Clima na B3 para o mercado da carne é de otimismo
Quem não anda muito otimista são os pecuaristas devido à dificuldade para conseguir preços favoráveis

“A única forma de fazer um bom trabalho é amar aquilo que você faz. Se você ainda não descobriu o que é, continue procurando. Não se acomode. Da mesma forma que acontece com as coisas do coração, você vai saber quando encontrar”.
A paixão pelo que fazemos é um motor poderoso para a excelência.
Com isso, vamos ao Resumo!
Joesley e Wesley Batista estão de volta ao conselho da JBS
🧑💼 Empresas do Agro
Em comunicado divulgado ontem à noite pela JBS, a líder global em proteína animal confirmou que os irmãos Joesley e Wesley Batista estão de volta ao conselho de administração da empresa. Eles estavam afastados desde 2017 após delação de Joesley que abalou a política nacional. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a companhia protocolou na SEC um novo pedido para realizar a dupla listagem de suas ações nas bolsas de Nova York e na B3.
(Fonte: Infomoney)
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(Fonte: Diversos canais)
Mercado opera otimista na B3 enquanto pecuaristas enfrentam dificuldades. Entenda o cenário
🐂Boi
Os preços do boi gordo estão enfrentando dificuldades para se manter estáveis em quase todo o Brasil. Goiás foi o estado mais afetado, com uma queda de 1% no preço diário, com o boi gordo sendo vendido em média por R$ 212,00 por arroba.
Apesar disso, na B3 o clima é de otimismo. Os contratos tiveram aumentos, com o contrato para abril/24 fechando o dia a R$ 229,55 por arroba, um aumento de 0,33% em relação ao dia anterior.
As exportações de carne bovina estão indo bem. As remessas da terceira semana do mês foram surpreendentemente altas, atingindo 55,27 mil toneladas. A média diária de embarques alcançou 11,05 mil toneladas, com aumento de 62,26% em relação à semana anterior. A estimativa para o mês foi ajustada para 170 mil toneladas.
BGIH24: Com 1.494 contratos negociados nesta terça-feira na B3, o vencimento mai/24 registrou mais um dia de alta e fechou o pregão regular de 26/03 cotado em R$ 229,00/@. Caso o ativo ultrapasse os R$ 230,70, o próximo obstáculo para cima estará nos R$ 233,90. Para baixo, o BGIK24 pode encontrar um primeiro suporte de preços na região dos R$ 226,30.
(Fonte: Agrifatto)
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Hora de colher os lucros
🌱 Soja
A Bolsa de Chicago (CBOT) operou na terça-feira com movimentação de vendas após as altas expressivas do dia anterior, o que resultou na queda dos preços. O contrato de maio de 2024 (ZSK24) terminou o dia a US$11,92 por bushel, uma queda de 0,85% em relação ao dia anterior.
O movimento de venda alcançou todo o complexo de soja, resultando em perdas. O contrato de maio de 2024 (ZMK24) caiu 0,56% e fechou o dia valendo US$339,80 por tonelada curta. Em resumo, foi um dia de realização de lucros na CBOT.
ZSK24: A correção do pregão de terça-feira mantém o ativo oscilando dentro dos limites estabelecidos na sessão anterior. Os alvos na banda superior são US$12,05/bu e US$12,12/bu, na banda inferior o primeiro suporte é US$11,91/bu e US$11,84/bu.
(Fonte: Agrifatto)
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Otimismo com a safra faz preço do milho cair
🌽 Milho
A previsão de clima favorável até meados de abril resultou em queda significativa no preço do milho na B3. O cenário internacional também influenciou a queda. Na terça-feira, o contrato de maio de 2024 (CCMK24) fechou o dia em R$59,92 por saca, queda de 2,22% em relação ao dia anterior.
A Bolsa de Chicago (CBOT) também operou com perdas para o milho, influenciada pela forte queda no preço do trigo e pelas boas perspectivas da safra sul-americana. O contrato de maio de 2024 (CZ24) caiu 1,22%, fechando o dia a US$4,33 por bushel.
Em dia com pouca movimentação, o dólar futuro (DOLJ24) valorizou 0,05%, fechando a R$4,977.
CCMK24: A correção no pregão de terça-feira levou o milho a romper o primeiro suporte de R$60,33/sc e a média de 20 períodos indicada agora em R$60,26/sc qu tem inclinação positiva. Os próximos alvos na parte inferior são R$59,22/sc e R$58,61/sc, já na banda superior a primeira resistência é nos R$61,01 e R$62,19/sc.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Investidores operam em compasso de espera pelo índice PCE na próxima sexta-feira
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
Os mercados internacionais estão operando de maneira cautelosa e limitada, pois não há grandes eventos capazes de influenciar fortemente as decisões dos investidores. As taxas dos treasuries estão estáveis, enquanto os investidores processam as recentes decisões do FED. Todos aguardam a divulgação do PCE, prevista para a próxima sexta-feira – dia que será feriado tanto nos EUA quanto no Brasil.
Movimentação cautelosa e volatilidade deve ser o mote da sessão, com dólar ligeiramente mais forte contra praticamente todas as divisas, bolsas em queda realizando parte dos lucros acumulados ao longo das últimas semanas e yields com viés de alta.
Projeções
Taxa dos Treasuries: Alta marginal
Bolsas: Queda
Commodities: Queda
Mercado Interno
Agentes avaliam os números do emprego formal do Caged, com o comportamento do mercado de trabalho ganhando peso diante das sinalizações do Copom. Caso os dados sigam fortalecidos, será mais um fator que corrobora a comunicação mais cautelosa do Banco Central na condução dos próximos passos do ciclo de queda da Selic.
Como o mercado prevê uma Selic acima de 9,5%, as informações mais recentes não devem alterar muito este cenário. A aceleração do corte de juros permanece descartada.
Neste cenário o Ibovespa pode sofrer desvalorização, em sintonia com a queda das commodities; o fortalecimento do dólar frente ao real; e com a Selic bem ajustada após as recentes sinalizações do Copom.
Projeções
Dólar: Alta
Juros: Alta
Ibovespa: Queda
(Fonte: Banco do Brasil)

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