B3 registra valorização do boi gordo
12/03/2024 #25

“O bem-estar é alcançado por pequenos passos, e isso não é pouca coisa”.
Por meio de pequenas ações e mudanças positivas introduzidas no cotidiano podemos construir uma condição de bem-estar. Embora esses passos possam parecer pequenos ou sem importância, quando somados se tornam em algo realmente significativo.
Com isso, vamos ao Resumo!
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Mercado da arroba assiste queda de braço entre indústria da carne e pecuaristas
🐂Boi
A indústria está apertando no preço do boi, mas os fazendeiros estão resistindo. No Pará, a arroba subiu por causa das chuvas. A melhor notícia é que as vendas para fora estão indo muito bem em março.
Mercado Físico: As indústrias pressionam os valores da arroba e compram de forma cautelosa. Os pecuaristas resistem e mantêm os preços, formando uma “queda de braço” entre ambas as partes. Os preços ficaram estáveis na maior parte do país.
Pará: Valorização na cotação da arroba de 1,4%, precificada em R$209,50/@. Isso é consequência das tempestades e enchentes que dificultaram o escoamento do gado terminado.
B3: Dia de altas valorizações para todos os contratos. O vencimento para mar/24 ficou em R$233,85/@, um incremento de 1,81%.
Exportações de Março: Início positivo para as exportações de carne bovina in natura. Nos primeiros 6 dias úteis do mês, foram enviadas 50,61 mil toneladas. Esse volume é recorde para uma primeira semana de março e corresponde a 29% da projeção de 175 mil toneladas para o mês.
BGIH24: Apresentando um forte movimento de alta nesta segunda-feira na B3, o vencimento mar/24 fez um pivot de alta (primeiro ziguezague ascendente que dá início a tendência) no gráfico diário e fechou o pregão regular de 11/03 cotado em R$ 234,20/@. Para cima, o próximo patamar de objetivo está na região dos R$ 236,80 e, caso volte a recuar, o suporte de preços está no fundo de 08/03 a R$ 227,30.
(Fonte: Agrifatto)
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(Fonte: Diversos canais)
Grão de soja recua na CBOT após ganhos; queda nas inspeções de embarques e avanço da colheita no Brasil contribuem para a desvalorização
🌱 Soja
A soja que estava subindo lá em Chicago, agora deu uma escorregada. Tudo porque diminuíram a inspeção de embarque dos EUA, porque a colheita aqui no Brasil está a todo vapor e também por causa do farelo de soja que perdeu valor. Tomara que melhore logo!
Ganhos e Perdas: Após ganhos na última quinta e sexta-feira em Chicago, os futuros do grão de soja recuaram no início da semana na CBOT.
Relatório do USDA: O USDA reportou uma queda nos dados de inspeções para embarques da oleaginosa norte-americana no comparativo semanal, totalizando 706 mil toneladas até 07/mar.
Colheita de Soja no Brasil: O avanço da colheita de soja no Brasil contribuiu para a baixa das cotações.
Desvalorização do Farelo de Soja: A desvalorização dos futuros do farelo também contribuiu para a baixa das cotações. Contrato mai/24 (ZSK24) oscilou -0,40% e finalizou a sessão regular de 11/03 cotado em US$ 11,79/bu.
Futuros do Farelo de Soja: Quedas superiores a 1% foram observadas para os futuros do farelo de soja nesta segunda-feira na CBOT. Contrato mai/24 (ZMK24) retrocedeu 1,23% e acabou precificado em US$ 337,20 / tonelada curta.
ZSK24: Apesar do pequeno recuo observado para o vencimento mai/24 nesta segunda-feira (11) em Chicago, o mesmo continua acima da média móvel aritmética de 20 períodos no gráfico diário e, graficamente, o ativo tende a seguir em busca da região dos US$ 12,00/bu. Para baixo, o suporte de preços permanece no fundo de 06/03 a US$ 11,4025.
(Fonte: Agrifatto)
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Contratos de milho avançam na B3 e CBOT com previsões de clima quente e seco
🌽 Milho
Segunda-feira abençoada para quem vende milho: O preço subiu bastante na B3 e em Chicago, por causa do tempo quente e seco. E o dólar deu uma recuada na B3.
B3: Ganhos nos vencimentos mais distantes do cereal na segunda-feira.
Alta acompanhando a CBOT e previsões de clima com pouca chuva e onda de calor nos próximos 10 dias. Contrato mai/24 (CCMK24) avançou 2,24% e fechou o after market de 11/03 cotado em R$ 61,99/sc.
Dólar comercial futuro (DOLJ24) recuou 0,12% e encerrou o pregão de segunda-feira cotado em R$ 4,986.
Chicago: Futuros de milho ampliaram a sequência de altas diárias no início da semana. Valorização acompanhando a do trigo na CBOT e previsões de um clima quente e seco sobre regiões produtoras de milho 2ª safra no Brasil. Contrato mai/24 variou +0,45% e terminou a sessão diurna de 2ª feira (11) cotado em US$ 4,42/bu.
CCMK24: Voltando a avançar nesta segunda-feira na B3 e fechando acima da média móvel aritmética de 20 dias, o vencimento mai/24 já acumula mais de R$ 6,00/sc de alta desde a mínima atingida pelo contrato em 29/02 a R$ 55,11. Para cima, o ativo pode encontrar um primeiro obstáculo na região entre R$ 63,47 – R$ 64,00 e, caso volte a recuar, o suporte de preços permanece na região dos R$ 58,37.
(Fonte: Agrifatto)
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CPI dos EUA toma quase toda a atenção do dia e deve gerar volatilidade
💵 Diário Econômico
Mercado Externo
No exterior, o dia mais esperado da semana chegou, com os investidores ansiosos pela divulgação do CPI dos EUA, às 9h30. Bolsas europeias e futuros americanos abriram em leve alta, com FTSE (Reino Unido) em destaque depois da alta da taxa de desemprego e da desaceleração dos salários favorecer um cenário de antecipação de cortes de juros pelo BoE.
A perspectiva indica aceleração do índice cheio tanto no mensal quanto no anual, enquanto o núcleo anual, que exclui alimentos e energia, pode recuar de 3,9% para 3,7%. Apesar do Fed estar mais preocupado com o núcleo do CPI, a aceleração do índice cheio deve gerar um desconforto nos agentes de mercado, o que não deve favorecer uma consolidação das apostas de cortes de juros começando em junho, embora ainda permaneçam majoritárias.
Neste sentido, esperamos que a curva de treasuries apresente volatilidade ao longo da sessão, mas que termine o dia em alta leve ou moderada, revertendo o movimento ligeiramente negativo da abertura. O leilão de T-notes de 10 anos aguardado para às 14h também deve ser um ponto de atenção, pois uma demanda abaixo da média recente pode trazer pressão altista para a parte longa da curva americana.
Apesar da perspectiva de alta para as taxas dos treasuries, a intensidade não deve atrapalhar o desempenho das bolsas, mas pode dar folego para o dólar ao longo do dia.
Tendências
Taxa dos Treasuries: Alta
Bolsas: Alta
Commodities: Queda
Mercado Interno
Os ativos locais devem seguir atentos ao panorama global, com os investidores observando a divulgação do CPI nos EUA, sendo o dado mais relevante da semana, no intuito de calibrarem suas apostas em relação ao início do ciclo de cortes de juros pelo Fed.
No front interno, seguem as negociações em torno de temas que envolvem a pauta fiscal, tais como o debate sobre a questão da manutenção da política da redução da contribuição previdenciária para os municípios e o programa de benefícios tributários ao setor de eventos – Perse numa versão mais enxuta. No mais, ruídos políticos no que tange as diretrizes da política econômica seguem no radar dos investidores.
No dia, o principal dado de inflação ao consumidor (IPCA) tem relevância para o alinhamento dos agentes quanto às apostas da taxa básica de juros terminal no processo de flexibilização monetária, o que deve influenciar o movimento da ETTJ, em conjunto com o viés das taxas dos treasuries. No entanto, cabe ressaltar que já foi precificado pelos investidores uma aceleração do resultado do indicador na passagem mensal, em meio a fatores sazonais.
Assim, esperamos que o Ibovespa se desvalorize, pressionada por ruídos domésticos e inflação elevada, apesar do viés positivo das bolsas americanas; o dólar deve operar valorizado perante ao real, acompanhando o ambiente externo; e a curva de juros tende a seguir entre margens estreitas na maioria dos prazos, apontando ligeiro movimento de alta, assim como as taxas dos treasuries e a alta do dólar.
Tendências
Dólar: Alta
Juros: Alta
Ibovespa: Queda
(Fonte: Banco do Brasil)

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