Foco na segunda safra

Oscilação climática dos últimos dias pode favorecer segunda safra de cereais

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Crise climática faz refrigeração para alimentos virar “negócio quente”

📰 Últimos acontecimentos

  • Em um mundo mais quente e em crise climática, o papel das empresas de refrigeração de alimentos tende a ganhar importância – tanto para a segurança alimentar quanto pela pegada ambiental do segmento, que tem consumo intensivo de energia e alta emissão de gases de efeito estufa, além de compostos nocivos à camada de ozônio. 

  • A chamada cadeia de frio está virando um negócio "quente". Movimentando cerca de 270 bilhões de dólares em 2023, o mercado global do setor deve chegar a US$ 890 bilhões até 2030, de acordo com estudo conduzido pela Grand View Research, Inc. 

  • Em entrevista ao Um Só Planeta, Ricardo Jacob, vice-presidente de Operações da Emergent Cold Latam, afirma que a perda e o desperdício de alimentos geram de 8% a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) – quase 5 vezes mais do que o setor de aviação. “Este cenário mostra como a indústria de armazenamento de alimentos a temperatura controlada é, em sua essência, uma importante aliada na redução das emissões de gases de efeito estufa ao contribuir diretamente com a redução do desperdício global de alimentos”.

(Fonte: Um Só Planeta)

O que mais preciso saber dos últimos acontecimentos?

  • Eventos climáticos extremos como as enchentes que devastaram boa parte do Rio Grande do Sul em maio e a seca que vem castigando a Amazônia antes do período habitual de estiagem já causaram ao menos R$ 6,7 bilhões em prejuízos para o agronegócio brasileiro – que, no Brasil, é o principal responsável pelas emissões de gases de efeito estufa que causam as mudanças climáticas. Seja por danos estruturais ou por impacto nas atividades, a conta é alta, e os efeitos ainda devem perdurar, indica um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM). 

  • Além das perdas de vidas, a tragédia climática no RS causou prejuízos de R$ 5,4 bilhões à agricultura e à pecuária do estado. Na região Norte, onde a falta de chuvas reduz o volume d’água em rios antes caudalosos, os danos à agricultura e à pecuária somam quase R$ 1,3 bilhão, mostra a CNM. Como a seca persiste, a Confederação diz que o montante deve aumentar à medida que novas informações sejam reportadas pelas cidades.

(Fonte: Clima Info)

Banco ABC quer descarbonizar a própria carteira e impulsionar os clientes

🧑‍💼 Empresas do Agro 

  • “Queremos ser um banco que impulsiona os clientes na transição [para a economia verde]”, diz Fabiana Silva, head de ESG do ABC Brasil. “Ao mostrar que aquele financiamento ou empréstimo gera ‘x’ toneladas de carbono, o cliente começa a querer entender melhor. Queremos pegá-lo pela mão e impulsionar o desenvolvimento sustentável de seu negócio e a adoção das melhores práticas.” 

  • Para que os bancos reduzam sua emissão de carbono, é preciso engajar seus clientes na estratégia. Isso porque o que realmente move o ponteiro na pegada de carbono do setor financeiro são as chamadas emissões financiadas, ou seja, quanto de carbono é jogado na atmosfera pelo ativo financiado, que pode ser uma fábrica ou frota de veículos, por exemplo. O Banco ABC entendeu a premissa e, ao longo do último ano, estruturou sua governança ESG e investiu em tecnologia para permitir que seu inventário de carbono seja constantemente atualizado. 

  • Agora, quase em tempo real, a cada nova operação de crédito fechada, a instituição sabe quanto CO2 está emitindo indiretamente. A metodologia de cálculo utilizada é a da Partnership for Carbon Accounting Financials (PCAF), referência no tópico.

(Fonte: Capital Reset) 

  • A onda sem precedentes de incêndios que atingiram os canaviais em São Paulo no fim de semana deverá afetar a oferta global de açúcar e elevar os preços. 

  • As consequências podem ser maiores do que as de uma grande geada que danificou a cana-de-açúcar no Brasil em 2021, de acordo com a Alvean, uma das principais traders de açúcar. “O escopo dos problemas agora é muito maior”, disse Mauro Virgino, líder de inteligência comercial da Alvean, em entrevista. “Os incêndios de 2024 são como as geadas de 2021, mas com anabolizantes.”

  • O impacto pode durar até o ano que vem, já que os incêndios afetaram parte da cana que estava brotando. Nesses casos, o calor danifica gravemente as raízes, o que significa que os produtores provavelmente terão que replantar ou enfrentar uma colheita menor na próxima safra.

(Fonte: Bloomberg Línea)

O que mais preciso saber sobre as empresas do agro?

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(Fonte: Diversos canais)

Leandro Andrade Conta Como a Sucessão Familiar Moldou Sua Trajetória no Mundo da Pecuária

🎙️ Vamos falar de sucessão familiar?  

No episódio de hoje do Agro Sucessão, Leandro Andrade, de 23 anos, compartilha sua jornada no mercado pecuário. Nascido em Iporá e criado na fazenda, Leandro desenvolveu uma profunda conexão com a vida no campo desde a infância, lidando com gado e andando a cavalo.

Conheça um pouco mais do Leandro, um jovem pecuarista e pisteiro na GC Olho d’Água Leilões

  • A história de Leandro começou com seu avô, que iniciou na pecuária em Caiapó, comprando a primeira bezerra e construindo um legado passado para o pai e tio de Leandro.

  • Em 2015, a família Andrade mudou-se para Iporá e entrou no mundo dos leilões. O pai de Leandro trabalhou cinco anos em uma empresa do setor antes de fundar a GC Olho d’Água Leilões, agora referência regional.

  • Leandro assumiu responsabilidades em 2019, quando seu pai, Carmo Ivaldo, lhe deu autonomia para administrar sua parte da fazenda, marcando o início de sua jornada como pecuarista.

  • Hoje, Leandro divide seu tempo entre ser pecuarista, catireiro e pisteiro nos leilões da GC Olho D’Água.

  • Neste episódio, Leandro compartilha como a sucessão familiar moldou sua trajetória, destacando a importância dos passos dos antecessores para o sucesso atual da família Andrade.

Inclusão de carnes na cesta básica pode aumentar IVA em 0,56%, indica Fazenda

🐂Pecuária 

  • O Ministério da Fazenda estima que as mudanças feitas pela Câmara dos Deputados no projeto de lei complementar (PLP) 68/2024 que regulamenta a Reforma Tributária podem aumentar a alíquota de referência em até 1,49%. Nesse cálculo, somente a inclusão das carnes na cesta básica, conforme o texto aprovado pelos deputados, pode adicionar 0,56% no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) – que na Reforma corresponde ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). 

  • A pasta divulgou nesta sexta, 23, uma nota técnica em que quantifica o impacto de cada uma das mudanças feitas pelos parlamentares no texto original encaminhado pelo poder Executivo. Recentemente, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a inclusão das carnes não teria impacto significativo.

(Fonte: Agro Estadão) 

  • Desde ontem os pequenos criadores podem comprar milho diretamente da Conab de forma online através do Balcão Digital. Trata-se de um serviço de acesso on-line aos estoques públicos destinado a pequenos criadores do país. Quem já possui cadastro no Programa poderá comprar o milho diretamente do celular ou do computador. 

  • “O Balcão Digital é mais uma forma de acesso aos estoques públicos que estamos disponibilizando para os pequenos criadores do país. É um sistema que vai melhorar os atendimentos e possibilitar economia para aqueles que utilizam o ProVB, considerando que poderão ir à Conab somente para retirar o produto adquirido. Vale reforçar que esta é apenas mais uma forma de se comprar milho pelo Programa. Os atendimentos presenciais não deixarão de existir”, explica o superintendente de Abastecimento Social, Janderson Maués.

(Fonte: MDA)

O que mais preciso saber sobre a pecuária?

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  • Pequenos criadores podem comprar milho da Conab de forma online, através do Balcão Digital. +

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  • Governo de MG assina convênio para criação de sistema de gestão agropecuária. +

(Fonte: Diversos canais)

Segundo Conab, falta de chuvas e elevada amplitude térmica favorecem cultivos de segunda safra

🌱 Agricultura 

  • Nas primeiras semanas de agosto, a falta de chuvas e a elevação das amplitudes térmicas predominaram na maior parte do país, favorecendo a maturação e a colheita dos cultivos de segunda safra. Na região Sul, principal produtora de cereais de inverno, a condição de tempo estável, intercalada por períodos de pouca chuva, beneficiou os cultivos de inverno. Essa informação consta no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A publicação aponta as condições agroclimáticas e de imagens de satélite atualizadas dos cultivos de verão/inverno da safra 2023/2024. 

  • De acordo com o Boletim, na faixa Leste da região Nordeste, em partes da região Sul, e também dos estados de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, houve chuvas com baixos e médios volumes acumulados, que beneficiaram os cultivos de inverno e os de terceira safra. Além disso, a redução das temperaturas favoreceu o desenvolvimento da maior parte das lavouras de trigo. No entanto, a ocorrência de geada pode ter danificado algumas lavouras em floração no Paraná. A falta de chuvas também pode ter afetado parte dos plantios em estágio de enchimento de grãos no norte paranaense.

(Fonte: Conab)  

  • O cultivo de banana, uma das frutas mais consumidas no mundo, enfrenta uma ameaça global devido ao avanço de um fungo devastador, conhecido como Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc), particularmente da raça 4 Tropical (TR4). Responsável pela doença chamada “Mal do Panamá”, o fungo ataca o sistema vascular das bananeiras bloqueando o transporte de água e nutrientes da raiz para o resto da planta. Este patógeno afeta principalmente a variedade Cavendish, que representa cerca de 95% da consumo mundial da fruta. 

  • Diferente de outras pragas, o TR4 é altamente resistente a fungicidas e pode sobreviver no solo por décadas, mesmo na ausência de bananeiras. Isso significa que uma vez que o solo é contaminado, ele se torna praticamente inutilizável para o cultivo de bananas. O avanço do TR4 tem causado preocupação nas diversas regiões produtoras, incluindo a Ásia, África, América Latina e Caribe.

(Fontes: Agro em Campo)

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  • Safra de milho da UE deve diminuir em 2024 com seca na Romênia. +

(Fonte: Diversos canais)

B3 encerra a segunda-feira com ganhos, impulsionada pela alta do petróleo

💵 Diário Econômico

Mercado Externo

  • Nos EUA as bolsas fecharam mistas, com o risco geopolítico deixando o mercado temeroso, e ofuscando as falas da presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, que endossou a visão de Powell a respeito do momento de afrouxar a política monetária. O Dow Jones teve alta de 0,16%, o S&P500 recuou 0,32% e o Nasdaq caiu 0,85%. 

  • Na Europa, as bolsas fecharam com desempenhos distintos, após dado de sentimento empresarial na Alemanha e tensões no Oriente Médio dosarem o otimismo com a perspectivas de cortes de juros nos EUA. A bolsa de Frankfurt teve queda de 0,06% e a de Paris subiu 0,18%. 

  • Na Ásia, as bolsas encerraram sem vetor único, enquanto investidores contrapuseram perspectivas de cortes de juros nos EUA com tensões no Oriente Médio, após ataques mútuos entre Israel e o Hezbollah no final de semana. O Xangai teve alta de 0,04%, o Kospi recuou 0,14% em Seul e o Nikkei caiu 0,66%. 

Mercado Interno

  • Por aqui, a bolsa encerrou com ganhos, impulsionada pela alta dos preços do petróleo, que combinou o risco de escalada das tensões no Oriente Médio com a interrupção da produção na Líbia, elevando as preocupações sobre um choque de oferta sobre o produto. 

  • A alta da commoditiy elevou a recomendação de compra pelo Morgan Stanley aos papéis da Petrobras, levando o Ibovespa a alta de 0,94% na sessão. O ganho de ritmo do petróleo também afetou o câmbio, com o dólar reduzindo o avanço ante o real, embora a divisa americana ainda tenha encerrado em alta, cotada a R$ 5,50/US$ (0,27%), em alinhamento à alta do risco geopolítico. 

  • Os juros futuros se firmaram em queda e tocaram as mínimas na segunda etapa, com o alívio do câmbio e expectativas de um IPCA-15 benigno hoje. A informação de que o presidente Lula teria chamado o diretor Gabriel Galípolo (BCB), para uma reunião também mexeu com os DIs, aumentando a expectativa em torno da indicação do nome para assumir a presidência do BC em 2025. 

(Fonte: Sicredi)

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É isso, tchau brigado!

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