio”, disse José Geraldo Santana Franco Júnior, diretor comercial da Vamos.

(Fonte: Dinheiro Rural)

O que mais preciso saber dos últimos acontecimentos?

• A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, aprovou um Projeto de Lei que incentiva a compra de alimentos da agricultura familiar por hospitais públicos. O objetivo é priorizar a compra de alimentos da agricultura familiar, da pesca artesanal, da aquicultura (peixes, moluscos), da carcinicultura (camarão) e da piscicultura (peixes). 

• O Projeto de Lei 1471/24 da deputada Ana Pimentel (PT-MG) teve relatoria do deputado Augusto Puppio (MDB-AP), que entendeu que o novo programa complementa as diretrizes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), fortalecendo a agricultura familiar e incentivando a alimentação saudável e adequada de pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde em hospitais públicos. 

• “Esses setores [agricultura familiar, pesca artesanal, aquicultura, carcinicultura e piscicultura] tendem a enfrentar dificuldade de acesso ao mercado e, nesse sentido, as compras institucionais estimulam a organização produtiva e a geração de renda no meio rural”, disse o relator.

(Fonte: Agência Câmara de Notícias)

Nova geração de empreendedores do Centro-Oeste combina IA com agronegócio

🧑‍💼 Empresas do Agro 

• Campos de soja, milharais, canaviais, rebanhos a perder de vista. A primeira imagem que salta aos olhos na Região Centro-Oeste é a pujança do agronegócio. A força desse setor, que hoje movimenta 23,8% do PIB nacional, passou a ser, também, um dos principais motores das inovações que nascem na região. De mudanças genéticas em sementes ao uso de drones capazes de identificar fungos nas folhas de plantas, a alta tecnologia integra, de forma cada vez mais intensa, a cadeia produtiva das principais commodities agrícolas, passando pelas técnicas de plantio, melhoria da qualidade dos alimentos, tratamento do solo e criação de animais. 

• O uso intensivo de inteligência artificial e robôs agrícolas autônomos avança em direção a uma nova fase do setor, chamada de Agricultura 5.0. Um dos principais polos de desenvolvimento desses sistemas na região é o Instituto Federal Goiano (IF Goiano), na cidade de Rio Verde. Tavvs Alves, coordenador de projetos de inovação para o agronegócio, afirma que os sistemas de vanguarda desenvolvidos na região estão à frente do que se vê nos principais produtores de agro do planeta. “O Brasil está acima do patamar mundial no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o agro”, diz o professor, que abandonou um cargo de pesquisador no Texas, nos Estados Unidos, para coordenar o setor do IF Goiano.

(Fonte: Época Negócios) 

• A plataforma de análise de dados financeiro Quantum Finance elaborou um levantamento com os dez fundos imobiliários do segmento agro (Fiagro-FIIs) que tiveram maior valorização em 2024. 

• Com retorno de 37,43%, o fundo Inter Amerra, ticket IAAG11, lidera o ranking. O ativo é gerido pela Inter Asset, do Banco Inter. O ranking considera o preço de fechamento dos ativos ajustado por proventos, ou seja, contabiliza também dividendos distribuídos no período de 2 de janeiro a 15 de agosto. 

• “Os fundos do agronegócio (Fiagro) começaram a mostrar recuperação nos últimos meses, principalmente a partir de junho”, afirma em relatório o head de research da Guide Investimentos, Fernando Siqueira. 

• Assim como os fundos imobiliários podem ser de papel ou de tijolo, os fiagros podem ser também de papel, de terra ou mistos. No primeiro caso, a carteira dele é formato por Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Certificados Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

(Fonte: IstoÉ Dinheiro)

O que mais preciso saber sobre as empresas do agro?

• Como investir em fiagros e quais os fundos imobiliários do agro com maior retorno no ano. +

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• Pequenos produtores rurais terão novo prazo para renegociar dívidas. +

• O Brasil tem um fertilizante de baixo carbono. Mas precisa desbravar o mercado. +

(Fonte: Diversos canais)

Leandro Andrade Conta Como a Sucessão Familiar Moldou Sua Trajetória no Mundo da Pecuária

🎙️ Vamos falar de sucessão familiar?  

No episódio de hoje do Agro Sucessão, Leandro Andrade, de 23 anos, compartilha sua jornada no mercado pecuário. Nascido em Iporá e criado na fazenda, Leandro desenvolveu uma profunda conexão com a vida no campo desde a infância, lidando com gado e andando a cavalo.

Conheça um pouco mais do Leandro, um jovem pecuarista e pisteiro na GC Olho d’Água Leilões

• A história de Leandro começou com seu avô, que iniciou na pecuária em Caiapó, comprando a primeira bezerra e construindo um legado passado para o pai e tio de Leandro.

• Em 2015, a família Andrade mudou-se para Iporá e entrou no mundo dos leilões. O pai de Leandro trabalhou cinco anos em uma empresa do setor antes de fundar a GC Olho d’Água Leilões, agora referência regional.

• Leandro assumiu responsabilidades em 2019, quando seu pai, Carmo Ivaldo, lhe deu autonomia para administrar sua parte da fazenda, marcando o início de sua jornada como pecuarista.

• Hoje, Leandro divide seu tempo entre ser pecuarista, catireiro e pisteiro nos leilões da GC Olho D’Água.

• Neste episódio, Leandro compartilha como a sucessão familiar moldou sua trajetória, destacando a importância dos passos dos antecessores para o sucesso atual da família Andrade.

Consumo de carne no Brasil deve ser o maior desde 2013, aponta Itaú

🐂Pecuária 

• O relatório Visão Agro, feito pelo Itaú BBA, aponta que o consumo per capita de carne pela população brasileira em 2024 deve atingir 32 kg, igualando assim o recorde de 2013. Os dados apontam que a produção formal de carne bovina deverá crescer cerca de 15% neste ano, superando as 10 milhões de toneladas. O número corresponde às expectativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

• O aumento na produção fez com que os preços da carne bovina ficassem mais baixos para o consumidor em 2024 mesmo com o aumento na exportação em 20%, que pode chegar a 3,4 milhões de toneladas. A expansão da disponibilidade de carne no mercado interno deverá crescer 13% em 2024.

(Fonte: Dinheiro Rural) 

• Uma iniciativa junto a agricultores familiares do Rio Grande Sul vai disponibilizar genética bovina de qualidade superior aos produtores. Trata-se do projeto Qualidade e Excelência em Genética Bovina Taurina para a Agricultura Familiar (Qualigen), uma parceria entre a Embrapa Pecuária Sul, a Federação dos Trabalhadores Rurais do RS (Fetag-RS) e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais dos municípios de Caçapava do Sul (RS) e Pinheiro Machado (RS). O protocolo de intenções entre as instituições envolvidas será assinado hoje (29) durante a 47º Expointer, em Esteio (RS). 

• Segundo a pesquisadora Vivian Dagnesi Timpani, da Embrapa Pecuária Sul, o objetivo é disponibilizar aos produtores familiares material de genética superior para a reprodução de raças taurinas. O sêmen é proveniente de touros de destaques em provas de desempenho (Prova de Avaliação a Campo – PAC e Prova de Eficiência Alimentar – PEA) realizadas pela Embrapa Pecuária Sul nas raças Angus, Brangus, Hereford, Braford e Charolês.

(Fonte: Agência Embrapa)

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(Fonte: Diversos canais)

Spider, o robô que vai ajudar produtores a combater pragas das lavouras

🌱 Agricultura 

• Uma equipe de engenheiros e fitopatologistas está desenvolvendo robôs-aranha, ou spider robots, como a mais nova arma na guerra contra uma devastadora doença que vem atacando as lavouras. Em 2004, um surto de uma doença chamada míldio, que ataca as cucurbitáceas, devastou a produção de pepino, melancia, abóbora e abobrinha, entre outras, no meio-oeste e no leste dos Estados Unidos, reduzindo a colheita em 40%. No Brasil, o míldio – causado por um fungo –, também causa perdas econômicas frequentes para os produtores. 

• Um grupo de fitopatologistas se uniu à engenheira de robótica agrícola, a professora assistente Lirong Xiang, e ao seu aluno de pós-graduação em engenharia, Zhenghua Zhang, para desenvolver um robô. Eles optaram por um robô em forma de aranha, após perceberem que os drones enfrentariam problemas regulatórios e um robô com rodas ficaria preso nas ramas de muitas dessas plantas. O resultado é um robô semelhante a uma aranha de seis pernas que desliza pelas fileiras dos cultivos.

(Fonte: Forbes Agro)  

• A renovação da vegetação logo após a queimada pode deixar uma impressão positiva, no entanto o efeito é apenas temporário. O saldo é negativo, pois além do impacto econômico, social e ambiental, as queimadas afetam as propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos. Grandes quantidades de Carbono, Nitrogênio, Potássio e Enxofre são perdidas para a atmosfera por volatilização durante a combustão.

• De acordo com o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Alberto Bernardi, especialista em solos, em longo prazo, a alteração causada pelo fogo tem consequência na biodiversidade e na manutenção de processos ecossistêmicos. “A queima da cobertura vegetal deixa a área descoberta, levando a maior absorção da radiação solar, com ampliação da temperatura e do ressecamento ao longo do dia. Porém, à noite, ocorre a perda de calor pela exposição, elevando assim a amplitude das variações térmicas diárias. Essas oscilações prejudicam a absorção de nutrientes e a biologia do solo. Outro problema é a erosão, pela ação do vento, e o impacto da chuva, que leva à compactação ou selamento superficial. O resultado é menor infiltração de água e aumento do escoamento superficial”, explica Bernardi. A recuperação do solo pode levar cerca de três anos, com custos elevados para os produtores.

(Fontes: Agência Embrapa)

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• Queimadas diminuem a qualidade do solo e aumentam custos da produção. +

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• Fávaro destaca ações do Governo Federal para alavancar o agro brasileiro. +

(Fonte: Diversos canais)

Fernando Haddad confirma indicação de Gabriel Galípolo à presidência do BC

💵 Diário Econômico

Mercado Externo

• Nos EUA, a atenção estará voltada para a divulgação da segunda leitura do PIB do 2ºTri/24 e para os pedidos semanais de auxílio-desemprego. Além disso, serão divulgados os dados de vendas pendentes de moradia e leilão de treasuries de 7 anos. 

• As ações da Nvidia caíram 6,9% no pós mercado, após sua previsão de receita não atender às expectativas mais otimistas, apesar do forte crescimento trimestral, com receitas de US$ 30 bilhões e lucro de 68 centavos por ação, superando as estimativas. Além disso, problemas na fabricação da nova linha de processadores Blackwell e previsões pouco elevadas para o próximo trimestre também contribuíram para o desapontamento dos investidores. 

• Na Zona do Euro, a confiança do consumidor apresentou uma leve queda em comparação com as estimativas anteriores. No entanto, o índice de sentimento econômico da Zona do Euro, que mede a confiança dos setores corporativos e dos consumidores, subiu em julho, contrariando as expectativas de um recuo, impulsionadas pela leitura da confiança industrial e de serviços. 

• Esperamos um viés de alta para as bolsas e que as yields dos treasuries apresentem uma alta comedida refletindo possíveis ajustes. O dólar DXY deve se manter em alta diante da expectativa de corte nas taxas de juros pelo BCE. Para os emergentes, a expectativa é de arrefecimento do dólar, com os investidores animados com o início do ciclo de corte de juros pelo Fed. 

Tendências

• Taxa dos Treasuries: Alta

• Bolsas: Alta

• Commodities: Alta

Mercado Interno

• O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou ontem a indicação de Gabriel Galípolo à presidência do BC. O indicado precisará ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e aprovado em plenário pelos senadores. Segundo o ministro Alexandre Padilha, a sabatina de Galípolo deverá ocorrer na semana do dia 09/09. 

• O ministério do Planejamento detalhou a reavaliação de gastos de R$ 25,9 bilhões que ajudará no fechamento do orçamento de 2025, sendo R$ 19,9 bilhões em revisão de despesas e R$ 6,1 bilhões economizados com foco em reprogramação e realocação de gasto. O secretário executivo do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o governo contingenciará gastos se revisão não atingir o necessário para atingir metas fiscais. 

• A Câmara dos Deputados deve votar duas Medidas Provisórias: uma sobre crédito extraordinário para o Rio Grande do Sul e outra que flexibiliza as regras de licitação para os estados em calamidade pública. 

• Acreditamos num alívio para os ativos domésticos, com o Ibovespa se valorizando; o dólar se enfraquecendo frente ao real; e a curva de juros apresentando queda especialmente nos prazos médios e longos influenciado pelo movimento do dólar.  

Tendências 

• Dólar: Queda

• Juros: Queda

• Ibovespa: Alta

(Fonte: Conexão Mercado Abertura | Banco do Brasil)