Consumo interno anima mercado do boi gordo

04/03/2023 #19

Dentro de cada pessoa há uma força capaz de transformar o mundo. Não importa o quão devagar você vá, desde que sua meta esteja bem definida e você persista até alcançá-la”.

Desconhecido

Mais uma semana se inicia repleta de possibilidades. Que você possa aproveitar ao máximo as oportunidades deste novo período. Lembre-se, o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.

Com isso, vamos ao Resumo!

Mercado do boi gordo recupera estabilidade e vê com otimismo previsão de aumento no consumo interno

🐂Boi 

Será que agora vai? O mês tá começando mais calmo depois das reviravoltas do mercado do boi gordo. As cotações tão mais firme e está todo mundo com a esperança de que o consumo melhore. Mas o medo de ter boi demais ainda tá no ar.

  • Estabilidade do mercado: O mês inicia com estabilidade no mercado do boi gordo, após um período de turbulência. As cotações se estabilizaram na maior parte do país.

  • Expectativas e cotações: Há uma expectativa de aumento no consumo interno em março, mas ainda há preocupações com a grande oferta. No Paraná, as cotações se mantiveram firmes, com o boi gordo sendo cotado a R$ 228,0/@, uma valorização de 1,6% na semana. Na B3, os contratos começaram a subir após quedas intensas na semana anterior, com o contrato para maio de 2024 valorizando 1,21%, cotado a R$225,70/@.

  • Preços e programações de abate: No entanto, o preço previsto para o final do mês é menor que o preço atualmente negociado em São Paulo, com o vencimento para março de 2024 a R$227,85/@. As programações de abate permaneceram estáveis em todo o país, com uma média de 10 dias úteis. Em São Paulo, as escalas fecharam em 11 dias úteis, sem alterações em relação à sexta-feira anterior.

BGIH24: Com a movimentação de preços observada durante a última sexta-feira na B3, o vencimento mar/24 marcou um fundo no gráfico diário em R$ 225,25, mínima atingida em 29/02 e atual suporte de preços para o ativo. Para cima, o primeiro obstáculo para o BGIH24 se mantém nos R$ 229,50.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do boi?

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(Fonte: diversos canais)

Soja e farelo fecharam a sexta-feira com valorização em Chicago

🌱 Soja 

Eita que a soja e o farelo deram um salto bonito lá em Chicago na sexta-feira. A soja pra maio de 24 subiu 0,92% e fechou a R$11,51 o bushel. Já o farelo de soja valorizou 0,94% e terminou a R$332,30 a tonelada curta. Cruza o dedo aí!

  • Futuros de soja: Na sexta-feira, os futuros do grão de soja terminaram em alta em Chicago, refletindo a queda do Índice Dólar e a movimentação positiva do farelo de soja e do petróleo WTI.

  • Soja para maio de 2024: O contrato de soja para maio de 2024 avançou 0,92% e terminou o dia cotado a US$ 11,51 por bushel.

  • Farelo de soja: Os futuros do farelo de soja tiveram ganhos na última sexta-feira na CBOT. O contrato para maio de 2024 valorizou 0,94% e fechou a US$ 332,30 por tonelada curta.

ZSK24: Com a movimentação de preços observada durante a última sexta-feira em Chicago, o vencimento mai/24 marcou um fundo em US$ 11,2850, mínima atingida em 29/02 e atual nível de suporte para o ativo. Para cima, o primeiro obstáculo permanece nos US$ 11,60.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado da soja?

  • Soja sobe em Chicago, mas ainda espera por cenário mais definido. +

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  • Variações climáticas impactam colheita da soja e plantio do milho segunda safra em Tocantins. +

  • Instituto ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP prevê quebra de 28% na safra de soja no estado. +

(Fonte: diversos canais)

Mercado de milho tem ganho tímido na B3, mas recua na CBOT. Dólar comercial futuro também recua

🌽 Milho

O milho deu uma subidinha marota na B3 na sexta-feira, mas lá nos EUA o danado caiu de novo. E o tal do dólar comercial futuro deu uma recuada e fechou a semana valendo R$ 4,967.

  • Futuros de milho na B3: Depois de várias quedas, os futuros de milho tiveram pequenos ganhos na B3 na última sexta-feira. Isso ocorreu devido a correções técnicas de alta. Os participantes estavam observando a colheita da safra de verão e o plantio/desenvolvimento da 2ª safra de milho no Brasil. O contrato de maio de 2024 fechou com um aumento de 0,11%, cotado a R$ 56,45 por saca.

  • Futuros de milho na CBOT: Na última sexta-feira, os futuros de milho caíram novamente na CBOT. Isso se deve ao cenário de oferta confortável de milho nos EUA e no mundo, à menor competitividade do milho norte-americano e à forte desvalorização do trigo em Chicago. O contrato de milho para maio de 2024 caiu 1,11%, fechando a sessão a US$ 4,25 por bushel.

  • Dólar comercial futuro: O dólar comercial futuro caiu 0,33% e terminou o último pregão da semana na B3 cotado a R$ 4,967.

CCMK24: Sem mudanças dentro do contexto técnico/gráfico, o vencimento mai/24 manteve-se cotado na casa dos R$ 56,00 durante a última sexta-feira na B3. A única referência de suporte no curto prazo está na mínima atingida em 29/02 a R$ 55,11 e, para cima, o ativo pode encontrar um primeiro obstáculo na região dos R$ 58,86, caso volte a se valorizar.

(Fonte: Agrifatto)

O que mais preciso saber sobre o mercado do milho?

  • Clima, estoques e baixa liquidez pressionam cotações do milho. +

  • Milho apresenta tendência de queda na B3, indica consultoria. +

  • Governo mexicano proíbe importação de milho dos EUA por 'ameaça à saúde' da população. +

  • Avanço do plantio da safrinha mudou rumo do mercado e derrubou preços do milho no Brasil, diz analista. +

  • Governo quer conter volume de recursos do Proagro em 2025. +

(Fonte: diversos canais)

Previsão semanal dos analistas

💵 Diário Econômico

Boi Gordo

  • No curto prazo, o período de quaresma, quando o consumo de carne vermelha é reduzido, deve manter a demanda interna enfraquecida até o final de março, o que tende a manter os preços da arroba bovina em queda.

  • Movimentos de correção técnica podem dar algum alívio e interromper a trajetória de recuo dos preços no médio prazo, ainda que de forma temporária.

  • Para o longo prazo, é necessário que a dinâmica dos mercados mude de maneira mais firme, tanto no campo da oferta quanto da demanda, para que haja mais clareza quanto ao direcionamento dos preços.

  • Assim, para o pecuarista que deseja comercializar sua criação apenas no futuro, pode ser vantajoso aproveitar eventuais movimentos de alta para estruturar posições de hedge contra as incertezas, adquirindo opções de vendas (put) e assegurando um preço mínimo para a arroba.

Soja

  • No curto e médio prazo, pressão de excesso de oferta (o avanço da colheita no Brasil, clima favorável para a lavoura da Argentina, estoques ainda cheios nos EUA) e demanda vacilante da China continuarão mantendo pressão baixista para os preços da soja.

  • Relatório de oferta e demanda do USDA, a ser publicado na sexta-feira (08) pode trazer volatilidade adicional ao longo desta semana.

  • No longo prazo, perspectiva de estoques globais maiores que na safra anterior segue direcionando a tendência de declínio para os preços.

  • Nesse contexto, continuamos vendo como adequado que o produtor aproveite eventuais movimentos de altas no curto prazo para se proteger de quedas futuras contratando proteção através de compra de opções de venda (put), já que apesar da desvalorização recentes, os preços da soja ainda se encontram em patamar historicamente vantajoso.

  • Para o produtor que pode vender sua produção no momento atual, movimentos de altas pontuais podem ser aproveitados para assegurar preços atrativos diante da perspectiva de queda para o longo prazo.

Milho

  • O avanço da colheita no Brasil e clima favorável para as lavouras da Argentina devem manter os preços pressionados no curto prazo, tanto na CBOT quanto na B3.

  • Relatório de oferta e demanda do USDA, a ser divulgado na sexta-feira (08), por aumentar a volatilidade nos mercados ao longo desta semana.

  • Ainda que o USDA faça reduções em suas projeções para as safras 2023/24, o cenário de oferta abundante do cereal globalmente deve continuar prevalecendo, o que tende a manter o viés de queda para os preços.

  • No mercado físico, o aumento de oferta com o avanço da colheita da 1ª safra continua estimulando o recuo nas cotações.

  • Nesse contexto, para o produtor que deseja reter o seu produto por mais tempo para vendê-lo à frente, o ideal é se proteger de queda futura dos preços por meio do uso de instrumentos de hedge, como, por exemplo, a compra de uma opção de venda (put).

  • Para o consumidor do cereal, o momento pode ser favorável para antecipar compras a um preço vantajoso e de se proteger de eventuais correções altistas do preço no longo prazo, caso o cenário de oferta abundante seja alterado por conta de perspectivas de La Niña a partir do segundo semestre deste ano e de redução de área de cultivo nos EUA, adquirindo proteção financeira contra a alta através de opção de compra (call).

Tendências:

  • Dólar: Alta

  • Juros: Alta

  • Ibovespa: Queda

(Fonte: Banco do Brasil)

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É isso, tchau brigado!

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