Grãos esnobam nervosismo global
Alheios ao pânico da segunda-feira, grãos sobem na bolsa de Chicago

Bolsas ensaiam recuperação no exterior após temores de recessão nos EUA
📰 Últimos acontecimentos
Os mercados futuros de ações em Nova York ensaiam uma recuperação nesta terça-feira, após um avanço no setor de serviços nos EUA amenizar ontem as preocupações com uma possível recessão no país e especulações sobre corte antecipado de juros nos EUA em reunião extraordinária antes de setembro. Com isso, as bolsas asiáticas fecharam em alta, com a de Tóquio saltando 10,9%, após o índice japonês Nikkei cair mais de 12%, o maior tombo diário desde outubro de 1987.
Na Europa a abertura foi positiva, com investidores de olho ainda no avanço de 3,9% das encomendas à indústria alemã em junho, bem maior do que o esperado, e o primeiro resultado positivo do ano. Contudo, os mercados europeus viraram para baixo, reagindo à queda inesperada nas vendas no varejo na zona do euro em ambiente de incertezas no Oriente Médio.
A divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de julho será acompanhada pelos investidores, sobretudo a percepção do colegiado a respeito do balanço de riscos para a inflação e o detalhamento do cenário traçado para o novo horizonte relevante do Banco Central, referente ao primeiro trimestre de 2026.
(Fonte: Bora Investir | B3)
O que mais preciso saber dos últimos acontecimentos?
Prática comum no território brasileiro, a substituição de vegetação nativa por monoculturas como o eucalipto provoca mudanças na estrutura do solo, que podem afetar o ambiente e a fauna de nascentes de rios próximas. Um estudo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) mostra que plantações de eucalipto reduziram em quase 30% o número de espécies de organismos aquáticos, entre eles insetos, encontrados em nascentes da Mata Atlântica. Os resultados da análise, publicados na sexta (2) na revista “Acta Limnologica Brasiliensia”, reforçam a qualidade ambiental de nascentes em áreas de mata preservada.
Os pesquisadores analisaram dez nascentes da bacia do rio Paraíba do Sul, em Minas Gerais, durante a estação seca de 2017 — metade em áreas com plantações de eucaliptos e a outra, com vegetação nativa. Eles coletaram amostras da água e sedimento em pontos diferentes das nascentes e analisaram a presença de macroinvertebrados aquáticos, incluindo insetos e vermes.
Embora reconheça a importância do setor, a pesquisadora Sheila Peixoto, da UFJF, autora do estudo, aponta que os impactos negativos do eucalipto são bem conhecidos pela ciência. “Além dos impactos terrestres, com esse trabalho, percebemos que esse tipo de plantação afeta também as nascentes”, analisa.
(Fonte: Um Só Planeta)
Mudar é sempre difícil, mesmo quando é para melhor. Exige incorporar novos hábitos, investir tempo e recursos, correr riscos e dar tempo para que as mudanças surtam efeitos.
A complexidade da mudança estabelece o tamanho do desafio para implementar a Agricultura Regenerativa em larga escala. Não parece complexo compreender os benefícios da adoção de um conjunto de práticas que têm como objetivo restabelecer condições orgânicas do solo, levando a uma melhor produtividade em harmonia com o meio ambiente.
Na prática, as inúmeras experiências ao redor do mundo apontam para uma realidade: a proposta é bem-vinda, mas é preciso bem mais que vontade individual para fazer dela um padrão do setor agropecuário.
Um produtor ou uma empresa, sozinhos, não promovem uma transformação, pelo menos não no ritmo que se espera – e que o mercado demanda.
A Agricultura Regenerativa ainda é realidade de poucos. Isso porque, em grande parte, sua adoção exige recursos e, sobretudo, conhecimentos múltiplos.
(Fonte: Produzindo Certo)
“Brasil se tornou protagonista das grandes prioridades mundiais”, afirma presidente da Abag
🧑💼 Empresas do Agro
“O Brasil da grande revolução verde se tornou, nos últimos 50 anos, protagonista das grandes prioridades mundiais. O verde da biocompetitividade brasileira foi pintado com investimentos muito importantes em ciência tropical e implantado com a capacidade produtiva e criativa do produtor brasileiro”, destacou Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), durante a abertura do 23º Congresso Brasileiro do Agronegócio realizado ontem (5) em São Paulo.
Em um dos painéis, o embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e consultor da ABAG, destacou que a capacidade produtiva da agropecuária brasileira faz do Brasil foco do “lado protecionista da agenda climática e ambiental”.
(Fonte: Agro Estadão)
Faltando pouco mais de um ano para a realização da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), a Aprosoja Brasil se prepara para divulgar ao mundo as virtudes da agropecuária brasileira.
De acordo com o presidente da entidade, Maurício Buffon, os países precisam se inspirar nas boas práticas agrícolas e ambientais promovidas pelos produtores.
“Somos líderes na adoção do Plantio Direto, líderes em produtividade agrícola. Os nossos produtores são os que mais preservam o meio ambiente. Segundo a Embrapa, eles desembolsam 3 trilhões de reais para preservação ambiental dentro das propriedades. Além disso, temos a matriz energética mais limpa do planeta. A realização da COP 30 no Brasil vai ser uma grande vitrine para o agro brasileiro”, destacou.
(Fonte: Aprosoja)
Três grandes companhias do agronegócio – Bayer, BRF e Agrivalle – estão se juntando à agtech Produzindo Certo num consórcio para impulsionar a chamada agricultura regenerativa. Batizada de Reg.IA, a iniciativa cria um protocolo de práticas sustentáveis a ser adotado no cultivo da soja.
A ideia é aproximar produtores rurais e empresas que compram grãos, com a intenção de estimular a sustentabilidade no campo e, ao mesmo tempo, remunerar financeiramente os produtores rurais por isso.
Já nesta safra, a BRF se comprometeu a pagar um prêmio de, no mínimo, 2% sobre o valor de comercialização das sacas de soja produzidas pelos produtores que aderirem ao protocolo.
(Fonte: Capital Reset)
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(Fonte: Diversos canais)
Agro Sucessão: A História de Pedro Henrique, Um Sucessor de Sucesso
🎙️ Vamos falar de sucessão familiar?
Em mais um episódio, gravado diretamente da fazenda, você vai conhecer a trajetória do Pedro Henrique, que com apenas 17 anos já sabia que seu verdadeiro interesse estava na vida na fazenda, continuando o legado de sua família.

Conheça Pedro Henrique, um jovem que trocou festas por construir uma família e dar continuidade ao legado de seu pai e avô
Pedro teve um início desafiador, mas contou com o apoio fundamental de sua família, especialmente de seu pai e avô, que sempre o apoiaram e o envolveram na fazenda desde cedo.
Aos 17 anos, Pedro se casou e logo em seguida, se estabeleceu definitivamente na fazenda. Com o tempo e esforço, foi possível conquistar melhorias significativas. “No início, era mais difícil, mas depois fomos abrindo mais portas, conseguimos construir nossa casa e aumentar a produtividade do gado.”
Pedro destaca a importância da tradição familiar na pecuária, onde sempre trabalharam com cria. "Desde o meu avô, meu pai, sempre mexemos com vaca-parideira. É uma tradição de família."
Ele reforça que a paixão pelo manejo é o que o mantém na atividade. “Eu gosto de estar mexendo com a cria, eu gosto do manejo. Eu que cuido do gado, não tem funcionário na fazenda. É mais por eu gostar mesmo, nunca experimentei outro ramo.”
Assista ao episódio completo para entender um pouco mais do legado dessa família, e conhecer um pouco mais da história do Pedro Henrique. Não perca!
Restrição de carne e ovos nas Olimpíadas gera reclamações e debate sobre clima
🐂Pecuária
A organização dos Jogos Olímpicos reduziu a oferta de proteína animal no evento, sob alegação de maior sustentabilidade. Especialistas, no entanto, que esta foi uma medida equivocada.
O comitê organizador de Paris dividiu em três grupos os consumidores das 13 milhões de refeições servidas durante os jogos. Para os espectadores, foi definido que 60% do cardápio seria vegetariano. No segundo grupo, composto por voluntários, mídia e funcionários, 50% da alimentação também seria vegetariana. O terceiro grupo, na Vila Olímpica onde ficam as delegações, não teve um percentual definido, mas o objetivo também era o de valorizar a alimentação vegetariana.
O jornal francês Le Monde destacou que, segundo representantes da equipe britânica, não havia o suficiente de certos alimentos como ovos, frangos e carboidratos. No Le Figaro, a reportagem aponta que os ovos, carro-chefe da alimentação dos atletas, têm estado em falta em Paris. A agência de notícias Reuters disse que a quantidade e a qualidade dos alimentos atraíram críticas dos competidores, depois que a organização racionou os ovos no café da manhã na semana passada.
(Fonte: Canal Rural)
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(Fonte: Diversos canais)
Grãos ‘ignoram’ mau humor do mercado e sobem na bolsa de Chicago
🌱 Agricultura
Os preços de soja, milho e trigo no mercado internacional ficaram alheios às percepções de que a economia dos Estados Unidos pode enfrentar uma recessão. Em sentido contrário a outros ativos considerados de maior risco, os grãos se valorizaram na bolsa de Chicago nesta segunda-feira (5/8), com destaque para a soja. O contrato da soja com entrega para novembro, o mais negociado no pregão, subiu 1,31% para um valor de US$ 10,4075 o bushel.
Dados da economia americana, divulgados na última semana, alimentaram as chances de que o Federal Reserve, o banco central americano (Fed), demore mais tempo para reduzir os juros no país. Devido às incertezas sobre a recuperação da principal economia mundial, a segunda-feira foi marcada por uma queda quase generalizada em ativos de risco, como são as commodities agrícolas.
(Fonte: Globo Rural)
Recentemente o Brasil se tornou o maior exportador de algodão do mundo, desde que os produtores brasileiros da fibra começaram a certificar seu produto. “Atualmente, 80% do algodão brasileiro é certificado. Não estamos ganhando espaços porque vendemos mais barato, mas porque temos certificação. Esse é um caminho que todos os produtores devem seguir”, defendeu Carlos Augustin, assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária, na cerimônia de abertura do Congresso Brasileiro do Agronegócio.
Atualmente, segundo Augustin, o Brasil planta de 50 a 60 milhões de hectares com suas principais culturas. “Temos 160 milhões de hectares que podem ser revertidos em área agrícola. É uma grande oportunidade”, afirma, defendendo a expansão sustentável nessas áreas.
(Fontes: Safras & Mercados)
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(Fonte: Diversos canais)
Após sell off global, ativos americanos buscam recuperação
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
Os mercados norte-americanos abriram a sessão desta terça-feira em modo de recuperação, após o sell off devido às preocupações com uma possível recessão nos EUA e pressionadas pela decepção nos resultados do setor de tecnologia, conjugado aos riscos geopolíticos no Oriente Médio e ao movimento de alta para as taxas de juros do BoJ.
No Japão, os salários reais dos trabalhadores japoneses aumentaram pela primeira vez em mais de dois anos, elevando as expectativas de recuperação do consumo e sinalizando o início de um ciclo de crescimento positivo, desejado há muito tempo pelo BoJ (Banco Central do Japão).
No campo geopolítico, o Irã afirmou que deseja evitar uma guerra total com Israel, apesar de ter jurado vingança pela morte de Ismail Haniyeh, declarando sua intenção de impedir que Israel repita ações semelhantes.
Acreditamos na manutenção dos movimentos observados agora pela manhã, com as yields dos treasuries em alta, porém de forma comedida; bolsas subindo; dólar fortalecido globalmente e queda para as commodities.
Tendências
Taxa dos Treasuries: Alta
Bolsas: Alta
Commodities: Queda
Mercado Interno
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou ontem que o governo vai cortar gastos para cumprir "rigorosamente" as metas fiscais, permitindo assim um ambiente favorável ao corte de juros. Alckmin disse ainda que a desoneração da folha de pagamentos tem de ser compensada.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, incluiu o projeto de desoneração da folha de pagamentos na pauta de votação do plenário para esta quarta-feira (07/08). A proposta ainda não tem acordo consolidado sobre o texto, mas a inclusão na pauta é vista como um gesto para avançar nas negociações.
A Ata do Copom estará no centro das atenções, com o Banco Central reforçando um pouco mais o tom de alerta do comunicado.
Esperamos uma nova sessão de volatilidade para os mercados domésticos. O dólar pode se desvalorizar frente ao real, em meio ao tom mais duro da ata do Copom e depreciação do iene; a curva de juros pode seguir mais comedida na maioria dos prazos, apontando ligeiro viés de queda, especialmente nos médios e longos; e o Ibovespa tentar alguma recuperação, na esteira de algum alívio das bolsas americanas e no aguardo de resultados corporativos, embora a queda do minério de ferro possa limitar o movimento.
Tendências
Dólar: Queda
Juros: Queda
Ibovespa: Alta
(Fonte: Conexão Mercado Abertura | Banco do Brasil)
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É isso, tchau brigado!

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